Gripenet-Brasil e a Gripe A

De acordo com a newsletter da Gripenet, no Brasil, a cidade de São Paulo foi uma das primeiras a observar a epidemia de Gripe A. No início, todos os casos suspeitos eram testados, fossem leves (linhas pretas do gráfico) ou graves (linhas verdes do gráfico). Conforme os casos aumentaram, tornou-se inviável testar todos os casos e a Organização Mundial de Saúde sugeriu que o foco voltasse para os casos mais graves, isto é, aqueles com sintomas de dispneia.

A modelação matemática permitiu à equipa Gripenet-Brasil estimar a parte da curva que está faltando, como se pode ver no gráfico abaixo. Estimou-se que, em média, para cada caso grave houve cerca de 8 leves. A época da gripe, no Brasil, ocorre durante o Verão europeu.

Gripe sazonal volta à agenda da Gripenet

Recebi à poucos minutos a newsletter n.º 65, de 28 de Janeiro de 2010, da Gripenet, onde se podia ler, e para aqueles que ainda desconheciam este projecto, que a monitorização Gripenet recolhe dados sobre a situação gripal no país entre finais de Outubro e finais de Abril (durante a chamada “época gripal” ou “estação da gripe”). Tem sido assim desde que o projecto começou, em 2005. Contudo, o surgimento do novo H1N1 e a sua dispersão de características pandémicas, na última Primavera, levou-os a não interromper a monitorização desde então. Pôde-se assim, pela primeira vez, obter dados epidemiológicos durante o Verão e ter consciência do início da epidemia, que surgiu mais cedo, no Outono.

Com a revisão dos dados sobre a primeira onda pandémica e o comportamento do H1N1 (transmissibilidade, severidade, co-circulação,etc), a Gripenet entendeu  ser razoável voltar aos modelos normais de monitorização. Isto é, terminar a edição actual em finais de Abril e recomeçar a edição 2010/11 em Outubro. É nesse sentido que a Gripenet apela à colaboração de todos os participantes no preenchimento do questionário semanal de sintomas até Maio para que depois, numa fase posterior e como vem sendo hábito desde edições anteriores, façam o balanço da monitorização 2009/2010.

Etiqueta Respiratória na prevenção da Gripe A (H1N1)

Quando todos pensavam já saber tudo sobre a Etiqueta Respiratória, naquilo que diz respeito à prevenção da propagação do vírus da Gripe A (H1N1), eis que a Agência Canadiana de Saúde Pública vem alertar… 

Muito obrigado à colega Ana Sabino por nos ter feito chegar este vídeo. Colega, em função daquilo que acabámos de ver, e em termos de Planos de Contingências, haverá muito boa gente a ter que reformular algumas coisas, nomeadamente ao nível da comunicação de alguns procedimentos, não lhe parece? 🙂

Nós e a Gripe – Informação, conhecimento e bom senso (Constantino Sakellarides)

Nós e a Gripe - Informação, conhecimento e bom senso do Professor Constantino Sakellarides

Foi por correio electrónico que recebemos o convite para assistir ao lançamento do livro Nós e a Gripe – Informação, conhecimento e bom senso – Constantino Sakellarides.

Este título trata-se de uma obra que não é um acto isolado, na medida em que se insere-se no trabalho que a equipa da gripe da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), da Universidade Nova de Lisboa, tem vindo a realizar acerca desta matéria, principalmente através do projecto Análise da Resposta Social à Gripe Pandémica.

Nesse sentido, os proventos financeiros correspondentes à autoria deste livro irão ser inteiramente canalizados para assegurar a expansão e continuidade do projecto ao qual já haviamos aludido (ver Agir contra a Gripe). Recordo que a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa está a participar neste projecto, por convite da ENSP, enquanto fonte de informação em relação à resposta social aos riscos pandémicos.

Inicialmente o lançamento do livro estava previsto para a FNAC do Colombo, no dia 18 de Novembro de 2009, pelas 19h30. No entanto, recebemos a indicação de que por motivos de logística, houve a necessidade de alterar a data e local do lançamento do livro Nós e a Gripe – Informação, Conhecimento e Bom senso – Constantino Sakellarides.

Assim, àqueles que quiserem estar presentes informo que o lançamento terá lugar no dia 19 de Novembro de 2009, pelas  18h30  na Livraria Bertrand das Amoreiras.

III Jornadas da Associação Nacional de Controlo de Infecção

III Jornadas da Associação Nacional de Controlo de InfecçãoIrá realizar-se no próximo dia 13 de Novembro de 2003, no Auditório da Universidade do Minho, em Guimarães, as III Jornadas da Associação Nacional de Controlo de Infecção.

Neste evento serão abordados quatro temas, a saber: 1) Gestão do Risco de Infecção e Segurança do Doente; 2) Estratégias de Controlo da Infecção Associada aos Cuidados de Saúde nos Cuidados primários, Hospitalares e Continuados; 3) Microrganismos – Problema: do Hospital à Comunidade; e 4) A Globalização e a Emergência de Novos Vírus.

 

 

Haverá lugar ainda a três workshops sobre os temas:

  • Antissépticos e Desinfectantes;
  • Equipamento de Protecção Individual;
  • Novos Dispositivos Invasivos Impregnados com Antissépticos e Antibióticos.

Para os potenciais interessados sugerimos o download do Programa e Ficha de Inscrição e as  normas de candidatura a pósteres, relembrando que o prazo de inscrição termina a 6 de Novembro.

Álcool em Gel: anti-séptico caseiro para “combater” o vírus H1N1

Álcool em Gel: anti-séptico caseiro para "combater" o vírus H1N1Hoje caiu-me na caixa postal uma mensagem cuja veracidade não afianço, nem tão pouco contesto.
Como, para todos os efeitos, haverá por aí alguém mais habilitado do que eu para confirmar ou infirmar se isto é mesmo assim, cá vai o conselho…

Anti-séptico caseiro para “combater” o vírus H1N1

Todos nós já ouvimos e lemos inúmeras informações sobre a gripe A.
Também sabemos que a protecção é o maior meio de combate ao vírus.
Como tal, e devido ao facto deste produto ter triplicado o seu preço, deixo aqui a receita para a elaboração de álcool em gel:

  • Duas folhas de gelatina incolor e sem sabor (compra-se em qualquer supermercado);
  • Um copo de água quente para dissolver as 2 folhas de gelatina.
    Deixe arrefecer e de seguida acrescente 12 copos de álcool de 96° graus.

Está pronto o álcool em gel de 72° a 75° graus.

Muito obrigado ao Paulo Graça por nos ter feito chegar esta informação pretensamente importante. Há por aí algum Químico que nos possa esclarecer acerca deste assunto?