Fomos Limpar Portugal

Foi ontem que alguns portugueses saíram à rua para Limpar Portugal.

Nós, um pouco antes da hora normal para um sábado, acordávamos. Ao levantar-me olhei pela janela. Lá fora chovia.

Munido de fato oleado, luvas, capacete, máscara e uma mochila pejada de comida, pus-me ao caminho. O encontra havia sido marcado entre as 9h00m e 9h30m e findo o tempo de espera, os voluntários para a limpeza da freguesia não haviam chegado aos 40. Terá sido a chuva a causadora de alguma desmobilização? Enfim!…
Ainda assim, no grupo havia crianças de 7 anos e jovens de 70, famílias inteiras, escuteiros, grupos ligados à igreja, crentes e ateus. Foi bonito.

O grupo acabou por ser distribuído por duas lixeiras previamente identificadas. Metade dos elementos ficaram na encosta entre o Bairro da Fraternidade e o rio Trancão e eu rumei à Estrada Nacional 10, em frente à Quinta da Maçaroca, na freguesia de São João da Talha. Foi por ali que eu e mais duas estudantes de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, passámos a manhã de Sábado. Obrigado à Carla Ramos e à Marina Silva pela companhia.

Na fotografia, Marina Silva, Carla Ramos, Tó Fonseca (chefe de lixeira) e Vítor Manteigas.

E vocês, que nos visitam regularmente, por onde andaram?

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2 Comments

  1. ana catarina pires MonsterID Icon ana catarina pires

    Embora resida em Lisboa, estive no Concelho de Torres Vedras, mais especificamente na freguesia de S. Mamede da Ventosa, onde costumo passar os fins-de-semana. Nesse dia estavam presentes cerca de 50 pessoas, distribuidas por 4 subgrupos. O meu subgrupo teve a seu cargo a limpeza de 5 pontos, dos quais constavam um parque, um eucaliptal e um pinhal. Foram recolhidos objectos de todo o género, desde sofás, a electrodomésticos, peças de automóveis e vários tipos de embalagens! Apesar da chuva que se sentiu e de algumas dificuldades de acesso aos locais (na sua maioria estradas secundárias que se encontravam enlameadas…) os objectivos foram cumpridos e acima de tudo o esforço dispendido por todos foi muito recompensador. No final do dia, reinava a boa disposição e a sensação de dever cívico cumprido! Apenas lamento que só os jovens da freguesia (na sua maioria escuteiros) tivessem participado, não existindo disponibilidade da parte de outras faixas etárias… Espero que a iniciativa tenha servido para alertar a consciência de muitos cidadãos, e que no futuro a população tenha mais cuidado! É inadmissível os restos de construção civil despejados ilegalmente, quando neste momento já existe encaminhamento adequado, assim como os “monstros” encontrados, sendo que as autarquias hoje em dia já procedem à sua recolha gratuita. Se repetirem a iniciativa para o ano, lá estarei!

  2. Tinha de estar presente! Para além de participar numa iniciativa nacional, ajudei a limpar a minha freguesia. Não fomos muitos mas fomos bons no trabalho que fizemos. A meio da manhã já haviam vários sacos cheios. O que ficou por limpar não depende de nós (a menos que conseguíssemos transformar as nossas mãos em pás de retroescavadoras), mas sim da boa vontade dos autarcas da freguesia e do concelho… e principalmente da consciência daqueles que durante anos despejaram os resíduos naquele local.

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