A Saúde Ambiental nacional é finalista do “I LIVE GREEN”

As estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), Catarina Ricardo, Felícia Sofia, Inês César e Joana Ferreira, viram o seu trabalho “Colour of Pollution”, realizado no âmbito do Estágio em Saúde Ambiental I e integrado nas atividades do Programa Eco-Escolas, ser escolhido para integrar o lote de finalistas do concurso “I LIVE GREEN”, da Agência Europeia do Ambiente, na categoria de Clean Water.

A iniciativa “I LIVE GREEN” desafiou todos os cidadãos europeus a mostrar a sua criatividade e a partilhar as suas ações para ajudar o ambiente, através de pequenos vídeos associados a quatro categorias, nomeadamente: alimentação sustentável; ar limpo; água limpa; e zero desperdício.

Haverão prémios para os vencedores em cada uma das categorias, que serão determinados por um júri composto por especialistas em comunicação ambiental de toda a Europa, com exceção do Public Choice Award. O Public Choice Award será atribuído pela votação pública que decorre entre 1 e 31 de maio de 2018, sendo os vencedores anunciados a 5 de junho de 2018. Para que o trabalho “Colour of Pollution” venha a receber o prémio de escolha do público, todos os votos contam!

Para votar, basta seguir para a página de votação e escolher o vídeo CLEAN WATER 8. Apesar de só ser possível um voto por pessoa, cada um poderá votar várias vezes, usando equipamentos (computadores, tablets, smartphones) diferentes. Contamos convosco!

A Saúde Ambiental aventurou-se no “Descobre a tua Geodiversidade”

Foi no âmbito de uma das unidades curriculares de estágio do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), que as estudantes do terceiro ano Ana Roque e Patrícia Duarte se aventuraram no “Descobre a tua Geodiversidade“.

O desafio “Descobre a tua Geodiversidade“, apresentado às Eco-Escolas em parceria com o Comité Nacional para o Programa Internacional de Geociências da UNESCO e com o apoio da Comissão Nacional da UNESCO, visa a motivar professores e estudantes para a realização de trabalhos de reportagem de forma a promover um maior conhecimento e divulgação da geodiversidade e geossítios em Portugal, com enfoque para aqueles que se encontrem próximos das escolas. E a Saúde Ambiental aventurou-se…

Atualmente, sabe-se que o Vale Inferior do Tejo alberga as falhas ativas onde se produziram alguns dos principais sismos que afetaram a região de Lisboa, nomeadamente os de 1531 e 1909, com magnitudes variando entre 6,0 a 7,0 na escala de Richter. Neste sentido, realizou-se uma videorreportagem onde se retratou a falha tectónica existente no Bairro da Mata (Vila Franca de Xira) considerada como a mais provável fonte de sismos destrutivos que afetaram a região de Lisboa.

Geodiversidade é a variedade de rochas, minerais, fósseis, formas de relevo, sedimentos e solos, juntamente com os processos naturais que os formam e alteram permanentemente (Scotish Natural Heritage, 2015 – ). Contudo, dentro desta incluem-se aquelas ocorrências que possuem elevado valor científico, educativo e/ou turístico, denominadas geossítios. Estes podem ser minerais, rochas, fósseis, solos ou geoformas e permitem-nos conhecer capítulos da história da Terra.

A geoconservação consiste na proteção do património geológico promovendo, simultaneamente, o uso racional desta componente não viva do património natural. Os exemplos excecionais de elementos da geodiversidade podem enfrentar diversos tipos de ameaças resultantes, quer de processos naturais, quer de intervenções humanas (como por exemplo o roubo e comércio ilegal de minerais e fósseis; vandalismo; mineração; ausência de legislação adequada; etc.). A geoconservação constitui, hoje, uma das especialidades emergentes que se desenvolve no âmbito das Ciências da Terra. Ela compreende diversas etapas que passam pela inventariação, caracterização, classificação, conservação e divulgação dos geossítios.

(in Património Geológico de Portugal)

“Beatas no chão… NÃO!”, um vídeo para a Litter Less Campaign

Litter Less Campaign é um projeto internacional coordenado pela Foundation for Environmental Education (FEE), que desafia jovens de 9 países da rede Jovens Repórteres para o Ambiente a observar, interpretar, reportar e encontrar soluções mais sustentáveis para a problemática dos resíduos.

Foi seguindo essas premissas que a Beatriz Luz, o Hugo Silva e a Sofia Coelho, estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) decidiram explorar um dos problemas ambientais que assolam a orla costeira portuguesa, realizando uma pequena vídeo-reportagem sobre os resíduos de cigarros e as nossas praias, Beatas no chão… NÃO!

Estima-se que por minuto, o mercado mundial produza perto de 11 milhões de cigarros para dar resposta ao consumo de cerca de 4,5 triliões de cigarros em todo o mundo. Em Portugal, são vendidos mil milhões de cigarros por mês e, assumindo-se que 30% das beatas destes cigarros vão parar ao chão, significa que teremos, a cada minuto, mais 7000 beatas nas ruas portuguesas. Atualmente, sabe-se que as beatas de cigarro são o resíduo que podemos encontrar em maior quantidade nas nossas praias, sendo que as micropartículas, assim como os metais pesados existentes nas beatas, tendem a entrar num ciclo que afeta todo o ecossistema: terra, mar, ar e naturalmente, os animais e os seres humanos. Por todos estes motivos, importa sensibilizar a população em geral, e os fumadores em particular, fazendo-se o diagnóstico daquela que é a realidade nas praias portuguesas, identificando as causas e apontando soluções que tendem a ser estruturais mas que implicam, invariavelmente, a educação para a cidadania.

CONSUMOS ENERGÉTICOS… conhecer e melhorar as práticas da ESTeSL

No âmbito da unidade curricular de Saúde Ambiental, do primeiro ano do Curso de Licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), os estudantes foram, mais uma vez, desafiados…

Trata-se de um trabalho, em formato de vídeo-reportagem, realizado pelas estudantes Ana Rita Marques, Feliciana Camoço, Marta Silva e Susana Camala, onde, pela responsável pelo Serviço de Instalações, Infra-Estruturas e Equipamentos  da ESTeSL, são abordados os consumos energéticos na escola e apresentadas apenas algumas das medidas que têm vindo a ser assumidas de forma a minimizar os consumos de energia elétrica.

Este é um trabalho que irá entretanto ser submetida ao desafio Eco-Repórter da Energia (um desafio inserido no Programa Eco-Escolas).

No decurso dos últimos anos, a Educação para o Desenvolvimento Sustentável tem vindo a fazer parte, de forma enfatizada e um pouco por todo o mundo, dos discursos associados ao ensino.

A Organização das Nações Unidas, ao designar o período de 2005 a 2014 como a Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, procurou trazer à tona a necessidade dos agentes políticos e profissionais da educação encontrarem formas pelas quais a Educação para o Desenvolvimento Sustentável poderia tornar-se parte integrante da educação.

As condições do edifício e das salas de aula de uma escola, assim como os recursos existentes, e desejados no contexto do desenvolvimento sustentável, podem ser uma importante área de ação e reflexão para os estudantes.

Os edifícios escolares consomem uma parte significativa do total de energia consumida na Europa e representam mais de 12% do consumo nos edifícios do setor terciário. A fatura energética é tipicamente a segunda mais significativa, logo a seguir aos custos com o pessoal sendo por isso imperativo que as escolas desenvolvam estratégia de forma a reduzir os consumos energéticos.

Ruído associado ao tráfego ferroviário… consegues ouvir-me?

Tal como vem sendo hábito desde alguns anos a esta parte, e de forma a promover a integração de alguns dos conteúdos a abordar posteriormente e garantir, desde já, o desenvolvimento de algumas competências relevantes para o exercício em Saúde Ambiental, os estudantes do 1.º ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), Daniel Parreira, Catarina Ricardo e Patrícia Santos, elaboraram uma video-reportagem, a submeter ao Programa Jovens Repórteres para o Ambiente e que aborda a questão do ruído associado ao tráfego ferroviário.

O trabalho que realizaram decorreu da sua preocupação face a esta questão, na medida em que também eles são utilizadores de comboios enquanto meio de transporte.

Apesar dos inúmeros constrangimentos à realização deste trabalho, nomeadamente a ausência de resposta ao pedido efetuado à Infraestruturas de Portugal, S.A. (IP, S.A.) para a recolha de imagens e a resposta tardia (e negativa) por parte da empresa Comboios de Portugal, E.P.E. para que pudessem evidenciar, na primeira pessoa, as “medidas que têm vindo a ser tomadas para, caso se justifique, minimizar a exposição dos trabalhadores ao ruído”, os estudantes não envidaram esforços de forma a ultimar o trabalho que agora apresentam.

Litter Less Campaign e o “Sistema de Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos do Parque das Nações”

O Sistema de Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) do Parque das Nações, sistema único em Portugal, apresenta inúmeras vantagens associadas à sua utilização. Contudo, essas vantagens implicam o cumprimento de uma série de regras por parte dos respetivos utilizadores, residentes nesta zona da cidade de Lisboa. Os horários de deposição, o tipo de resíduos a depositar e as condições em que essa deposição é feita, são fatores relevantes para o cumprimento dos desígnios associados ao sistema: proteção ambiental e garante da saúde pública.

Numa fase inicial de diagnóstico, identificou-se ser o Sistema de Recolha de RSU do Parque das Nações desconhecido para a generalidade dos portugueses, que têm aqui uma oportunidade para perceber a relevância, e o modo de funcionamento, de um sistema desta natureza.

A vídeo-reportagem apresentada é da responsabilidade dos estudantes do primeiro ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da ESTeSL, Dinah Albuquerque, Felícia Sofia e Hugo Silva, desenvolvida para o projeto “Litter Less Campaign” no âmbito do Programa Eco-Escolas/Jovens Repórteres para o Ambiente. A sua concretização contou com a prestimosa colaboração da Câmara Municipal de Lisboa (Direção Municipal de Higiene Urbana, Departamento de Higiene Urbana, Divisão de Limpeza Urbana, Equipa de Gestão Urbana do Parque das Nações), a quem se agradece na pessoa do Dr. Luís Ribeiro.