“Beatas no chão… NÃO!”, um vídeo para a Litter Less Campaign

Litter Less Campaign é um projeto internacional coordenado pela Foundation for Environmental Education (FEE), que desafia jovens de 9 países da rede Jovens Repórteres para o Ambiente a observar, interpretar, reportar e encontrar soluções mais sustentáveis para a problemática dos resíduos.

Foi seguindo essas premissas que a Beatriz Luz, o Hugo Silva e a Sofia Coelho, estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) decidiram explorar um dos problemas ambientais que assolam a orla costeira portuguesa, realizando uma pequena vídeo-reportagem sobre os resíduos de cigarros e as nossas praias, Beatas no chão… NÃO!

Estima-se que por minuto, o mercado mundial produza perto de 11 milhões de cigarros para dar resposta ao consumo de cerca de 4,5 triliões de cigarros em todo o mundo. Em Portugal, são vendidos mil milhões de cigarros por mês e, assumindo-se que 30% das beatas destes cigarros vão parar ao chão, significa que teremos, a cada minuto, mais 7000 beatas nas ruas portuguesas. Atualmente, sabe-se que as beatas de cigarro são o resíduo que podemos encontrar em maior quantidade nas nossas praias, sendo que as micropartículas, assim como os metais pesados existentes nas beatas, tendem a entrar num ciclo que afeta todo o ecossistema: terra, mar, ar e naturalmente, os animais e os seres humanos. Por todos estes motivos, importa sensibilizar a população em geral, e os fumadores em particular, fazendo-se o diagnóstico daquela que é a realidade nas praias portuguesas, identificando as causas e apontando soluções que tendem a ser estruturais mas que implicam, invariavelmente, a educação para a cidadania.

A Saúde Ambiental à descoberta do reino da Dinamarca

Estamos a cerca de um mês do fim das aulas e também a cerca de um mês do fim da estadia das duas diplomadas em Saúde Ambiental  nas terras do reino da Dinamarca. Deixamos aqui o testemunho da Ana Carvalho e da Vanessa Cunha, recém diplomadas em Saúde Ambiental pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) que estão em mobilidade no âmbito do Programa Leonardo da Vinci na Aarhus Universitet em Aarhus (Dinamarca).

Que este testemunho (mais um!) sirva de motivação para aqueles que por cá ficaram porque, na verdade, ser estudante em mobilidade é muito mais do que ser apenas estudante. São novas experiências, novas culturas, novas competências e novos amigos, que se levam para a vida…

Às colegas já licenciadas Ana Carvalho e Vanessa Cunha desejamos a continuação de uma excelente aventura.

A Saúde Ambiental (ESTeSL) à descoberta da Dinamarca, na Universidade de Aarhus.

Chegámos à Dinamarca à pouco mais de dois meses e as saudades já começam a ser maiores. Contudo, a aventura continua a ser entusiasmante e sempre com o objetivo de aprender e conhecer mais a nível profissional e cultural.

Como já era de esperar, inicialmente o clima era constantemente frio e praticamente não se via vida na rua. Agora com o chegar da primavera, nota-se bem a diferença. Começamos a contemplar um país mais vivo, mais alegre e com as plantas a começarem a dar sinais de vida. Onde antes apenas havia espaços de terra, agora começa a ver-se relva, as árvores a ganhar folhas e as flores a abrirem. O clima está mais ameno e os dias são maiores.

Ultimamente, temos aproveitado os feriados e fins-de-semana para visitar e conhecer a cidade, nomeadamente locais emblemáticos e museus. No próximo fim-de-semana, pretendemos ir à Legoland (um dos maiores parques do mundo construído a partir de legos), pois os Legos tiveram origem aqui na Dinamarca, sendo por isso um local imperdível a visitar.

Em relação ao nosso projeto aqui na Universidade de Aarhus, este está a correr bem e como inicialmente planeado. Estamos a desenvolver um trabalho de revisão de literatura científica, no âmbito da exposição ocupacional a poeiras orgânicas na indústria da madeira. A experiência tem sido bastante enriquecedora, pois temos desenvolvido competências sobre a forma mais eficiente e correta de reunir toda a bibliografia científica existente na área.

Como inicialmente solicitado por nós, participámos recentemente na recolha de amostras em casas de famílias com crianças asmáticas, para um estudo relacionado com a prevalência de sintomas e a ventilação/renovação do ar.

Relativamente às pessoas daqui do Instituto (Institut for Folkesundhed), estas são muito acessíveis e descontraídas, tentando ajudar-nos sempre que precisamos e dando-nos conselhos sobre a cidade. No geral, a população aqui é bastante desportiva, encontramos todos os dias pessoas a correr e a andar de bicicleta em todo o lado, sendo esta um dos principais meios de transporte. Por curiosidade, até nos comunicaram que a probabilidade de sermos atropeladas por uma bicicleta é maior que por um carro.

O tempo tem passado a correr e já entrámos no nosso último mês desta “fria” aventura. Apesar de ansiosas pelo regresso a casa, queremos aproveitar ao máximo esta nossa estadia, por isso antes de aterrarmos em Portugal faremos ainda uma paragem por Copenhaga.

Assim…um até já!”

ERASMUS + em Bratislava (Eslováquia)

Gil novo e Jorge Silva em mobilidade ERASMUS + na Slovak Medical University em Bratislavia (Eslováquia)Hoje, a poucas horas da interrupção letiva que possibilitará que grande parte dos estudantes rumem à sua terra natal, deixamos aqui o testemunho do Gil Novo e do Jorge Silva, estudantes de 4.º Ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) que estão em mobilidade ERASMUS + na Slovak Medical University em Bratislava (Eslováquia).

Que este testemunho sirva de motivação para aqueles que por cá ficaram porque, na verdade, ser estudante ERASMUS é muito mais do que ser apenas estudante. São novas experiências, novas culturas, novas competências e novos amigos, que se levam para a vida…

Ao Gil Novo e ao Jorge Silva desejamos a continuação de uma excelente aventura.

Olá Portugal!

Bratislava é uma cidade magnífica. Pequena, sossegada e extremamente calma no inverno. Quando chegámos sentimos uma grande diferença no clima e na temperatura, afinal estava cerca de -9ºC na rua, muita neve e mesmo muito frio! Ao passar dos dias fomo-nos habituando ao clima e o tempo tem melhorado. Agora com os 10ºC que estão já não precisamos de luvas, gorro ou cachecol.

Todos nos dizem que na chegada da Primavera a cidade torna-se mais viva e mais activa, o que temos reparado à medida que os dias vão passando. Os dias têm ficado mais quentes e mais longos e o número de pessoas a passear na rua tem aumentado também. Temos aproveitado para viajar muito durante os fins-de-semana, pois durante a semana temos estágio.

O estágio tem corrido bem, todos são muito acessíveis connosco e ficam muito surpreendidos e agradados com a presença de estudantes de Erasmus, especialmente de Portugal (o Cristiano Ronaldo é sempre mencionado quando alguém nos conhece pela primeira vez). O nosso estágio passa essencialmente por ficarmos durante uma semana ou mais em cada departamento de estudo da universidade, onde ficamos a conhecer o que ali se realiza e mesmo nós, por vezes, realizamos algumas tarefas de rotina no laboratório. Temos conhecido bastantes alunos de Erasmus de diferentes países em diferentes festas organizadas pelo núcleo de estudantes de Erasmus daqui, é realmente fantástico e enriquecedor!

Estamos ansiosos para que o frio vá embora e dias quentes venham, podendo andar na rua já sem casacos. Estamos também ansiosos para ver as fontes ligadas e a vida a fluir pelas ruas da cidade. Ah e não esquecendo que durante o fim-de-semana estamos sempre prontos para pôr a mochila às costas e partir à descoberta de outros países. Próximo destino: Polónia!

Um até já Portugal!

Perspetivando o fim do mundo… e porque é Natal

Perspetivando o fim do mundo, estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental e docentes da área científica de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) participaram, no passa

do dia 20 de dezembro, num jantar conjunto que afinal se revelou ser apenas de Natal. Estamos a dia 23 de dezembro e o mundo ainda não acabou!

Fazendo prova de que há mais vida para além da académica, e depois de em conjunto terem contribuído para o Cabaz de Natal da Saúde Ambiental, constituído por géneros alimentícios que irão fazer a delícia de famílias carenciadas, na ceia de Natal, estudantes e docentes sentaram-se à mesa para comemorar a fraternidade, o respeito e a partilha, valores que ganham nova dimensão na época natalícia mas que deveriam ser valorizados todo o ano.

Saúde Ambiental, de diplomas na mão (2010/2011)

Hoje, dia da Escola 2012, e no ano em que a Saúde Ambiental da ESTeSL comemora os 20 anos de abertura do seu primeiro curso, foram os finalistas do ano letivo 2010/2011 que receberam o seu diploma das mãos da Diretora do Curso de Saúde Ambiental, professora Susana Viegas.

Parabéns a todos!

Adeus Duarte d’Oliveira… adeus teessea!

Esta é uma daquelas mensagens que gostava de deixar para depois. Para alguns anos depois…

Muitos conheciam-no por João e tantos outros por Duarte d’Oliveira. Falamos do teessea (TSA) do Jornal de Saúde Ambiental, de Salvaterra de Magos, de Gouveia, das águas termais, disto e daquilo, de uns e de outros… e de todos nós. Infelizmente nunca mais o veremos mas garantidamente todos o recordarão como alguém a quem era impossível ficar indiferente.

O teessea faleceu no passado dia 11 de Março de 2011, com 63 anos.

Conhecemos-nos em 1997, nas V Jornadas de Saúde Pública, em Leiria. Naquela ocasião falámos de associativismo, da Associação Nacional de Técnicos Auxiliares Sanitários (ANTAS) e da Associação Nacional de Saúde Ambiental (ANSA). Alguns anos depois voltámos-nos a encontrar na internet e foi aí, nos fóruns de discussão e nos blogues que a amizade se foi alicerçando. Não raras vezes tínhamos opiniões extremadas que culminavam em acesa “discussão”. Gostávamos disso!

Foi com ele, à beira da Albufeira de Magos, com um copo na mão, que partilhei pela primeira vez alguns dos resultados da dissertação de mestrado Satisfação Profissional nos Serviços de Saúde Pública: a Satisfação na Reestruturação da Saúde Pública.

Nos últimos anos era frequente almoçarmos juntos. Falávamos principalmente de Saúde Ambiental. Era delicioso ouvir as suas estórias doutros tempos e dos tempos de agora. Doutros tempos que não eram os seus e por mais do que uma ocasião lhe disse isso. O João havia nascido para a Saúde Ambiental alguns anos cedo demais. Talvez seja essa a razão pela qual era incompreendido por muitos dos seus colegas, Técnicos de Saúde Ambiental, Médicos de Saúde Pública e Engenheiros Sanitaristas. Foi ele que em algumas ocasiões me chamou à razão, fazendo-me ver não ser oportuno dizer e escrever algumas coisas.

A última vez que nos encontrámos foi à mesa, como sempre. Tirámos uma fotografia para depois fazermos disso notícia no Jornal de Saúde Ambiental e no Saúde Ambiental…

A notícia nunca se deu a ler e o Duarte d’Oliveira nunca mais se deixou ver.

Quando um de nós ficava algum tempo (tempo demais) sem colocar qualquer coisa online, não tardava uma mensagem a questionar o porquê de tal ausência. A última mensagem que lhe havia enviado, evidenciando a minha preocupação, foi a 9 de Março de 2011. Nunca cheguei a receber resposta e agora sei porquê.

Adeus Duarte d’Oliveira… adeus teessea!
Estarás para sempre comigo.