A Saúde Ambiental da ESTeSL no Seminário Nacional Eco-Escolas

A convite da Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação, o professor Vítor Manteigas, docente de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) e membro do Eco-Politécnico de Lisboa participou em mais uma edição do Seminário Nacional Eco-Escolas, que teve lugar em Arganil, entre os dias 19 e 21 de janeiro.

Foram três dias intensos, durante os quais coordenou um fórum de professores, onde foi trabalhada a metodologia do Programa Eco-Escolas, e dinamizou um workshop (em dose dupla), subordinado ao “ruído em contexto escolar”, trabalhando diretamente com mais de cinquenta professores e técnicos de municípios na educação para a sustentabilidade, criando sinergias e potenciando o trabalho em rede e o trabalho colaborativo.
O último dia do evento foi dedicado à descoberta do território, da história e da biodiversidade local.

“Lixo Marinho e Praias Bandeira Azul” é tema de conversa em podcast

Associado à Semana Europeia da Prevenção de Resíduos, Jovens Repórteres para o Ambiente, estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, do Politécnico de Lisboa, partiram à descoberta do problema do Lixo Marinho e das implicações para a atribuição da Bandeira Azul.

Este é mais um episódio do podcast “Saúde Ambiental em linha!…”, promovido no âmbito da unidade curricular de Gestão de Resíduos, sob a orientação do professor Vítor Manteigas, e que contou com a participação de Catarina Gonçalves, socióloga com especialização na área da medicina e da saúde, pela Universidade Autónoma de Lisboa.

Catarina desempenha desde 1998 as funções de Coordenadora Nacional do Programa Bandeira Azul na Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação (ABAAE) representante em Portugal da Foundation for the Environmental Education (FEE).

Docente de Saúde Ambiental recebe “Diploma de Mérito”

Teve lugar, no passado dia 22 de junho, na Escola Superior de Comunicação Social, a cerimónia comemorativa dos 37 anos do Politécnico de Lisboa.

No evento, Pedro Lourtie foi figura de destaque, distinguido com a Medalha de Ouro de Conhecimento e Mérito, pelo seu trabalho em prol do ensino superior em Portugal e no espaço da Lusofonia.

Cumulativamente, foi também distinguido com o “Diploma de Mérito” no âmbito dos Prémios de Reconhecimento de Atividades com Relevância na Comunidade, o professor Vítor Manteigas, docente de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa.

É um privilégio receber o “Diploma de Mérito” no âmbito dos Prémios de Reconhecimento de Atividades com Relevância na Comunidade. Aconteceu ontem, na cerimónia comemorativa dos 37 anos do Politécnico de Lisboa.
O reconhecimento é indevidamente individual quando, na verdade, está em causa o trabalho que nos últimos três anos, entre 2020 e 2022, foi feito com os estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, associado ao programa Eco-Escolas e em particular ao programa Jovens Repórteres para o Ambiente. Igualmente importante é reconhecer o papel dos colegas que, nas respetivas unidades orgânicas, têm feito um trabalho incrível na promoção das boas práticas de sustentabilidade e que, de forma colaborativa, têm elevado o nome do Politécnico de Lisboa, cada vez mais como uma instituição de referência nesta área.
O reconhecimento do nosso trabalho é quase diário, da parte daqueles com quem e para quem trabalhamos. Isso é, mais do que tudo, o que realmente importa e nos motiva! Não obstante, “miminhos” destes são sempre um estímulo suplementar.
Muito obrigado a TOD@S e em particular àqueles que têm confiado em nós e no nosso trabalho. Bem hajam…
Estamos juntos e somos Politécnico de Lisboa.

Lixo na via pública concorre para perigo público com risco para a saúde e segurança

As estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental e Jovens Repórteres para o Ambiente da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Alina Narciso, Inês Roque do Vale e Mariana Mota apresentam-nos a fotorreportagem “Lixo na via pública concorre para perigo público com risco para a saúde e segurança“.

A paisagem urbana apresenta-nos um cenário perturbador, com acumulação de lixo abandonado, na sua maioria, por adolescentes e jovens adultos. O lixo descartado na via pública, transformam espaços, outrora vibrantes, em perigos potenciais para crianças e animais. Associado à situação pandémica decorrente da Covid-19, as opções limitadas de socialização levaram os adolescentes e jovens adultos a promoverem encontros nas ruas dos bairros. Copos de plástico, vidro e beatas sujam os bairros, sendo também um risco para a saúde pública e põem em perigo a vida marinha. Os riscos já ultrapassam as ruas do bairro, pelo que urge consciencializar.

Beatas de cigarros continuam a ser um problema ignorado

A fotorreportagem dos Jovens Repórteres para o Ambiente e estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, “Beatas de cigarros continuam a ser um problema ignorado“, é um trabalho das estudantes Cíntia Moreira, David Chagas, Inês Silva, Inês Palma.

As beatas de cigarro, um dos resíduos mais abundantes no mundo, contêm mais de 4000 substâncias tóxicas, representando riscos significativos para a saúde e o ambiente. As beatas contêm um filtro composto por fibras de acetato de celulose, um tipo de bioplástico que afeta diretamente o ambiente, demorando dezenas de anos a decompor-se. Apesar da Lei n.º 88/2019, de 3 de setembro, definir que o descarte de beatas na via pública pode ser punido com coimas até aos 250 euros, vários meios de comunicação social dão conta de que em Portugal, por hora, sete mil beatas são lançadas ao chão.

Pneus usados são um resíduo com valor

Integrado na unidade Curricular de Gestão de Resíduos II do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, do Politécnico de Lisboa, e para o Programa Jovens Repórteres para o Ambiente, as estudantes Carolina Mira, Inês Melim, Inês Mota e Simone Pinto foram conhecer o processo de valorização material dos pneus usados.

De acordo com a Valorpneu, entidade responsável pelo Sistema Integrado de Gestão de Pneus Usados, no ano de 2022, em Portugal, foram colocados no mercado quase 8 milhões de pneus novos, correspondendo a cerca de 95 mil toneladas, números que por si só obrigam à adoção de soluções sustentáveis que minimizem o seu impacto ambiental enquanto resíduos e que contribuam para a economia circular. São disso exemplo o aproveitamento de todos os constituintes do pneu, desde o aço, o têxtil e a borracha, com este último a ser objeto de valorização material, após um processo de trituração.