Alterações Climáticas: por onde passa o futuro próximo?

Irá ter lugar, na tarde do próximo dia 30 de novembro, no Auditório Manuel Valadares do Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MNHNC) da Universidade de Lisboa, a conferência Alterações Climáticas: por onde passa o futuro próximo?

Alterações Climáticas: por onde passa o futuro próximo?

Esta conferência realiza-se no âmbito da exposição “CLIMA – Expo 360º”, que decorre entre 2 de dezembro de 2016 e 28 de fevereiro de 2017, numa organização conjunta da embaixada de França, do MNHNC, do Instituto de Ciências Socais da Universidade de Lisboa e do Programa Doutoral em Alterações Climáticas e Políticas de Desenvolvimento Sustentável.

A Exposição CLIMA EXPO 360° é uma criação original de Universcience – Science Actualités (Paris) que aborda o tema das Alterações Climáticas causadas pelas emissões dos gases com efeito de estufa resultante das atividades humanas, proporcionando uma melhor compreensão do sistema climático através das últimas observações, simulações e análises de vários cientistas.
Alerta também para a importância da mobilidade sustentável, da economia de baixo carbono e para os impactos sociais das alterações climáticas.

Na sequência da Conferência Mundial do Clima (COP22) que terminou em 18 de novembro, esta Exposição pretende equacionar os vários aspetos do processo das Alterações Climáticas, integrando também uma série de eventos, documentários e conferências que contam com a presença de personalidades e cientistas franceses e portugueses de reconhecido mérito.

A Exposição está organizada em quatro vertentes a que se acrescentou mais uma especificamente sobre Portugal:

1) Aquecimento global: diagnóstico e impactos;
2) As causas do aquecimento global e a responsabilidade humana;
3) Os cenários de emissões de gases com efeito de estufa e a evolução do clima;
4) O planeta à procura de soluções para o desafio climático.
Por fim, integra dados e cenários centrados em Portugal, a partir de estudos científicos apresentados de forma inédita e apelativa.

Para não se fazer como a avestruz
Será que ainda há alguma dúvida? Não. Primeiro, a Terra tem vindo a aquecer desde há mais de um século. Segundo, durante este tempo, as concentrações de gases com efeito de estufa (GEE) aumentaram na atmosfera. Terceiro, este aumento coincidiu com o desenvolvimento das atividades humanas geradoras de GEE (energia, transportes, indústria…).

Perante esta constatação, que futuro nos espera? Sem a ajuda de uma bola de cristal, as previsões dos climatologistas são as únicas ferramentas para compreender a evolução futura do clima. E impõe-se um resultado: se os nossos modos de produção e de consumo não forem alterados, é previsível que haja uma perda do controlo e, como consequência, uma desregulação do clima e uma série de cenários catastróficos inerentes.

Então, o que fazer? A “Adaptação” e a “Mitigação” são duas palavras de ordem das políticas climáticas duramente negociadas nas cimeiras internacionais. Mas estaremos nós, tanto no Norte como no Sul, preparados para entrar num mundo “descarbonizado”? Na sequência da já referida 22ª Conferência Mundial sobre o Clima (COP22), esta exposição pretende colocar na mesa todos as peças do processo. Uma vista panorâmica de 360°, para não se fazer como a avestruz.

ESTeSL integra o conjunto de escolas do projeto ClimACT

Tendo em conta o trabalho que a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) tem vindo a desenvolver no âmbito do Programa Eco-Escolas, e na sequência do post “Projeto ClimACT conta com a colaboração de docentes de Saúde Ambiental da ESTeSL“, a ESTeSL foi escolhida para integrar o conjunto de 35 instituições de ensino dos países participantes no projeto Interreg Sudoe ClimACT (ClimACT, Acting for the transition to a low carbon economy in schools – development of support tools), apresentado no passado mês de outubro de 2016, no Palácio Marqueses da Praia, em Loures.

Projeto Interreg Sudoe ClimACT

As instituições escolhidas constituirão a amostra deste projeto que pretende apoiar a transição para uma economia de baixo carbono nas escolas, sendo a ESTeSL uma das 9 instituições portuguesas e a única a nível de ensino superior.

Na reunião de apresentação estiveram presentes a Dra. Ana Sabino (Divisão de Gestão de Infra-Estruturas, Instalações e Equipamentos da ESTeSL) e a Prof.ª Ana Monteiro (Área Científica de Saúde Ambiental), membros do Conselho Eco-Escolas da ESTeSL.

Recordamos que o projeto ClimACT se encontra alicerçado em quatro linhas de atuação, nomeadamente: (i) desenvolvimento de ferramentas de apoio à decisão que permitirão às escolas aumentar sua eficiência energética, através da gestão inteligente de recursos, energias renováveis e alteração de comportamentos; (ii) desenvolvimento de modelos de negócio e de novas estratégias de gestão energética para as escolas; (iii) desenvolvimento de ferramentas educacionais para a sensibilização em baixo carbono; e (iv) criação de uma rede temática/Living Lab na região SUDOE (Sudoeste Europeu) para promover a consciencialização e capacitação, tendo sido submetido ao programa Interreg SUDOE, que visa promover a cooperação transnacional para resolver problemas comuns às regiões do Sudoeste Europeu, estando entretanto aprovado e inserido no eixo prioritário “Economia de Baixo Teor de Carbono”.

A coordenação do projeto estará a cargo do Centro de Ciências e Tecnologias Nucleares (C2TN), unidade de investigação do Instituto Superior Técnico (IST) e, tendo a duração de três anos, será coordenado na ESTeSL pelo Prof. Vítor Manteigas, docente da área científica de Saúde Ambiental e contará, naturalmente, com o envolvimento de toda a comunidade académica.

REPack. Projeto da ESTeSL para a Semana Europeia da Prevenção de Resíduos

Decorre entre os dias 19 e 27 de novembro de 2016 (semana em curso), a 8.ª edição da Semana Europeia da Prevenção de Resíduos | European Week for Waste Reduction. Durante esta semana, e por toda a Europa, haverão iniciativas (como conferências, exposições, trabalhos artísticos, ações de rua, feiras e apresentações) para alertar os consumidores, trabalhadores, estudantes e outros grupos, de todas as faixas etárias, para a necessidade de reduzir a produção de resíduos e aumentar a consciência ambiental. As ações deste ano estão, naturalmente, subordinadas aos temas Reduzir, Reutilizar, Reciclar, para além do tema específico do ano: Reduzir as Embalagens!
A Valorsul, enquanto organizadora desta iniciativa na área geográfica onde a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) se localiza, desafiou-nos a, mais uma vez, apresentar propostas de iniciativas sobre os temas enunciados e o desafio foi aceite com a submissão do REPack.
O REPack é um projeto desenvolvido pelos estudantes do 2.º ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da ESTeSL e que pode ser seguido durante a semana e posteriormente, na página criada especificamente para o efeito.

REPack

Considerando que a Organização das Nações Unidas declarou 2017 como o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento, os estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) propõe-se a desenvolver um projeto que passa pela sensibilização dos turistas em Lisboa para a necessidade de reduzir a produção de resíduos de uma forma geral, e de embalagens em particular, sem deixar de ter em conta a hierarquia de prioridades estabelecida pela política comunitária em matéria de gestão de resíduos, com enfoque, para além da redução, na reutilização e na reciclagem. O projeto REPack, que tem como mote a REdução, REutilização e REciclagem de resíduos de embalagens, contemplará o desenvolvimento de instrumentos de sensibilização, tais como: (i) página na internet para divulgação da campanha; (ii) marcador de livros multilingue com mensagens alusivas à prevenção de resíduos; vídeo tutorial sobre boas práticas na compra de bens em supermercado (legendado em diferentes idiomas) e um flashmob a ter lugar em locais relevantes para os turistas.

We REPack… REduce, REuse and REcycle packaging!

Seminário “Peregrinações com Saúde – Fátima 2017”

No âmbito das comemorações do Centenário das Aparições e da anunciada vinda de Sua Santidade o Papa Francisco a Fátima em Maio de 2017, prevê-se a afluência de um número considerável de visitantes e a sua permanência na área geográfica envolvente durante todo o ano de 2017.

Nesse contexto, e uma vez que os eventos que atraem grande número de pessoas, estão associados a eventuais riscos para a saúde, que se torna necessário minimizar, a Unidade de Saúde Pública do Agrupamento de Centros de Saúde de Médio Tejo irá realizar o Seminário “Peregrinações com Saúde – Fátima 2017“, no próximo dia 14 de novembro, a partir das 9h00m, no Auditório do Steyler Fátima Hotel, na Praça Luís Kondor em Fátima.

Seminário "Peregrinações com Saúde - Fátima 2017"

Os promotores da iniciativa convidam à presença no Seminário: os responsáveis e os profissionais de empreendimentos turísticos, de estabelecimentos de restauração e bebidas e similares, de residências para séniores (lares de idosos), de congregações religiosas e toda a população com interesse nos temas a abordar.

Os lares de idosos e outras casas de acolhimento dispõem de uma rede de água quente sanitária, semelhante aos empreendimentos turísticos, onde também devem ser desenvolvidas medidas de prevenção para a doença dos legionários.
A participação no Seminário é gratuita, mas limitada ao número de lugares do auditório, pelo que solicitamos que nos indique quais os representantes da vossa instituição que irão participar neste evento. Para o efeito, deverão inscrever-se, até dia 10 de novembro, através do formulário online.

Caso não consiga aceder ao formulário, a inscrição poderá ser efetuada através de correio electrónico, com indicação do nome do participante e da instituição que representa, assim como, se pretende almoçar no local do evento.