Centros de Saúde: com Plano de Emergência

O post de hoje foi induzido, à semelhança de outros, pelo colega, Técnico de Saúde Ambiental, Duarte D’Oliveira, do Jornal de Saúde Ambiental e pela mensagem ali colocada a propósito dos Centros de Saúde: sem Plano de Emergência.
Segundo o colega, “(…) serão poucos os Centros de Saúde – Sede e/ou Extensões – que terão Plano de Emergência. E, ainda menos, as unidades de saúde onde se terão realizado simulacros para se avaliar a eficiência dos planos de emergência existentes.”
Concordo!
No entanto, nós por cá, depois de termos elaborado, em 2001, o Plano de Emergência Interno (PEI) para uma das extensões do Centro de Saúde onde trabalhamos, temos vindo a promover, desde então e com a colaboração dos alunos estagiários do curso de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, a elaboração dos PEI para cada uma das restantes unidades. Neste momento está tudo feito.
Aliado à necessidade de realização de simulacros, há outras actividades igualmente importantes e que não podem, obviamente, ser descuradas.
Refiro-me, por exemplo, à verificação periódica dos meios de primeira intervenção, que promovemos, intercalada com a manutenção efectuada por empresa especializada, como forma de garantir que, em caso de emergência, todos os equipamentos se encontram operacionais.

Esta é uma prática que desenvolvemos e que aconselhamos a todos os Técnicos de Saúde Ambiental, sendo eles, ou não, Técnicos Superiores de Segurança e Higiene no Trabalho, na medida em que esta competência técnica lhes está reconhecida no Decreto-Lei n.º 117/95 de 30 de Maio, no âmbito da Saúde Ocupacional (a participação em acções de vigilância e controlo do ambiente e segurança dos locais de trabalho).

Nas fotografias, Raquel Mendes e Vânia Gregório a inspecionarem um carretel de parede basculante e um vaso extintor, respectivamente. Estas actividades, este ano, foram igualmente desenvolvidas pelas alunas estagiárias Cátia Machacaz e Carla Nunes.

All at Once Community no concerto de Jack Johnson

Fantástico!
Só me resta dizer… FANTÁSTICO!…
Assim foi o concerto de Jack Johnson no passado dia 26 de Junho, em Lisboa.
O espectáculo, propriamente dito, começou com Mason Jennings e G. Love & Special Sauce, que tiveram a seu cargo a primeira parte do concerto.
Jack Johnson entrou em palco já perto das 22 horas com o tema Hope do álbum Sleep Through The Static.

aqui tinha feito referência às suas preocupações ambientais e isso voltou a ser notório no concerto. Além das mensagens que sistematicamente iam passando nos ecrãs colocados no palco e que momentos antes do início do concerto mostraram algumas actividades desenvolvidas pela Liga para Protecção da Natureza (LPN), Associação Nacional de conservação da Natureza (Quercus) e Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA), havia também, na plateia do Pavilhão Atlântico a tenda “Village Green” da All at Once Community onde, através do passaporte, se evidenciavam os actos desenvolvidos por cada um, tendentes à preservação do meio ambiente.

All at Once Community
Uma acção individual, multiplicada por milhões, gera mudança global.
Torna-te participativo na tua comunidade.
As acções simples produzem um impacto enorme.
Usa a tua voz para ajudar a construir uma política sustentável.
Escolhe o ambiente sempre que gastares dinheiro.

Como nota final, deixo uma mensagem ao meu colega e amigo Jörg do Glatteis. – Companheiro, o abraço enviado por SMS foi entregue.

Seminário “A Importância da Água”

A pedido, promovo aqui a divulgação do Seminário “A Importância da Água” (ver programa), que terá lugar no próximo dia 4 de Julho de 2008 no Auditório Municipal de Penela.
Do programa fazem parte as seguintes comunicações:
  • O Papel das Câmaras Municipais no Tratamento das Águas para Consumo Humano;
  • Análise Química da Água;
  • Análise do Decreto-lei n.º 306/2007 relativo ao regime da qualidade da água destinada ao consumo humano;
  • Aquecimento Global – Uma Realidade Presente; e
  • Hidroworld – Uma Gestão de Sucesso.
Os eventuais interessados deverão efectuar a sua inscrição até ao dia 2 de Julho (amanhã).

Relatório de Primavera 2008

Teve lugar, na manhã de hoje, dia 1 de Julho de 2008, pelas 11:00 horas, no Auditório da Escola Superior de Tecnologia da Saúde em Lisboa, a sessão de apresentação do Relatório de Primavera 2008, do Observatório Português dos Sistemas de Saúde, que este ano mereceu o nome de “Sistema de Saúde Português: Riscos e Incertezas” e de onde retiro uma passagem para reflexão, que pode ser lida no ponto 5. Os agrupamentos de centros de saúde.

«(…) antevê-se para esta unidade [Unidade de Cuidados na Comunidade] a exigência de respostas globais, integradas, articuladas e de grande complexidade, pelo que se recomenda a maior atenção na sua concepção e implementação,dotando-a do modelo organizacional, de recursos humanos e materiais compatíveis com os novos desafios que se colocam aos cuidados de saúde primários no âmbito da intervenção comunitária e das respostas de proximidade aos cidadãos, que se pretendem cada vez mais perto dos locais onde vivem e trabalham. O mesmo é exigível, também, para a Unidade de Saúde Pública (USP) pelo seu desígnio fundamental ao nível do planeamento em saúde para a área geodemografica.»

Para os eventuais interessados pela leitura dos relatórios anteriores, cliquem aqui.

EHS Portugal lança “OPA” ao Saúde Ambiental…

Hoje, no dia do primeiro aniversário da EHS Portugal: Environment, Health and Safety Portugal – Higiene, Segurança, Ambiente e HACCP, dou-vos a conhecer uma iniciativa daquele projecto, que decorreu ao longo do último mês.
Refiro-me a uma “OPA” nada hostil, lançada sobre o blogue Saúde Ambiental…
Reconheço que a oferta era realmente aliciante – como tudo o que tem vindo a ser promovido pela EHS Portugal – contudo, iria implicar uma disponibilidade para colaborar com o projecto, que, garantidamente deixarei de ter.
Foi esta a principal justificação que me levou a recusar a oferta por eles apresentada, mas que não podia, com a devida autorização dos seus promotores, deixar de aqui evidenciar e que só vem reconhecer o trabalho meritório que se tem vindo a desenvolver na divulgação da Saúde Ambiental e dos técnicos que somos.

À EHS Portugal os meus parabéns, tanto pelo trabalho desenvolvido como pelo seu primeiro aniversário e o desejo de felicidades para o projecto que ora se inicia sob a insígnia da EHS Brasil.