Seminário “Saúde Pública e Ambiente”

O Conselho Regional Sul do Colégio de Engenharia do Ambiente da Ordem dos Engenheiros vai promover no dia 12 de Novembro de 2010 um seminário técnico, dirigido aos membros da Ordem dos Engenheiros e demais técnicos, sobre Saúde Pública e Ambiente.

Pretende-se neste Seminário apresentar e debater temas incontornáveis quando é referido o binómio Saúde Pública e Ambiente, como estão relacionados, onde se sobrepõem, em que pontos colidem e onde se complementam. Serão abordadas questões como: A Qualidade da Água que Bebemos, a sua regulamentação, controlo, fiscalização e segurança associada ao consumo da água da torneira; As Descargas de Águas Residuais e o seu Impacte na Saúde Pública através dos Meios Hídricos, o que nos falta tratar nas nossas ETAR, quais os riscos e as próximas exigências a que no futuro teremos que atender; A Qualidade do Ar que Respiramos, os compostos que libertamos para a atmosfera e quais os efeitos que provocam no ser humano e, finalmente, qual o papel do Tratamento de Resíduos na Protecção da Saúde Pública e o caso prático da VALORSUL neste desígnio.

Para mais informações visitem Saúde Pública e Ambiente.

Obrigado à Carla Ramos por nos ter feito chegar esta informação.

A Agência Portuguesa do Ambiente dá preferência a licenciados em Saúde Ambiental

Foi publicado no passado dia 5 de Novembro de 2010, o Anúncio n.º 10626/2010, dando conta  de que a Agência Portuguesa do Ambiente pretende recrutar Técnicos Superiores, mediante mobilidade interna na categoria, nos termos da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, em regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas por tempo indeterminado, para exercer funções em algumas áreas, nomeadamente:  

  • Prevenção de acidentes graves envolvendo substâncias perigosas;
  • Competências do Laboratório de Referência do Ambiente;
  • Gestão de resíduos ou de saneamento básico;
  • Económico-financeira, para análise e elaboração de estudos, pareceres e informações;
  • Gestão e auditoria ambientais, bem como em análise de processos de licenciamento ambiental;
  • Relacionadas com as emissões de gases com efeito de estufa (GEE), comercio europeu de licenças de emissão e substâncias que destroem a camada de ozono, bem como as relacionadas com as emissões de poluentes atmosféricos e qualidade do ar;
  • Estratégias de ambiente, nos domínios de planeamento e gestão em matéria de resíduos, comunicação de políticas e estratégias de ambiente, bem como de avaliação e comunicação da sustentabilidade ambiental; e
  • Definição, análise e coordenação de projectos de educação ambiental para a sustentabilidade e promoção da cidadania.

O mais interessante na informação que aqui vos deixamos e que interessará  a alguns dos nossos leitores, Técnicos de Saúde Ambiental (que já sejam Técnicos Superiores sendo esta é a interpretação que faço da mobilidade interna na categoria – A mobilidade na categoria opera-se para o exercício de funções inerentes à categoria de que o trabalhador é titular, na mesma actividade ou em diferente actividade para que detenha habilitação adequada), é o facto da licenciatura em Saúde Ambiental ser uma das preferenciais para quem se candidate ao exercício de funções na área de estratégias de ambiente, nos domínios de planeamento e gestão em matéria de resíduos, comunicação de políticas e estratégias de ambiente, bem como de avaliação e comunicação da sustentabilidade ambiental.