Saúde Ambiental abre o noticiário da TSF – Rádio Notícias.

Não basta apagar o fogo, é preciso verificar o que ficou contaminado” é o título da notícia publicada hoje pela TSF – Rádio Notícias e que inclui um pequeno testemunho da professora Susana Viegas, diretora do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL).

A unidade móvel de Saúde Pública que já está em Pedrogão Grande integra técnicos de Saúde Ambiental. Num primeiro momento a prioridade foi dada à saúde mental e física mas agora está na hora de prevenir outros riscos.

Os técnicos de saúde ambiental lidam com tudo o que, no Ambiente, pode afetar a saúde humana.

Susana Viegas, diretora do curso de Saúde Ambiental na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, fala do caso concreto dos incêndios para dizer que os técnicos vão estar atentos a situações que possam ter levado à contaminação de água para consumo humano, identificar se ainda há poluição no ar e perceber se as habitações que ficaram parcialmente destruídas podem voltar a ser habitadas.

Os técnicos precisam ainda de saber se não há consumo de alimentos que foram contaminados por causa do incêndio, e esta procura abrange não só os produtos hortícolas mas também o leite de animais que estiveram expostos ao incêndio ou que possam a estar a ser alimentados com produtos contaminados.

Susana Viegas diz que depois de feito o levantamento os técnicos têm capacidade para propor medidas que devem ser tomadas para evitar riscos maiores.

A diretora do curso de Saúde Ambiental na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa explicou à TSF que os técnicos não trabalham só em casos excecionais como o dos incêndios

No dia-a-dia podem atuar noutros contextos como por exemplo fábricas ou hospitais.

Em momentos de aflição, fale-se de Saúde Ambiental

Em momentos de aflição, fale-se de Saúde AmbientalDispensávamos o título que escolhemos para este post mas a verdade é que nos últimos anos a Saúde Ambiental tem sido objeto de atenção face aos momentos de aflição que se têm sentido, ora pelos surtos de Doença dos Legionários, ora pelos anseios vividos a propósito dos riscos para a saúde pública associadas às doenças transmitidas por vetores. Nos últimos dias, a situação tem sido recorrente a propósito dos incêndios que se verificaram nos concelhos do Pinhal Interior.

Porque acreditamos nas inúmeras potencialidades da Saúde Ambiental e do papel relevante que esta pode (e deve!) ter na prevenção, a Saúde Ambiental deve ser menos falada e mais valorizada!

Deixamos, em baixo, hiperligações para algumas notícias dos últimos dias…

Saúde ambiental vai ser reforçada em Pedrógão Grande (TSF)

Autoridades alertam para provável aumento de doenças em Pedrógão (Diário de Notícias)

Incêndios: O tempo depois (Diário de Notícias)

Pedrógão Grande: ARS aconselha água engarrafada e produtos de “instituições credíveis” (SAPO 24)

Administração de Saúde alerta para provável aumento de fatores de morbilidade em Pedrógão Grande (SAPO 24)

Quercus preocupada com poluição das linhas de água (RTP)

Marisa Lúcio, uma mulher da Saúde Ambiental no Dia Internacional da Mulher

Celebrou-se ontem, dia 8 de março, o Dia Internacional da Mulher e a Saúde Ambiental, pelo exemplo da Marisa Lúcio, licenciada em Saúde Ambiental pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), foi notícia no jornal online “Notícias ao Minuto” (ver Elas estão num mundo que (supostamente) é para eles).

A Marisa não é caso único, se tivermos em consideração que cerca de 65% dos estudantes dos cursos de licenciatura em Saúde Ambiental são do sexo feminino, face aos 54% da média nacional para todos os cursos do ensino superior (dados do Ministério da Educação e Ciência) mas, ainda assim, não deixa de ser um excelente exemplo de que o que importa é a competência e a excelência no desempenho profissional, seja em que área for. Parabéns à Marisa Lúcio. Parabéns a todas as mulheres!…

Marisa Lúcio, licenciada em Saúde Ambiental pela ESTeSL, é exemplo no Dia Internacional da Mulher

Uma mulher de capacete sem medo de se impor

O gosto pela área e uma forte possibilidade de arranjar emprego foi o que levou Marisa Lúcio a seguir a área da construção civil. Ciente de que iria entrar num mundo de homens, esta jovem de 32 anos nunca considerou que isso lhe fosse causar algum “transtorno”. E hoje, tem a certeza disso.

“Tenho um cargo de autoridade, sempre fui respeitada e nunca senti qualquer tipo de dificuldades ou sentimento de inferioridade”, afirma a licenciada em Saúde Ambiental, que se especializou posteriormente como técnica superior de Higiene e Segurança no Trabalho.

Marisa, que conjuga o seu emprego com o de maquilhadora, sabe bem que os dois mundos podem ser muito diferentes. Se nas obras a veem como “a chata da fiscal que passa não conformidades e chama a atenção dos erros sucedidos”, em frente aos espelhos é “a fada que transforma o mulherio em princesas”. A diferença de tratamentos “exige inevitavelmente” o assumir de diferentes posições.

Apesar disso, considera que as únicas dificuldades que encontra “são mesmo as relacionadas com o trabalho e com a responsabilidade que lhe é intrínseca”.

ESTeSL, uma escola de futuro para profissionais com futuro

ESTeSL é capa da ExLibrisFoi ontem, dia 31 de março, que a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) foi capa do ExLibris, um suplemento do jornal “Público”.

A edição de ontem foi inteiramente dedicada às instituições de ensino, com especial destaque para as de ensino superior, tanto dos subsistemas politécnico como universitário. Nesta área as Escolas Superiores de Tecnologia da Saúde do Porto (ESTSP), Coimbra (ESTeSC) e Lisboa (ESTeSL) foram alvo de reportagem sendo que no caso da ESTeSL (à semelhança do que aconteceu com a ESTeSC) a Saúde Ambiental foi objeto de destaque.

Em relação à ESTeSL, e a propósito das áreas com futuro no setor, pode ler-se que…

(…) as Licenciaturas em Saúde Ambiental e em Ortoprotesia são, de facto, cursos com futuro. O primeiro porque o binómio Saúde-Ambiente deverá ser o drive que irá guiar a evolução das sociedades e o segundo porque incide em nichos com grande importância na atualidade como a traumatologia e o desenvolvimento de dispositivos funcionais tendo em conta o envelhecimento da população.

Mais à frente, e desta vez a propósito da prestação de serviços à comunida­de,

(…) des­taca os projetos de serviço à comu­nidade desenvolvidos nas áreas de Saúde Ambiental, Ortóptica e Saú­de Ocupacional.

O Professor João Lobato, presidente da ESTeSL, explica…

“(…) realizamos serviços no âmbito da Higiene e Segurança no Trabalho, como avaliações de ruído e da qua­lidade do ar em unidades fabris e autarquias. Na área das Ciências da Visão, constituímos um Cen­tro de Reabilitação Visual que dis­põe de um protocolo com a Asso­ciação de Retinopatia de Portugal para prestar apoio aos seus utentes, através da colaboração dos nossos estudantes e professores em arti­culação com a equipa clínica da Associação. Por sua vez, o último projeto de prestação de serviços à comunidade refletiu-se na cons­tituição de um Serviço de Saúde Ocupacional – IPL que dá resposta aos mais de 1500 colaboradores do IPL, projectando-se neste momen­to, para serviços externos a outras instituições interessadas. Este Ser­viço foi inaugurado no ano passado e já realizou mais de 600 avaliações. Presentemente estamos a estudar o desenvolvimento de um projeto para a comunidade estudantil do IPL, por forma a avaliar as necessi­dades de saúde dos estudantes e a encontrar respostas adequadas pa­ra as mesmas, com base nas valên­cias instaladas”.

“Generation Awake” entra na última fase e quer alterar hábitos de consumo portugueses

Portugal acaba de entrar na última fase da Generation Awake, uma campanha a nível europeu com um foco marcado no elemento digital, e cuja mensagem não mudou ao longo dos últimos três anos e meio: fazer mais com menos, usar os recursos limitados de forma sustentável e procurar diminuir o impacto que cada um de nós tem no ambiente.

Os portugueses estão no bom caminho: produzem menos desperdício per capita que a média europeia (de acordo com os dados fornecidos pela União Europeia, em 2012 a quantidade de resíduos tratados representou cerca de 970kg per capita). No entanto, a taxa de incineração é demasiado elevada, e as taxas de reciclagem e reutilização estão abaixo da média europeia. É preciso, alerta a Comissão Europeia, passar a viver de acordo com a noção de que o fim dos recursos tem de ser adiado. Como? Reciclando, reutilizando, renovando, modificando, reparando… em suma, adiando ao máximo a ida direta para o lixo.

É que aquilo que encaramos tão facilmente como lixo pode conter materiais valiosos ao serem reciclados e a má gestão de recursos implica perda de matérias-primas. Em 2050, se continuarmos a consumir desta forma, estaremos a extrair cinco vezes mais recursos do que atualmente e isso, provavelmente, não será possível.

Economia Circular traça o caminho

No âmbito da sustentabilidade, da reciclagem e da eficiência, a “Generation Awake” propaga cada vez mais a necessidade de entrarmos numa Economia Circular, onde a filosofia se baseia na criação de mais valor com menos recursos (modificação da produção, na forma de aquisição e na diminuição das energias utilizadas no fabrico dos produtos, nos resíduos desperdiçados e nas matérias-primas necessárias).

Para ajudar a seguir este caminho, a campanha divulga o Guia do Consumo, onde o público pode aprender a consumir de forma mais sustentável em temas tão diversos como os recursos naturais, transportes e viagens, compras e lar.

Mónica Ruivo | Inforpress Portugal

Saúde Ambiental “dá que falar” na revista Mais Educativa

Mais Educativa

Foi na edição de março de 2014 da revista Mais Educativa, sob o mote “Liga-te à Terra!”, que a Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) deu que falar.

Nas páginas centrais, na rúbrica Dá que Falar, sobre um fundo verde “Saúde Ambiental”, a estudante Rafaela Marques, estudante de 4.º ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da ESTeSL, “leva-te ao interior da mente de uma verdadeira jovem ambientalista”.

É ali que ela aborda algumas questões que passam pelas aprendizagens num curso superior na área ambiental, onde a Saúde Ambiental tem, invariavelmente, um papel relevante. Alude ainda a iniciativas e hábitos de cariz ambiental que os jovens podem desenvolver e alguns programas de voluntariado indicados para que os jovens adolescentes possam contribuir para a causa ambiental.

A minha experiência pessoal tem passado também por desenvolver atividades no âmbito do Programa Eco-Escolas, associado à sua implementação na instituição de ensino que frequento, a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa [Eco-Escola ESTeSL]. Esta é uma experiência que recomendo, porque devemos ser nós os principais agentes de mudança ao nível dos comportamentos ditos “amigos do ambiente”, e nada melhor que dar o exemplo, contribuindo para que a nossa/vossa própria escola seja uma referência a este nível.