e-Congresso de Saúde Ambiental nos Países de Língua Portuguesa

e-Congresso de Saúde Ambiental nos Países de Língua Portuguesa (SALP´14)Irá ter lugar nos dias 7 e 8 de maio de 2014, o e-Congresso de Saúde Ambiental nos Países de Língua Portuguesa (SALP´14), promovido pela Sociedade Portuguesa de Saúde Ambiental. Este evento foi criado com o objetivo de desenvolver  uma plataforma de colaboração técnico-científica que permita uma cooperação mais estreita entre os vários países,  proporcionando um melhor conhecimento da grande amplitude temática e das problemáticas, potencialidades e especificidades da relação entre o ambiente e a saúde nos países de língua portuguesa.

O SALP´14 é um evento que se destina a empresários,  estudantes e profissionais dos ramos público e privado da área da saúde e da saúde ambiental, docentes e investigadores da área da saúde e da saúde ambiental, dirigentes, decisores políticos, entre outras personalidades com interesse na relação da saúde com o ambiente.

O e-Congresso funciona integralmente online, a partir dos estúdios da Fundação para a Computação Cientifica Nacional, em Lisboa para todo o mundo. A participação do SALP’14 será gratuita mas implica a inscrição prévia.

Remoção, acondicionamento, transporte e gestão… de amianto!

Depois de nas últimas semanas muito se ter falado a propósito do amianto e das suas implicações para a saúde e de aqui no Saúde Ambiental… as visitas terem aumentado de forma significativa muito por força das pesquisas na internet que acabam por direcionar os internautas para “O fibrocimento, o amianto e as nossas dúvidas“, foi publicada hoje a Portaria n.º 40/2014, de 17 de fevereiro, que estabelece as normas para a correta remoção dos materiais contendo amianto e para o acondicionamento, transporte e gestão dos respetivos resíduos de construção e demolição gerados, tendo em vista a proteção do ambiente e da saúde humana. Este diploma legal entrará em vigor já amanhã!

Portaria n.º 40/2014, de 17 de fevereiro

Sessões de informação sobre Bolsas Fulbright

Em complemento à divulgação que já havíamos feito a propósito das Bolsas Fulbright – ver Bolsa Fulbright para Investigação em Saúde Pública (2014) e Bolsa Fulbright para mestrado e doutoramento em universidades dos EUA (ano letivo 2015/2016), a Comissão Fulbright, em coordenação com a Embaixada dos EUA em Lisboa, vai dar início a uma série de sessões de informação sobre o programa de Bolsas Fulbright que irão ter lugar nos espaços American Corners e nos Centros Regionais de Informação Fulbright das instituições de ensino superior portuguesas. Com estas sessões pretende-se dar a conhecer as várias bolsas com concurso atualmente aberto, assim como esclarecer eventuais dúvidas sobre as condições e requisitos de candidatura.

As bolsas com concurso atualmente aberto são as seguintes:

Estas sessões serão abertas à comunidade académica, destinando-se preferencialmente aos estudantes licenciados que pretendam prosseguir estudos pós-graduados ou realizar projetos de investigação nos EUA e de acordo com o seguinte calendário (em atualização):

Simultaneamente, a Comissão Fulbright organiza também sessões virtuais – Webinários – dedicadas ao mesmo tema. Para assistir a um webinário basta possuir um computador com acesso rápido à internet e reprodução de som. Os estudantes poderão assistir aos webinários individualmente ou em grupo. A informação relativa às sessões nas universidades deverá ser consultada nos American Corners ou nos serviços de relações internacionais das respetivas instituições.

Para mais informações sobre o programa de bolsas, consulte o site Fulbright.

SHO 2014… vamos a caminho!

Nos últimos anos temos vindo a fazer referência ao Colóquio Internacional sobre Segurança e Higiene Ocupacionais, fruto da participação de estudantes e docentes de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) e da relevância que a participação neste tipo de eventos tem no percursos académico e profissional para quem estuda e trabalha em Saúde Ocupacional. O International Symposium on Occupational Safety and Hygiene (SHO 2014) irá ter lugar já esta semana, nos dias 13 e 14 de fevereiro, na cidade de Guimarães.

International Symposium on Occupational Safety and Hygiene (SHO 2014)

A edição deste ano do SHO 2014, tal como tem acontecido em edições anteriores, irá contar com a apresentação de comunicações orais e em poster, que resultam de projetos de investigação, alguns ainda em curso, e que envolvem estudantes, docentes da área científica de Saúde Ambiental da ESTeSL e doutras áreas científicas, assim como investigadores de instituições parceiras, associadas ao curso de licenciatura em Saúde Ambiental e ao curso de mestrado em Segurança e Higiene no Trabalho da ESTeSL. As comunicações são:

Surfaces contamination with 5-Fluorouracil in two Portuguese Hospitals (Session A3: Chemical & Biological agents)
Susana Viegas, Mário Pádua and Mário Gomes

Exposure to volatile organic compounds, particulate matter and fungi in a composting plant (Session SB1.2: Chemical & Biological Agents)
Susana Viegas, Marina Almeida-Silva, Raquel Sabino and Carla Viegas

Exposure to fungi in dockers (Session SB1.2: Chemical & Biological Agents)
Carla Viegas and Ricardo Dias

Aspergillus genera fungal contamination in a Portuguese composting plant (Session SB1.2: Chemical & Biological Agents)
Carla Viegas and Raquel Sabino

Palmilhas de Contato Total e Trabalho em Ortostatismo (Session SB4.1: Ergonomics)
Sérgio Jorge and Florentino Serranheira

Occupational exposure to particulate matter and fungi in a composting plant: case study in Portugal
Susana Viegas, Marina Almeida-Silva, Raquel Sabino and Carla Viegas

The importance of Otoacoustic Emissions (OAE) in a Hearing Conservation Programme for noise exposed workers: a preliminary study
Daniela Monteiro, João Almeida and Pedro Arezes

Para além desta participação, importa ainda salientar a presença da professora Susana Viegas na Comissão Científica Internacional do SHO 2014 e a sua participação na qualidade de moderadora da sessão Session SB4.2: Occupational Hygiene, que terá lugar na manhã do dia 14.

MSc in Environmental Chemistry and Health… um testemunho

Hoje deixamos-vos o testemunho da Ana Gouveia, recém licenciada em Saúde Ambiental pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), que saiu da sua zona de conforto e se aventurou além fronteiras, dando continuidade ao seu percurso académico. Que sirva de exemplo…

Ana Gouveia, uma aventureira na Dinamarca

Reconhecendo o mérito do ensino superior português, a verdade é que sempre tive uma grande curiosidade e vontade de estudar no estrangeiro. O desejo de aperfeiçoar os meus conhecimentos, aprendendo novas técnicas e partilhando diferentes visões e saberes e, ao mesmo tempo, a oportunidade de conhecer uma cultura diferente, foram os motivos que me levaram a querer partir. Desta forma, comecei a analisar as oportunidades e possibilidades de fazer um mestrado no estrangeiro. Surgiram várias hipóteses como estudar na Holanda, Dinamarca ou Suécia.

Decidi concorrer para o mestrado de Química Ambiental e Saúde (MSc of Environmental Chemistry and Health) na Universidade de Copenhaga, na Dinamarca, após ponderar sobre vários fatores: o gosto pessoal pelo país e pelo mestrado em si, a necessidade das aulas serem lecionadas em inglês, as boas condições de ensino, entre outros. Para a concretização desta nova etapa foi muito importante a força e coragem que recebi da família e amigos, bem como de alguns professores da própria Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), nomeadamente a professora Susana Viegas e o professor Vítor Manteigas. Também os conhecimentos/bases que adquiri nesta instituição de ensino foram muito importantes nesta fase em que me encontro. Destaco ainda a orientação e o apoio que recebi da agência de estudantes Information Planet.

Estou muito feliz com a decisão que tomei, porque na Dinamarca há uma grande valorização do bem-estar e da satisfação dos cidadãos. Talvez seja a razão pela qual as pessoas parecem mais felizes, são extremamente amigáveis e educadas, muito prestáveis e com um espirito aberto. Aqui voltei a acreditar num futuro onde existe a possibilidade de progressão de carreira, segurança e estabilidade. Contudo, nem tudo é fácil, mas com determinação e coragem espero terminar o mestrado com a aquisição de competências que me irão permitir singrar numa carreira profissional bem sucedida.

Cursos Técnicos Superiores Profissionais… pois!

Cursos Técnicos Superiores Profissionais, o que são??...Um pouco à margem dos propósitos que nos fazem escrever com alguma regularidade no Saúde Ambiental…, hoje damos-vos conta de que ontem foi aprovado em Conselho de Ministros um diploma que permite a criação de cursos técnicos superiores profissionais nos institutos politécnicos. Esta será uma “nova” oferta formativa com a duração de dois anos, que se perspetiva venha a começar a funcionar em setembro/outubro deste ano civil, início do próximo ano letivo.

De acordo com o Comunicado do Conselho de Ministros, trata-se então de um novo tipo de formação “não conferente de grau”, que apresenta como objetivo “alargar e diversificar o espetro da oferta do ensino superior em Portugal e por essa via aumentar o número de cidadãos com qualificações superiores necessárias ao país”. José Ferreira Gomes, Secretário de Estado do Ensino Superior referiu que estes cursos serão compostos por “um ano com componente geral muito forte” e por “um segundo ano com uma componente de formação profissional em sala de aula, juntamente com um estágio numa empresa”.

Por outro lado, o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) tornou público, em comunicado, a sua “total indisponibilidade” para leccionar os novos cursos superiores, na medida em que estes revelam “desconhecimento da realidade” do ensino superior politécnico, dos interesses do mercado de trabalho e daquelas que são as necessidades de qualificação.

Estas são notícias de hoje, um pouco em toda a comunicação social, que se fazem acompanhar por uma outra, igualmente preocupante e que dá conta de que as desistência no ensino superior têm vindo a aumentar de forma significativa e que milhares de estudantes são obrigados a abandonar a universidade. Com os cortes nas bolsas, e sem dinheiro para as propinas, os estudantes, por exemplo, das Universidades do Porto, Minho, Algarve e Coimbra começaram a cancelar as inscrições e a congelar matriculas. Acreditamos que a realidade nas restantes instituições de ensino superior do país não seja muito diferente.

E vocês, estudantes e profissionais de saúde ambiental que nos seguem com regularidade, têm alguma opinião formada sobre esta matéria?