Dia Internacional da Tolerância

Hoje, aqui e lá fora, apregoa-se mas não se dá o exemplo. Mais aqui do que lá…

Campanha Todos Diferentes, Todos Iguais
Hoje, dia 16 de Novembro, pelas 17h00, no auditório da delegação Regional do IPJ de Lisboa, o Ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, acompanhado do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Laurentino Dias, e da Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Monizà, preside à cerimónia de lançamento da campanha Todos Diferentes, Todos Iguais.
Trata-se de uma campanha internacional, no âmbito do Conselho da Europa, que em Portugal é lançada no Dia Internacional da Tolerância e cuja responsabilidade de promoção e desenvolvimento está a cargo do Instituto Português da Juventude (IPJ).

Esta campanha, promovida durante os anos de 2006 e 2007, é executada na generalidade dos 46 estados-membros do Conselho da Europa, visando a sensibilização pública para a integração e participação social, o respeito pela tolerância e compreensão mútua e a promoção da igualdade.
Em Portugal, pretende-se que esta campanha possa chegar a um maior número de jovens, sensibilizando-os para a necessidade de construção de uma sociedade inclusiva com respeito pela tolerância e pelos Direitos Humanos.

Simultaneamente, será lançado – numa edição conjunta do Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas e da Comissão Nacional da UNESCO – um livro intitulado «A Tolerância». Trata-se de uma colectânea de textos do autor Zaghloul Morsy que nos permite conhecer melhor e aprofundar a problemática da tolerância ou dos seus contrários, a intolerância.

Dia Nacional do Mar

Comemora-se hoje, em Portugal, o Dia Nacional do Mar.
A não perder algumas das actividades a desenvolver no âmbito das comemorações deste dia.
Saiba mais aqui.

VOZES DO MAR

Quando o sol vai caindo sobre as águas
Num nervoso delíquio d’oiro intenso,
Donde vem essa voz cheia de mágoas
Com que falas à terra, ó mar imenso?…

Tu falas de festins, e cavalgadas
De cavaleiros errantes ao luar?
Falas de caravelas encantadas
Que dormem em teu seio a soluçar?

Tens cantos d’epopeias? Tens anseios
D’amarguras? Tu tens também receios,
Ó mar cheio de esperança e majestade?!

Donde vem essa voz, ó mar amigo?…
… Talvez a voz do Portugal antigo,
Chamando por Camões numa saudade!

Florbela Espanca
Poesia Completa
Lisboa, Publicações Dom Quixote, 2000