As radiações UV, a praia e a inconsciência dos Portugueses

No fim-de-semana passado fui, pela primeira vez este ano, à praia.

Regra geral, nestas ocasiões, levanto-me bem cedo para, por um lado, evitar as filas intermináveis na travessia do rio Tejo e, por outro, poder usufruir da praia o tempo desejado sem que para isso esteja exposto às radiações UV nas horas de maior perigo.

Se penso em mim, muito mais penso naqueles que me acompanham, em especial os descendentes, André e Mariana de 6 e 2 anos respectivamente. Os cremes que usamos nunca estão abaixo do factor 50 de protecção e para os mais novos optamos sempre pelo factor 90. Alguns dirão que é exagero, eu digo que é precaução.

Normalmente abandonamos a praia por volta das 11 horas. Este fim-de-semana “esticámo-nos” e já passava das 11h30m quando regressámos a casa.

No trajecto que fizemos desde o areal até ao carro, várias foram as famílias que encontrámos em sentido inverso. Estavam a chegar à praia à hora em que supostamente deveriam ir embora. Algumas destas famílias, além da característica mala térmica (não sei se com ou sem o garrafão de cinco litros), levavam também pelas mãos, crianças de tenra idade. Fiquei indignado!

Será que a informação que alude aos riscos da exposição solar e às radiações UV não lhes chegou? Não!… Eu diria que são, simplesmente, inconscientes.