Videorreportagem de Saúde Ambiental recebe Menção Honrosa

A videorreportagem “Greve Estudantil pelo Clima“, da autoria das estudantes do 1.º ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), Ana Santos, Bruna Silva, Inês Rocha e Rita Relvas foi merecedora de uma Menção Honrosa no concurso nacional Jovens Repórteres para o Ambiente. Este foi uma videorreportagem realizada no âmbito da unidade curricular de Saúde Ambiental, que usa uma metodologia de ensino e de avaliação diferenciadoras e que possibilita aos estudantes a realização de trabalhos exploratórios.

Muito obrigado à Alice Gato, à Francisca Salema e à Mafalda Proussova, grandes impulsionadoras da “Greve Estudantil pelo Clima” em Lisboa, pela disponibilidade evidenciada para colaborar na realização desta videorreportagem.

Greta Thunberg, ativista do clima conhecida por protestar às portas do parlamento da Suécia, como forma de divulgar as questões associadas às alterações climáticas e que ganhou projeção mundial após a sua intervenção na COP24 em Katowice (Polónia), decidiu fazer greve às aulas em nome do clima.

Em Portugal juntaram-se a milhares de estudantes como em todo o mundo e faltaram às aulas, primeiro no dia 15 de março e depois, a 24 de maio, como forma de protesto pela inação, assim como para exigir aos respetivos governos que a resolução da crise climática seja claramente incorporada na agenda política e se torne uma prioridade.

O Eco-Código da ESTeSL requer a vossa ação!

A Associação Bandeira Azul da Europa convida toda a comunidade Eco-Escolas a votar até ao próximo dia 15 de julho, naquele que for o seu Eco-Código preferido, onde serão premiados os 3 trabalhos com maior número de “gostos”. A nossa escola tem a concurso um poster com o seu Eco-Código, que teve um forte contributo da Saúde Ambiental, e o vosso “voto” pode fazer a diferença.

A Associação Bandeira Azul da Europa convida toda a comunidade Eco-Escolas a votar até ao próximo dia 15 de julho, naquele que for o seu Eco-Código preferido, onde serão premiados os 3 trabalhos com maior número de “gostos”. A nossa escola tem a concurso um poster com o seu Eco-Código e o vosso “voto” pode fazer a diferença.

Para poderem contribuir para o sucesso do Eco-Código ESTeSL basta terem um perfil registado no Facebook e, depois de acederem ao nosso poster Eco-Código (clicar AQUI), deixar o vosso “GOSTO”.

Em alternativa, tendo já feito o login no Facebook, poderão “GOSTAR” diretamente na imagem incorporada nesta publicação.

Contamos convosco!

Para a realização do Eco-Código e respetivo poster, envolveram-se diretamente todos os conselheiros e alguns estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental, a quem foi solicitado que propusessem frases, tendo em conta os temas obrigatórios (água, resíduos e energia) e os temas do ano (mar e floresta), indo de encontro também ao Plano de Ação previamente definido.
Foi pedido a cada um dos membros do Conselho Eco-Escolas que, com a colaboração dos colegas dos respetivos cursos de licenciatura (no caso dos estudantes), sugerissem frases tendo em conta os pressupostos anteriores, visando a criação ou alteração de atitudes e comportamentos conducentes à melhoria do ambiente tanto na escola como em casa.
As cores predominantes no poster são as cores características da ESTeSL (verde e bordeaux) para que haja esse elemento de ligação à instituição. A imagem (composição de imagens), representa aquilo que todos nós, individualmente ou na qualidade de docentes, não docentes ou estudantes dos diferentes cursos, podemos fazer para melhorar o desempenho ambiental da Escola mas também do planeta. Todas as etapas foram realizadas sob orientação do professor coordenador, sendo que a versão final foi sujeita à aprovação e propostas de melhoria  dos elementos do Conselho Eco-Escolas.

Grupo de Trabalho
Alexandra Matos, Ana Fernandes, Ana Monteiro, Ana Sabino, Andreia Coelho, António Belo, Bela Vilares, Carla Marques, Catalin Marinescu, Catarina Anastácio, Cristiana Costa, Dalila Gonçalves, Daniel Parreira, Daniela Pasat, Elisabete Santos, Filomena de Sousa, Graça Andrade, Inês César, Inês Francisco, Joana Belo, Maria Gusmão, Mariami Gasviani, Mário Patrício, Mauro Batista, Miguel Gomes, Miguel Meneses, Pedro Rebelo, Rita Pereira, Sérgio Figueiredo, Sílvia Pereira, Simão Quintans, Suazilene Sacramento, Vítor Manteigas e Vladimir Silva.

Criadouros de mosquitos colocam a saúde pública em alerta!

As alterações climáticas trazem com elas a crescente necessidade de responder de forma eficiente aos criadouros de mosquitos que surgem de forma natural, transformando-se este fenómeno numa potencial fonte de problemas para a saúde pública, sendo impreterível ter os locais devidamente identificados e sob vigilância.

O clima do nosso planeta tem sido alvo de grandes mudanças, com evidências na temperatura média do ar, no aumento do nível médio dos oceanos, no aumento da intensidade e frequência de fenómenos meteorológicos extremos, dentre outros.

De acordo com a informação disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente, a temperatura média do planeta está 0,85ºC acima da temperatura sentida no século XX. Estas alterações climáticas a que a Terra está a ser sujeita, já manifestam sinais claros no nosso país. Para Portugal é previsto que a temperatura média continue a aumentar e que cada vez mais tenhamos um menor número de dias com temperaturas frias.

Segundo a Agência Europeia do Ambiente, as alterações climáticas, nomeadamente o aumento da temperatura média do ar, são uma ameaça à biodiversidade, estando muitas espécies animais e vegetais a sofrer mudanças nos respetivos ciclos de vida. Estas mudanças tem um custo para o planeta, sendo fortes influenciadoras, por exemplo, do degelo dos glaciares, da subida do nível médio dos oceanos, da ocorrência de fenómenos meteorológicos extremos, que colocam em causa a vida selvagem e tem um custo muito elevado para a sociedade. As alterações do clima provocam ainda grandes impactos na saúde humana contribuindo atualmente, e de forma significativa, para a carga global de doenças e mortes prematuras.

Estas alterações derivam de algumas variáveis como temperatura e precipitação que afetam o desenvolvimento e comportamento dos vetores. A temperatura pode modificar o crescimento/desenvolvimento da população de vetores, conduzindo ao aumento ou aparecimento de doenças causadas pela maior frequência de picadas e maior área geográfica de contacto com os hospedeiros. A precipitação possibilita a criação de novos habitats, através de acumulações de água, que permite o desenvolvimento de larvas com o consequente aumento da população de vetores.

Os mosquitos tal como os restantes seres vivos do planeta estão em constante interação com outras espécies, estando inseridos na cadeia alimentar de algumas espécies.

Eles pertencem à classe Insecta e são conhecidos por serem transmissores de doenças muito importantes e com grande impacto para a Saúde Publica, como é o exemplo da Malária, da Dengue, da Febre Amarela, da Febre do Nilo Ocidentel, dentre outras.

No seu ciclo de vida existem várias fases em que se destacam dois estádios, o aquático e o aéreo/terrestre. A maioria dos mosquitos desenvolve-se em água doce sendo neste meio onde eclodem os ovos e onde se desenvolvem até à fase adulta (aérea/ terrestre).

Em Portugal o programa REVIVE (Rede de Vigilância de Vetores) investiga, vigia, avalia a presença ou ausência de espécies, mas também a capacidade destas em transmitir doenças, estudando por isso todas as fases de vida dos Mosquitos. O controlo/estudo é feito de janeiro a dezembro nos aeroportos, portos e fronteiras do país e de maio a outubro são feitas colheitas de amostras em diversos concelhos do país.

Dos resultados publicados no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge – Relatório REVIVE 2018, constata-se que foram detetadas espécies invasoras e que a atividade viral detetada tem sido limitada aos flavivírus específicos de insetos não patogénicos para o Homem.

Estas ocorrências climáticas atrás referidas, terão impacto na proliferação de vetores de doença pelo planeta, sendo que no caso dos mosquitos, poderá ocorrer a disseminação global deixando de existir zonas endémicas de doenças transportadas por eles.

A circulação de mercadorias e pessoas entre os vários países e continentes proporciona o transporte de vetores nas várias fases de desenvolvimento. A disseminação dos vetores pode ser causada, não apenas por migração ativa dos mosquitos, mas também pelo transporte passivo nomeadamente automóveis, comboios, aviões entre outros meios de transporte.

Na Bobadela, concelho de Loures, existe um local junto ao apeadeiro da Linha do Norte que serve aquela vila, onde é frequente a acumulação de água. A água ali acumulada pode ter várias origens, sendo este um potencial criadouro natural de mosquitos, pois são águas estagnadas com crescimento de vegetação e acumulação de lixo. A água estagnada que ali se encontra poderá ter origem nas águas pluviais, sendo, contudo, potenciada pela saturação do solo naquela região, na medida em que está junto à margem rio Tejo.

Pelo que foi possível apurar, e apesar dos criadouros que são objeto de especial atenção serem os que se encontram junto da malha urbana, o local identificado não estava sinalizado nem tem sido alvo de acompanhamento no âmbito do programa REVIVE.

Acumulação de lixo nas águas estagnadas do apeadeiro da Bobadela.

Na sequência da denúncia desta situação junto das autoridades competentes, o local foi identificado e georreferenciado, tendo sido a União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela notificada no sentido da proceder à eliminação daquela água estagnada, criadouro natural.

A localização deste potencial criadouro, junto à Linha do Norte, com acesso privilegiado ao principal eixo de circulação ferroviário do país por onde circulam diariamente milhares de pessoas, faz dele um fator de risco acrescido de disseminação de doenças veiculadas por vetores (mosquitos).

Criadouros de mosquitos colocam a saúde pública em alerta!” é um artigo da autoria das estudantes do primeiro ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), Fabiana Clérigo, João Anjos e Sandra Ferreira, publicado no portal Jovens Repórteres para o Ambiente.

Interreg Sudoe ClimACT | EUSEW19

O projeto Interreg Sudoe ClimACT, que conta com a participação da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL-IPL) enquanto escola-piloto, e que envolve alguns docentes e estudantes de Saúde Ambiental, é um dos 12 finalistas dos prémios da Semana Europeia para a Energia Sustentável – EU Sustainable Energy Week (EUSEW), que decorre entre os dias 17 e 21 de Junho. Neste momento já está disponível o vídeo promocional que tivemos o privilégio de acompanhar e que retrata um pouco aquilo que é o projeto e que se tem materializado pelas quase 40 escolas de Portugal, Espanha, França e Gibraltar.

Os EU Sustainable Energy Awards (EUSEW19), são uma iniciativa da Comissão Europeia que, todos os anos, pretende distinguir os melhores projetos com impacto positivo no setor energético, e que competem em quatro categorias: envolvimento, liderança, inovação e juventude.

Interreg Sudoe ClimACT concorre na categoria de juventude e o vosso voto é muito importante. Para votarem podem clicar aqui e procurar a área de voto do projeto (primeiro projeto da última linha).

Acting for the transition to a low carbon economy in schools development of support tools. It is voting season: 12 projects are competing for the Citizens’ Award – you can help them win! Cast your vote here: https://www.eusew.eu/awards-public-vote.

ICEH 2019: submissão de resumos e registo

International Congress on Environmental Health (ICEH 2019)

International Congress on Environmental Health (ICEH 2019) – “New” Challenges for the Future, que terá lugar entre os dias 25 e 27 de setembro de 2019, na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL),  é um evento que decorre da organização conjunta da ESTeSL, da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC), da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico do Porto (ESS-IPP) e da Associação Portuguesa de Saúde Ambiental (APSAi) e que abordará temas como: qualidade do ar; qualidade da água; alterações climáticas e sustentabilidade; toxicologia e epidemiologia; segurança alimentar; saúde ocupacional; e gestão de resíduos, dentre outros.

Neste momento falta pouco mais de um mês para a data limite definida para a submissão de resumos e já é possível fazer o registo para a participação no evento, ainda a custo reduzido até ao fim do mês de maio. Apressem-se!!

Prémios da América Latina Verde (2019)

Há pouco tempo fomos abordados pelos promotores dos Prémios da América Latina Verde. Reconhecendo o mérito de alguns dos projetos em que estamos envolvidos e que divulgamos, viram neles “um grande potencial para participar do Prêmios da América Latina Verde”, na medida em que “são projetos com uma ótima visão e um impacto importante”.

Apesar de não cumprirmos o requisito geográfico para nos candidatarmos (projetos da América Latina ou de Espanha, assim como da comunidade hispânica do Canadá e dos Estados Unidos da América) deixamos aqui o desafio para quem nos acompanha do outro lado ou em Espanha.

Todos os anos, os Prémios da América Latina Verde procuram identificar os 500 melhores projetos para fins sociais, ambientais e sustentáveis na região, de entre 10 categorias: (i) Água; (ii) Florestas; (iii) Cidades Sustentáveis; (iv) Desenvolvimento Humano, Inclusão Social e Redução da Desigualdade; (v) Energia; (vi) Fauna; (vii) Finanças Sustentáveis; (viii) Resíduos Sólidos; (ix) Oceanos; e (x) Produção e Consumo Responsáveis.

Os potenciais interessados deverão tentar saber um pouco mais sobre o evento e fazer o eventual registo dos seus projetos até o dia 25 de março. Todo o processo é gratuito!