STOP ao Cancro do Cólo do Útero

Foi por correio electrónico que tivemos conhecimento da petição para que o cancro do colo do útero venha a ser discutido no parlamento europeu. O objectivo é que os rastreios sejam uma realidade em todos os países, nomeadamente em Portugal.

Segundo informação veículada pelo Dr. Daniel Pereira da Silva, director do serviço de Ginecologia do Instituto Português de Oncologia de Coimbra, este tipo de rastreio, em Portugal, só existe na região centro.
«Todos os anos 50.000 mulheres são diagnosticadas e 25.000 morrem devido a cancro do cólo do útero. A existência de programas eficazes de prevenção podem prevenir a grande maioria destes casos.

Apoio a Petição STOP ao Cancro do Cólo do Útero, e chamo a atenção do Parlamento Europeu, da Comissão Europeia e de todos os Governos Nacionais da Europa para implementarem programas de rastreio organizados contra o cancro do cólo do útero que providenciarão uma proteção mais eficaz contra o cancro do cólo do útero em todas as mulheres da Europa.»
Uma petição da responsabilidade da Associação Europeia do Cancro do Cólo do Útero (ECCA) com o apoio da União Internacional Contra o Cancro (UICC) e que já subscrevemos.

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Cozinhas quase de luxo!!!…

Será hoje, logo depois do Jornal da Noite (SIC), que irá para o ar a Reportagem Especial, uma reportagem de Joana Latino e Odacir Júnior, com edição de imagem de Marco Carrasqueira.
Já dei uma espreitadela ao que logo à noite poderá ser visto na íntegra e que dá ênfase às “cozinhas de luxo”. Ali poderemos ver uma cozinha de 5 estrelas, com um chef de 3, mas onde as boas práticas de higiene, como se poderá constatar, deixam muito a desejar.
Enquanto se labora, há uma jornalista que se passeia, sem qualquer tipo de protecção, pela “cozinha de luxo”. A ela e aos entrevistados, cozinheiros, digo chefs, e ajudantes de cozinha, só falta, em algumas ocasiões, sentarem-se em cima das bancadas de trabalho. Naquela cozinha, onde há bancadas diferenciadas para a preparação de carnes, pescado e hortofrutícolas, ninguém tem o cabelo protegido por uma touca ou rede.
Nós por cá, para a realização de uma acção de fiscalização ou de uma simples colheita de amostra de água de consumo humano, numa cozinha colectiva, ainda que fora das horas de laboração, usamos: sobrebotas, bata, touca e luvas. Para além de tudo o resto, ainda há que dar o exemplo.
«Jantar num restaurante onde os pratos são confeccionados por um cozinheiro com 3 estrelas Michelin – a classificação máxima para a profissão de Chef – é uma extravagância. Mas depois de 8 pratos, 2 deles entradas, e outro par de sobremesas, acabou por ser servido mais de 1 kg de comida. E durante as quase 5 horas de viagem, descobrem-se sabores e combinações que nos transportam para um outro universo, o das cozinhas de luxo, de onde se sai de facto de barriga cheia.

A SIC passou 3 dias na cozinha do Hotel Vila Joya, na algarvia praia da Galé, e descobriu que montar um espectáculo culinário é tão complexo como organizar a tournée de uma banda pop, ou escolher os actores para uma produção “hollywoodesca”. Porque os ingredientes das receitas são sujeitos a um “casting” rigoroso e os Chef’s revelam-se ícones desta nova cultura em que os famosos podem ser homens e mulheres de avental e colher na mão. As estrelas são por isso as raras trufas, ou as vulgares cenouras, a apresentação dos pratos, ou quem escolhe a loiça, quem degusta os menus e quem os cozinha.»