Seminário “A Importância da Água”

A pedido, promovo aqui a divulgação do Seminário “A Importância da Água” (ver programa), que terá lugar no próximo dia 4 de Julho de 2008 no Auditório Municipal de Penela.
Do programa fazem parte as seguintes comunicações:
  • O Papel das Câmaras Municipais no Tratamento das Águas para Consumo Humano;
  • Análise Química da Água;
  • Análise do Decreto-lei n.º 306/2007 relativo ao regime da qualidade da água destinada ao consumo humano;
  • Aquecimento Global – Uma Realidade Presente; e
  • Hidroworld – Uma Gestão de Sucesso.
Os eventuais interessados deverão efectuar a sua inscrição até ao dia 2 de Julho (amanhã).

Programa de Vigilância Sanitária de Água de Utilização Recreativa: colheita de amostras

Depois de vos ter mostrado um vídeo referente a actividades de vigilância sanitária de águas balneares e um outro respeitante à colheita de amostras em fontes decorativas para pesquisa de legionellas, incluindo amostras de água, de aerossóis e de biofilme, venho propor-vos que vejam um vídeo preparado durante a unidade curricular “Estágio de Aprendizagem II” do Curso de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa.
Estávamos no ano lectivo 2005/2006 e os ilustres intérpretes são a Sandra Peixoto e o Bruno Barroca (mais conhecido por Gugas), já vossos conhecidos a propósito duma sessão de educação ambiental (nós estamos a crescer e o planeta vamos defender).
O vídeo é referente a colheita de amostras de água para fins recreativos, em piscinas, e evidencia claramente o desempenho de um Técnico de Saúde Ambiental, na vertente analítica, no âmbito de um Programa de Vigilância Sanitária de Água de Utilização Recreativa.

As estagiárias vão à praia…

«Eram 8h00 e já se fazia sentir a ansiedade que antecede uma nova experiência… era a nossa primeira colheita de águas balneares!
Aconteceu-nos de tudo um pouco, desde frascos que teimavam em fugir, ondas que nos queriam derrubar, roupas que atrapalham, massagens naturais aos pés proporcionadas por mexilhões e conchas e terapia de algas…
Assim, constatámos que…
… a teoria nem sempre coincide com a prática, sendo fundamental para nós, como futuras Técnicas de Saúde Ambiental, experenciar todas estas actividades.
Desta forma, agradecemos às nossas monitoras, Ana Teresa Oliveira e Helena Patrício, por nos proporcionarem esta actividade durante o nosso Estágio de Aprendizagem.
Um especial agradecimento ao Técnico de Saúde Ambiental Vítor Manteigas, por nos ter acompanhado e por ter paciência para todas as nossas dúvidas, inexperiência e por ser um óptimo fotógrafo e à Técnica de Saúde Ambiental Ana Rita Santos, pertencente ao Centro de Saúde de Mafra, que nos demonstrou e transmitiu detalhadamente como se procede a uma colheita de águas balneares.
Por fim, deixamos aqui o conselho para os futuros técnicos, como nós, a viver experiências como estas…»
Ana Raquel Mendes, Carla Nunes, Cátia Machacaz, Vânia Gregório.
3ºano,
Saúde Ambiental, ESTeSL
Na fotografia, da esquerda para a direita, Cátia Machacaz, Carla Nunes, Rita Santos, Ana Raquel Mendes, Vânia Gregório e Vítor Manteigas

No ano passado foi assim…

Conferência Internacional sobre Planos de Segurança da Água para “técnicos de saúde pública”

Foi através do “destaque” de dia 30 de Abril de 2008 do sítio da Direcção-Geral da Saúde (DGS) que tive conhecimento da realização de uma Conferência Internacional sobre Planos de Segurança da Água, a Water Safety Plans: Global Experiences and Future Trends.

«Nos próximos dias 12 a 14 de Maio de 2008, realizar-se-á em Lisboa, nas instalações da Fundação Calouste Gulbenkian, uma Conferência Internacional sobre Planos de Segurança da Água, numa organização conjunta da International Water Association (IWA) e da Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental (APESB), com o alto patrocínio da Organização Mundial da Saúde.
Este evento contará, ainda, com o apoio do Instituto Regulador de Águas e Resíduos, da Direcção-Geral da Saúde e da Agência Portuguesa do Ambiente

Logo de seguida continuam enfatizando a “grande relevância desta temática para a saúde pública” e consequentemente, a previsível “alargada participação de investigadores, de especialistas em qualidade de água para consumo humano, de técnicos de saúde pública e de entidades gestoras de sistemas de abastecimento de água, provenientes de um vasto conjunto de países, desenvolvidos e em desenvolvimento.”
Confesso que já estava empolgado e ainda não havia chegado a meio do texto. Um discurso bem articulado fazia antever uma conferência imperdível. Afinal a própria Direcção-Geral da Saúde admitia ser este um evento interessante e cuja participação de “técnicos de saúde pública” era coisa garantida.
Não resisti muito mais e acabei por seguir a hiperligação que aparece no fim, procurando uma forma expedita de efectuar a inscrição no evento.

Encontrei!… REGISTRATION NOW OPEN: DOWNLOAD REGISTRATION FORM

Abri e lá dentro podia-se ler:
EARLY BIRD RATE (UNTIL MARCH 25TH)
APESB/IWA HIC MEMBER €400; NON-MEMBER: (HIC) €500; IWA LIC & STUDENT MEMBER €200; NON-MEMBER: (LIC & STUDENT) €250
FULL REGISTRATION RATE (FROM MARCH 26TH)
APESB/IWA HIC MEMBER €450; NON-MEMBER: €550; IWA LIC & STUDENT MEMBER €200; NON-MEMBER: (LIC & STUDENT) €250.

Foi então que percebi.
Afinal eu não sou “técnico de saúde pública“. Na minha cédula profissional está escrito “técnico de saúde ambiental“.

Não!… Não era a mim que se estavam a referir.

Água imprópria para consumo nas nascentes do concelho de Sintra

De acordo com a Agência Lusa, em notícia publicada no Sol, “todas as 42 nascentes do concelho de Sintra analisadas por um grupo de peritos contêm água imprópria para consumo, tendo sido recomendada à Autoridade de Saúde a afixação de avisos à população e o encerramento de algumas bicas e fontanários.”

Em 2006 chegámos a acompanhar alguns colegas na colheita de amostras de água para o estudo efectuado por investigadores do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), que hoje divulgaram no 9º Congresso da Água, organizado pela Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos (APRH), que 38 das 42 nascentes estudadas contêm água classificada de “alto risco” para a saúde pública devido a contaminação fecal.

Segundo uma das autoras do estudo, “a origem dessa contaminação pode estar relacionada com fossas sépticas, rupturas na rede de esgotos ou até, no que respeita às nascentes em meios rurais, por causa dos dejectos de galinhas ou ovelhas”

A água de nascentes naturais, de muito dos fontenanáros e bicas, objecto do estudo, continua a ser cobiçada pela população local, que parte em romaria para poder encher os seus garrafões.

Contrariando a ideia de que as águas naturais têm melhor qualidade do que as da rede pública de abastecimento público, nomeadamente no concelho de Sintra, as conclusões do estudo basearam-se em análises a várias nascentes da vila de Pero Pinheiro, Sintra, Queluz e Algueirão-Mem Martins.

Leiam a notícia na íntegra aqui.

Estabelecimentos Termais – Ficha de Diagnóstico

Foi aqui que fizemos referência ao Seminário/Workshop subordinado ao tema “Controlo de Qualidade nos Estabelecimentos Termais”, promovido pela Associação das Termas de Portugal e a Direcção-Geral da Saúde (DGS) e que se realizou ontem, dia 5 de Dezembro, em Lisboa.

A nossa colega Sílvia Silva, do Departamento de Saúde Pública da Administração Regional de Saúde do Norte, IP e Técnica de Saúde Ambiental do Centro de Saúde de Esposende fez uma apresentação intitulada “Vistoria e Inspecção nos Estabelecimentos Termais” que vos apresentamos.

No âmbito desta apresentação, deu-nos a conhecer a Ficha de Diagnóstico – Estabelecimentos Termais, cujo download e leitura propomos a todos os colegas e eventuais interessados por esta temática.