A Agência Portuguesa do Ambiente dá preferência a licenciados em Saúde Ambiental

Foi publicado no passado dia 5 de Novembro de 2010, o Anúncio n.º 10626/2010, dando conta  de que a Agência Portuguesa do Ambiente pretende recrutar Técnicos Superiores, mediante mobilidade interna na categoria, nos termos da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, em regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas por tempo indeterminado, para exercer funções em algumas áreas, nomeadamente:  

  • Prevenção de acidentes graves envolvendo substâncias perigosas;
  • Competências do Laboratório de Referência do Ambiente;
  • Gestão de resíduos ou de saneamento básico;
  • Económico-financeira, para análise e elaboração de estudos, pareceres e informações;
  • Gestão e auditoria ambientais, bem como em análise de processos de licenciamento ambiental;
  • Relacionadas com as emissões de gases com efeito de estufa (GEE), comercio europeu de licenças de emissão e substâncias que destroem a camada de ozono, bem como as relacionadas com as emissões de poluentes atmosféricos e qualidade do ar;
  • Estratégias de ambiente, nos domínios de planeamento e gestão em matéria de resíduos, comunicação de políticas e estratégias de ambiente, bem como de avaliação e comunicação da sustentabilidade ambiental; e
  • Definição, análise e coordenação de projectos de educação ambiental para a sustentabilidade e promoção da cidadania.

O mais interessante na informação que aqui vos deixamos e que interessará  a alguns dos nossos leitores, Técnicos de Saúde Ambiental (que já sejam Técnicos Superiores sendo esta é a interpretação que faço da mobilidade interna na categoria – A mobilidade na categoria opera-se para o exercício de funções inerentes à categoria de que o trabalhador é titular, na mesma actividade ou em diferente actividade para que detenha habilitação adequada), é o facto da licenciatura em Saúde Ambiental ser uma das preferenciais para quem se candidate ao exercício de funções na área de estratégias de ambiente, nos domínios de planeamento e gestão em matéria de resíduos, comunicação de políticas e estratégias de ambiente, bem como de avaliação e comunicação da sustentabilidade ambiental.

Técnico(a) Superior de Segurança e Higiene no Trabalho licenciado em Saúde Ambiental

Esta é uma situação que se está a tornar recorrente e só vem provar a mais valia que a formação em Saúde Ambiental representa no desempenho em Segurança e Higiene do Trabalho (SHT).

A Page-Work, uma empresa prestadora de serviços externos de SST, sediada em Alvalade (Lisboa), pretende recrutar Técnico Superior de SHT (Nivel V), dando preferência a quem apresente formação inicial em Saúde Ambiental.

Os candidatos devem apresentar como requisitos (perfil do candidato):

  • Formação na área de Saúde Ambiental (preferencial mas não eliminatória);
  • Possuir CAP de técnico HST nível V;
  • Possuir CAP de formador (válido);
  • Ter disponibilidade imediata;
  • Possuir carta de condução;
  • Boa capacidade de comunicação, dinamismo e autonomia;
  • Sentido de responsabilidade;
  • Domínio das ferramentas informáticas Office / Conhecimentos de informática na óptica do utilizador;
  • Disponibilidade para deslocações no país (Continental e Ilhas) para auditorias de SHST com viatura da empresa.

O contrato a celebrar será para desempenho a tempo inteiro com entrada imediata. O contrato será de estágio profissional com pagamento de ajudas de custo, findo o qual poderão ingressar nos quadros com contrato a termo indeterminado.

Caso estejam interessados e correspondam ao perfil solicitado, enviem o vosso currículo por email.

Águas residuais é preciso tratar!

De acordo com a notícia de dia ontem do jornal Sol, a Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos reconhece que cerca de 30 por cento da população portuguesa não tem as suas águas residuais “devidamente tratadas”, o que exige um “enorme esforço” de investimento para cumprir as metas traçadas para 2013.

Se por um lado para o abastecimento de água de consumo humano, onde a cobertura é de 94 por cento e a meta para 2013 é de 95 por cento, já naquilo que diz respeito ao saneamento de águas residuais, a população abrangida com drenagem e tratamento não ultrapassa 71 por cento, muito mais longe daquele é o objetivo traçado de 90 por cento, para o mesmo ano.

Se é verdade que devem ser atribuidas responsabilidades a quem, na administração central, ainda não garantiu a resolução deste problema, também é verdade que todos nós, individualmente, temos um papel a desempenhar nesta matéria.

Leiam a notícia na integra em 30% da população não tem águas residuais ‘devidamente tratadas’.

Admitidos ao concurso de ingresso para Técnico de Saúde Ambiental (Loures)

Foi publicada no passado dia 3 de Novembro a lista de Candidatos Admitidos (não terá havido excluídos), para o Concurso de ingresso para Técnico de Saúde Ambiental (Loures).

Deixamos aqui a lista (por ordem alfabética) dos Candidatos Admitidos:

  • Cátia Alexandra Ângelo da Costa Rodrigues.
  • Cátia Alexandra Lopes Gabriel.
  • João Manuel da Silva Martins.
  • Lígia Rodrigues Alves.
  • Susana Isabel Coelho Vieira da Silva.

Para acederem a toda a informação consultem a Listagem n.º 187/2010. Parabéns aos colegas que conseguiram chegar a esta fase e boa sorte para a que se segue.

Doutoramento: provas dadas em Saúde Ambiental… e vão dois!

Cá estamos, de novo, com aquilo que vos havíamos prometido no passado dia 27 de Outubro, no Facebook.

Já temos “mais uma” colega de Saúde Ambiental doutorada. Em breve, tentaremos mais uma vez, e na primeira pessoa, dar mais informações.
Mantenham-se atentos ao blogue.
Parabéns colega!

Não, não estou senil. Aconteceu de novo. Em pouco mais de 15 dias, duas provas de doutoramento. Além da colega, também a Saúde Ambiental está de parabéns.

Lembram-se? Deixo-vos então o testemunho, na primeira pessoa, da mais recente doutorada em Saúde Ambiental.

Caros colegas e amigos da comunidade de saúde ambiental.

Pediram-me que partilhasse convosco a minha experiência de doutoramento. Proponho, em vez disso, e se me permitem a ousadia, mencionar alguns dos factores que julgo terem contribuído de modo positivo para esta minha pequena, mas importante, conquista pessoal.

  • A selecção da instituição onde realizamos o nosso programa doutoral. A ENSP sempre foi uma referência para mim…
  • O orientador(a) é fundamental…não podia ter tido melhor sorte!
  • Teimosia e persistência para quando as dificuldades surgirem, devido a acontecimentos ou pessoas, seja possível contorná-las…
  • A selecção do tema – tem que ser algo que nos motive para o constante estudo e dedicação!
  • Disponibilidade para aprender com os outros e aceitar as nossas fragilidades e limitações para que as possamos ultrapassar.

Por fim, façam o doutoramento porque é importante para vocês como indivíduos e porque o ambicionam em termos pessoais…desta forma o sucesso está garantido!

Votos de boas leituras, bom estudo, boa investigação e aprendam…muito!

Saudações ambientais,
Susana Viegas
[, PhD]

E agora pergunto eu: – Quem se segue? Quem, estando aí desse lado, está em processo de doutoramento?

Congresso Internacional de Saúde Ambiental: dia 3 e último

Hoje foi o último dia do Congresso Internacional de Saúde Ambiental que, desde o fim da tarde do dia 3 de Novembro, nos tem mantido por Coimbra.

O dia de hoje começou com as sessões paralelas e nestas destaco, por questões de afinidade, as comunicações da Sandra Moreira (Os Desafios do Plano Nacional de Acção Ambiente e Saúde), da Manuela Mestre e da Rita Pereira (100 Alergias) e do António Matos (Geologia Médica: uma nova abordagem da saúde).

Os trabalhos terminaram à conversa com… Arminda Deusdado e Sandra Cóias que apesar da pouca cientificidade no discurso não deixaram de nos proporcionar um momento interessante e descontraído.

Já no fim, foram anunciados aqueles que haviam sido a melhor comunicação oral e o melhor poster. A melhor comunicação oral foi para o Reuben Govender com o trabalho intitulado “Assessing the effectiveness of the hygiene management system at South African abattoirs” e cuja apresentação havíamos moderado no dia 4 (ver Congresso Internacional de Saúde Ambiental: dia 1). O melhor poster foi atribuído a “Relação entre as dosagens hormonais de pacientes com infertilidade secundária e poluentes do ar”, de Odair Ramos da Silva (co-autor).

O Odair já nos havia acompanhado no jantar de dia 3 e foi um amigo que ganhámos do outro lado do Atlântico e que ficámos a saber ser um fiel leitor do nosso blogue. Parabéns a ambos!

Entretanto, no livro de honra do Congresso, escreveu-se assim…

Era uma vez uma semente. Uma semente que lançada na terra amanhada, no vaso de barro, se tornou raiz, caule e flor.
Era a Saúde Ambiental que agora conhecemos.

Houve tempos em que era venerada por aquilo que representava.
Tempos houve em que a maltrataram e o descuido a que foi sujeita deixou-a ao abandono.
Era a Saúde Ambiental que agora conhecemos.

A semente, um dia lançada à terra, cresceu de tal forma que, deixada ao abandono, saiu do vaso e buscou novas terras por desbravar. Encontrou um poiso e ali fixou raízes. O vaso, agora inexistente, sem limites ou barreiras, deixa antever raízes crescentes que buscam saberes para alimentar aquela flor que agora transcende.
É a Saúde Ambiental que agora conhecemos.

Este terá sido o primeiro de muitos Congressos Internacionais de Saúde Ambiental. A primeira sementeira que promoverá o florir primaveril dos anos vindouros.
Parabéns àqueles que lançaram à terra esta “nova” semente que promete crescer e ganhar novos desafios.
Eu, humilde obreiro, de regador em punho, cá estarei para a acompanhar.

Parabéns pela excelente organização deste primeiro Congresso Internacional de Saúde Ambiental.

Voltamos a encontrar-nos em 2012, mais a sul, em Lisboa.

E assim revelamos aquilo que nos ficou por dizer no relato de ontem. O próximo Congresso Internacional de Saúde Ambiental ocorrerá em 2012 na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa. A todos, sem excepção, espero ver-vos por lá.