A Saúde Pública em “revolução”

 Apresento-vos em baixo a transcrição de parte do artigo publicado ontem no PUBLICO.PT e que apresentava como título “Novas Unidades de Saúde Pública arrancam este ano para dar resposta a estilos de vida locais” (ler artigo na íntegra). Há muito que está anunciada a mudança de paradigma da Saúde Pública… vamos ver se é desta! Por agora, Francisco George, Médico de Saúde Pública e Director-Geral da Saúde diz que “estas novas unidades vão revolucionar a saúde pública em Portugal”. Deixem-me aqui recordar-vos que estas novas Unidades de Saúde Pública são feitas pelas pessoas de sempre (eu não disse velhas!).

Vamos ver que revolução nos espera… para já passámos a ser “especialistas em saúde ambiental”.

As Unidades de Saúde Pública arrancam este ano nos recém-criados agrupamentos de centros de saúde e cada uma responderá a 150 mil utentes com acções que pela primeira vez serão adaptadas aos estilos de vida e populações locais, avançou Francisco George.

Estas unidades vão integrar especialistas, como médicos e enfermeiros, mas também especialistas em saúde ambiental, estatística e outras disciplinas.

Caberá a estes profissionais “gerir nesse território os programas de saúde” e tratar de saber como estão a decorrer programas como o de vacinação, combate à obesidade, prevenção da hipertensão ou diabetes, segundo o director-geral de Saúde.

Francisco George, que falava à Agência Lusa a propósito do primeiro Congresso de Saúde Pública, que decorre entre amanhã e quarta-feira em Lisboa, assegura que as reformas em curso irão “marcar para sempre” a saúde pública em Portugal e mudar “o seu paradigma”.

Um dos marcos dessa reforma é a criação das Unidades de Saúde Pública (USP), estruturas que irão funcionar em cada um dos 74 Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES).

A grande diferença surge porque “os serviços de saúde pública tinham como base o distrito (18 no Continente) e vão agora ficar coincidentes com os ACES, que podem abranger uma população que varia entre os 100 e os 150 mil habitantes”, explicou.

“De 18 distritos, passamos a ter 74 agrupamentos e, em cada um deles, uma unidade de saúde pública com vocação diferente”, que será coordenada pelo delegado de saúde, adiantou o Director-Geral da Saúde.

É neste “contexto reformista” que Francisco George espera “adaptar o serviço de saúde pública ao estilo de vida dos portugueses, aos seus comportamentos e estrutura etária”.

A recente publicação em Diário da República do Decreto-Lei que criou as USP não encerrou o processo de criação destas estruturas. O Director-Geral da Saúde não pretende que estas entrem em funcionamento ao mesmo tempo e espera contributos de especialistas para a sua organização.

Este debate integra, aliás, o primeiro Congresso Nacional de Saúde Público. Organizado pela DGS, Escola Nacional de Saúde Pública e Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), este é o primeiro congresso do género e o pioneirismo está a gerar “fortes expectativas” no plano da saúde pública, segundo Francisco George.

“Vamos analisar uma reforma que se iniciou há três anos e que agora termina, em termos legislativos”, disse.

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II Encontro de Profissionais de Gestão de Risco e Saúde Ocupacional em Estabelecimentos de Saúde

II Encontro de Profissionais de Gestão de Risco e Saúde Ocupacional em Estabelecimentos de SaúdeÀ semelhança do que já aconteceu em várias ocasiões, a colega Sílvia Silva, Técnica de Saúde Ambiental, fez-nos chegar informação alusiva a mais um evento.

Este evento, o II Encontro de Profissionais de Gestão de Risco e Saúde Ocupacional em Estabelecimentos de Saúde – Metodologias para Avaliação de Riscos é organizado pela APGRES (Associação Portuguesa de Gestão de Risco em estabelecimentos de Saúde) e que se realizará nos dias 28 e 29 de Maio de 2009, no Auditório do IPOPorto (sede da APGRES).

A APGRES (Associação Portuguesa de Gestão de Risco em estabelecimentos de Saúde) encontra-se a organizar o II Encontro de Profissionais de Gestão de Risco e Saúde Ocupacional em Estabelecimentos de Saúde que se realizará nos dias 28 e 29 de Maio de 2009, no Auditório do IPOPorto (sede da APGRES).

Trabalhámos de modo a disponibilizar a todos os interessados um Encontro de elevado nível de qualidade que corresponda aos objectivos e expectativas que definimos para este ano. Mas a chave do sucesso vai depender dos participantes e das suas experiências e contributos no Encontro.

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O Encontro tem participação gratuita no entanto necessita de inscrição (limite de inscrições: 200).

Para a participação nos cursos além da inscrição é necessário efectuar o pagamento no valor de 50€.

 Este encontro terá quatro sessões plenárias, a saber:

  • Riscos Emergentes – Metodologias de Avaliação;
  • A Gestão de Riscos em Estabelecimentos de Saúde;
  • Casos Práticos e Discussão; e
  • Gestão de Risco e Saúde Ocupacional.

A tarde do primeiro dia será preenchida com cinco Workshops paralelos (acima designados por cursos) sobre Metodologias de Avaliação de Riscos em Estabelecimentos de Saúde:

  • Avaliação Geral de Riscos – Estratégia SOBANE – Diagnóstico participativo e prevenção de riscos em estabelecimentos de saúde;
  • Avaliação Ergonómica de Riscos Movimentação Manual de Cargas;
  • Avaliação de Risco de Incêndio;
  • Avaliação de Riscos Psicossociais – Método WONT (Work & Organization Network); e
  • Avaliação de Riscos Clínicos.