A Saúde Ambiental nos 30 anos da ESTeSL

Fez ontem 30 anos após a primeira aula daquela que é agora a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL). Esta é uma data comemorada de forma reincidente, todos os anos, recordando o dia 12 de Janeiro de 1981. É neste dia de cada ano que se entregam os diplomas aos licenciados do ano lectivo anterior e este ano não foi excepção.

Foi bom recordar alguns ex-alunos, agora colegas e, garantidamente, amigos para a vida. Com este mesmo grupo de pessoas, foi a segunda vez que me senti piegas… raios partam! 😐

Soube entretanto que alguns ainda não estão a trabalhar. Especialmente a esses desejo sorte na senda pela procura de um primeiro emprego.

Estou de férias e vou gozar as minhas prendas…

Finalmente de férias. Só regressarei no fim de Agosto e até lá espero poder vir a desfrutar de algumas das prendas que entretanto guardei para fazer uso nesta altura.
Não é novidade para vocês que me tornei fã da Smartbox. Já oferecemos várias Smartbox Aventura e também já vos relatei aquela que foi a minha experiência com uma Smartbox Sem Limite (ver O Saúde Ambiental… voou, finalmente!) e uma Smartbox Hotéis de Charme (ver Um fim-de-semana no Alentejo).

Nestas férias, e para além delas, tenho algumas Smartbox para usar 😀

Bênção das Fitas – ESTeSL 2010

Hoje foi dia de Bênção das Fitas para os finalistas de 2010 da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL).

Hoje foi dia de “ver partir” aqueles que me acolheram pela primeira vez nas salas de aula daquela escola.

Na Praça da Saúde, onde decorreu a cerimónia, senti-me piegas…
Desejo-vos, a todos, as maior felicidades e que o futuro vos sorria, SEMPRE!

Ilha Terceira: diário de bordo

Há uma semana atrás, por esta hora, estava a sobrevoar o Oceano Atlântico, rumo à Ilha Terceira (Açores). Foi naquela ilha que se realizou o Congresso Internacional das Ciências e Tecnologias da Saúde, onde tive a oportunidade de apresentar alguns dos resultados da aplicação de um questionário para a determinação do nível de Satisfação Profissional dos Técnicos de Saúde Ambiental a desempenhar funções na Região Autónoma dos Açores.

Foi também por aquela ocasião, na sessão de encerramento do evento, que os colegas que haviam frequentado o 4.º Ano do Curso de Licenciatura em Saúde Ambiental receberam os seus diplomas. A todos eles – aos que participaram no estudo e àqueles que receberam os diplomas – deixo aqui os meus mais sinceros agradecimentos e parabéns.

Na fotografia (recolhida no sítio da ESTeSL), temos da esquerda para a direita, Lurdes Leal, Augusto Gonçalves, Filomena Lopes, Guilhermina Ferreira, Hermínia dos Santos, João Lima, Maria do Céu Arruda, João Almada, João Mendonça, Manuel Garcia, Nuno Barroso, Sandra Vieira e Paula Albuquerque (Coordenadora do Curso de Licenciatura em Saúde Ambiental da ESTeSL).

Ao contrário do que já havia acontecido em ocasiões anteriores, desta vez fiz-me acompanhar por alguns dos Manteigas cá de casa e foi com eles que fiquei a conhecer melhor a Ilha Terceira. Julgo até que nada, ou muito pouco, terá ficado por ver.

Depois de termos “assentado arraiais” no Hotel do Caracol, em Angra do Heroísmo, e à margem daquela que foi a minha participação no Congresso Internacional das Ciências e Tecnologias da Saúde, passámos pela Casa do Peixe para nos deliciarmos com uma bela Telha de Peixe. À noite e depois de termos subido à Serra do Cume, que já vos havia mostrado em Fevereiro (O Saúde Ambiental… na Terceira) e de termos visitado as Furnas de Enxofre, fomos jantar à Casa de Pasto de Posto Santo. Ali o cliente não escolhe: senta-se e pronto! Enquanto a comida ia chegando, do outro lado da mesa alguém dizia: – Meus Deus!… Isto é tudo para nós? Lá se vai a alimentação equilibrada…

Terei perdido a conta mas julgo que na mesa coleccionámos pratos de queijo, de entrecosto, de batata-doce frita, de linguiça, de morcela, de febras, de feijão, de ovos estrelados… enfim, alguma coisa me terá escapado. Haaaaaaaa… pois então… faltava referir o néctar com origem em Biscoitos.

Já no dia seguinte, e depois de uma passagem fugaz pelo Monte Brasil, com uma vista deslumbrante sobre Angra do Heroísmo e a zona sul da ilha (fotografia), o jantar foi na Quinta do Martelo. Ali, antes mesmo de nos terem servido a Alcatra de Carne (refeição pesada para um jantar), os nossos sentidos já devoravam sensações. A entrada no restaurante faz-se por uma mercearia que nos transporta para muitos anos atrás: tantos anos que alguns de vós dificilmente reconhecerão algumas das relíquias que por ali se podem encontrar (fotografia). Além do serviço ser excepcional e a simpatia de quem nos recebeu ser rara nos dias que correm, todo o jantar foi acompanhado por música tradicional açoriana que saía de um rádio antigo colocado num canto da sala. Aliás, naquela sala tudo era antigo, tal como na mercearia. Para nós, apenas os paladares eram novos. No fim da refeição, como é apanágio de um qualquer comensal naquele sítio, deixámos o nosso testemunho no livro de visitas.

No outro dia, já em Maio, quase toda a ilha se encontrava pejada com os “Maios” (fotografia), essas figuras que surgem, quase misteriosamente, com o amanhecer do dia 1 de Maio de todos os anos, às portas, janelas, balcões ou outros lugares nos arredores das casas, mantendo-se impávidas e serenas, ao longo de um dia, à curiosidade dos olhares de quem passa (in Os Maios da Ilha Terceira de Helena Ormonde).

Durante a tarde do dia 1 de Maio, muito do nosso tempo foi passado alguns metros abaixo do solo. Descemos ao Algar do Carvão, na Caldeira de Guilherme Moniz, um vulcão adormecido onde se pode descer até cerca de 100 metros de profundidade (fotografia). O André perguntava insistentemente: – estamos mesmo dentro dum vulcão? Daí seguimos para a Gruta de Natal que é uma cavidade vulcânica localizada na freguesia dos Altares e que  resultou da formação de um tubo lávico. Esta gruta é bastante extensa com ramificações nos diferentes túneis formados pelas escorrências de lavas muito fluidas que saiam em diferentes direcções. Aqui, por motivos de segurança, usámos capacetes de protecção e em algumas das zonas do tubo lávico tivemos que andar quase de quatro (não aconselho a visita a quem sofra de claustrofobia).

Foi também nesse dia que São Mateus da Calheta nos recebeu. Foi naquela freguesia, na Canada do Capitão-Mor, que assistimos à primeira tourada à corda do ano (fotografia). Agradeço entretanto à simpática senhora que nos acolheu no seu quintal para que pudessemos assistir à festa em segurança. Disse-nos:  – olhe, sejam bem-vindos e acomodem-se por aí. Na manhã desse dia, alguns colegas açorianios já nos haviam falado do quinto touro e que agora confirmo: ele existe!

O dia seguinte, o último em que estariamos por terras da Terceira, aproveitámos para visitar o que ainda não conheciamos.

Fomos até Biscoitos, seguindo pelo lado oeste da ilha. É em Biscoitos que a lava assume um papel preponderante, tanto pelo paladar que confere ao vinho daquela região como aos cenários alienigenas que proporciona (fotografia). Depois do almoço no Lava Preta, subimos à Serra de Santa Bárbara que, por estar coberta de núvens, não nos permitiu tirar partido da vista maravilhosa que dizem ter-se dali. Ainda assim, na descida, a vista que se tem sobre as Doze Ribeiras é de cortar a respiração (fotografia).

Já me tinham referido que naquela ilha haviam duas vacas por cada habitante. Eu confesso que não as contei mas posso afiançar-vos que os bovinos são realmente muitos e que podem ser encontrados nos sítios mais estranhos. Não raras vezes, ao longo dos muitos quilómetros que fiz naquela ilha, tive que dar prioridade àqueles animais. O André, cada vez que isso acontecia, dava pinotes de contentamento no banco de trás do automóvel. – Pai… pai… olha ali, disse ele de repente. Parei o carro e não resisti. Click!… 🙂

Entretanto havia chegado a hora de regressar a casa. Dali a poucas horas o avião teria que descolar e nós seriamos mais uns dos seus passageiros que levaria a Terceira e os Açores como recordação. Prometo voltar àquela ilha e as restantes do arquipélago dos Açores estão agora na minha lista de prioridades para viagens futuras.

O Saúde Ambiental… à mesa

Esta semana foi marcada, para já, pelo reencontro com as “origens”. Reencontro com um daqueles senhores que marcaram aquilo que sou hoje em termos profissionais.

Se para uns eu serei conhecido como “O senhor do Blogue“, Sousa Esteves (António Carlos Sousa Esteves) será, para mim, um dos grandes senhores da Saúde Ambiental.

Foi com ele que privei, profissionalmente falando, durante os últimos seis a sete anos que me detive pela Saúde Pública, no âmbito das minhas actividades de cariz regional, e foi com ele que percorri os roteiros gastronómicos de São Sebastião e de Alvalade, no coração de Lisboa. Com ele, à mesa, falávamos de saúde ambiental, de saúde pública, de qualidade do ar interior, de legionellas, de política… disto e daquilo.

Sentia saudades daquelas conversas e, mais do que disso, sentia saudades do senhor.

Médico de Saúde Pública de carreira, foi um daqueles que, de entre outros, sempre valorizou o papel dos Técnicos de Saúde Ambiental e que sempre pugnou pela valorização da saúde ambiental nos cuidados de saúde primários.

Esta semana, à mesa do “Luanda”, também o Saúde Ambiental… voltou a ser tema de conversa.

Porque sabemos que nos lê, aqui expresso publicamente o meu muito obrigado por se manter desse lado da mesa para que, entre garfadas, possamos continuar a falar destas e doutras coisas.

Apagão Mundial

Adira ao Apagão Mundial!…

No dia 27 de Março de 2010, das 20:30 às 21:30 horas, no que é mundialmente designado como a Hora do Planeta, a rede WWF propõe que apaguemos todas as luzes, para que o nosso planeta possa “respirar”. Apaguem as luzes, acendam uma vela e respirem em uníssono com o planeta. Porque o nosso planeta merece viver, e nós com ele, lutemos contra as alterações climáticas. Lutemos pela nossa sobrevivência!

Hora do Planeta! Um apagão por um Planeta Vivo!

Participem na Hora do Planeta 2010 e ajudem no combate às alterações climáticas!

Nós, depois de evidenciarmos aquilo que nos predispomos a fazer no âmbito da Hora do Planeta (ver Hora do Planeta 2010), fomos convidados pela rede WWF a aderir formalmente à inicativa. Já o fizemos e dia 27 de Março cá estaremos… às escuras.

Depois, passado alguns dias, prometemos que iremos divulgar publicamente como foi a nossa Hora do Planeta. Desafiamos os nossos leitores a fazerem o mesmo. Registem fotograficamente a vossa Hora do Planeta e façam-nos chegar algumas imagens. A ideia é sujeitarmos a votação, aqui no blogue, todas as fotografias recebidas. O autor da fotografia vencedora, subscritor do blogue por correio electrónico, irá receber um prémio simbólico.

Mais importante que participar pelo prémio, participa pelo Planeta.