Doenças Emergentes em Micologia

Irá realizar-se no próximo dia 31 de Maio, das 9 às 19 horas, no anfiteatro da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) o Seminário “Doenças Emergentes em Micologia“, integrado no curso de “Micologia Clínica e Ambiental” e onde serão abordados os seguintes temas:

  • Introdução às Doenças Emergentes por Fungos;
  • Biologia dos fungos e resposta imune a fungos agentes de Micoses Emergentes;
  • Clínica das principais Doenças Emergentes por Fungos;
  • Diagnóstico Laboratorial das Micoses Emergentes.

Para aceder ao programa do seminário e saber como proceder à respectiva inscrição clique aqui ou na imagem.

Os alunos de Saúde Ambiental na Central Termoeléctrica do Ribatejo

Esta semana, no âmbito das actividades desenvolvidas na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, fez-se uma visita à Central Termoeléctrica do Ribatejo.
A Central Termoeléctrica do Ribatejo, construída junto à Central do Carregado, localiza-se na localidade da Vala do Carregado. A selecção daquele local, para efeitos da sua construção, resultou da avaliação da sua adequabilidade tendo em conta diversos factores, entre os quais factores ambientais, nomeadamente, a viabilidade de cumprimento da legislação ambiental aplicável.
Tendo em conta os propósitos da visita, importa referir que, segundo informação veículada pela Central, as emissões de poluentes atmosféricos, designadamente SO2, NOx e CO2, são reduzidas.
Esta evidência resulta do controlo em contínuo das emissões atmosféricas, medidas em cada uma das três chaminés dos três grupos da Central (do tipo turbina de gás em ciclo combinado e com uma potência eléctrica unitária de 392 MWe) e da monitorização garantida pela Rede de Monitorização da Qualidade do Ar existente na área envolvente à Central Termoeléctrica do Ribatejo, constituída por uma torre meteorológica e cinco estações de monitorização, distribuídas geograficamente tendo em conta os ventos predominantes. Todas as estações promovem a monitorização de SO2, Partículas e NOx, sendo que uma (Faiel) tem ainda um analisador de CO e outra (RDP) um analisador de O3.
A necessidade de garantir a monitorização de SO2 e Partículas, apesar das emissões destes “poluentes” serem, para este tipo de Central, virtualmente zero (0), deve-se ao facto de ao lado desta unidade, estar instalada a Central Termoeléctrica do Carregado, que para produção de energia ainda recorre a fuelóleo.

Ser-se Técnico Superior de Segurança e Higiene em Espanha

Foi na sequência do post alusivo ao Observatorio de Salud Laboral que recebi uma mensagem de correio electrónico de um colega, Técnico de Saúde Ambiental, que se encontra a trabalhar em Espanha.
Considerando a pertinência do assunto abordado, e com a devida autorização do próprio (obrigado Daniel), transcrevo-vos parte da mensagem por ele enviada.
Não consegui resistir a uma mensagem que deixou na página http://www.saudeambiental.net/ referente ao “Observatorio de Salud Laboral” mais propriamente ao início da notícia em questão, em que refere aos muitíssimos colegas a desempenhar funções em HST em Espanha.
Vou contar-lhe a minha história, prometo ser breve.
Sou licenciado em Saúde Ambiental e, como tantos colegas, não consegui emprego na área de SA nem na área de HST, assim que decidi arriscar o mercado de trabalho Espanhol.
Tive muitíssima sorte, já que em Agosto do ano passado uma multinacional do sector do comércio me seleccionou para trabalhar como “Técnico Superior de Prevencion de Riesgos Laborales” no seu departamento de HST interno. As minhas funções seriam de responsável de HST nas suas lojas em Portugal, e apoio à minha colega espanhola nas lojas em Espanha. Assim comecei a desempenhar funções nesta empresa em Setembro de 2007, e é aqui que começa a minha aventura.
A direcção da empresa queria a todo o custo que homologasse o meu CAP de Higiene e Segurança aqui em Espanha já que grandes parte das funções que iria desempenhar eram como Técnico de HST espanhol. Claro está que sem a homologação do CAP não poderia assinar nenhum trabalho por mim realizado.
Assim, em Novembro de 2007 desloco-me ao Instituto Nacional de Seguridad y Salud en el Trabajo (INSHT) (equivalente ao ACT em Portugal) aqui em Madrid para informar-me acerca da homologação, e qual o meu espanto quando eles me informam que não podem homologar seja o que for, e que a única entidade que tem esse poder é o Ministério da Educação. E encaminham-me para o Ministério da Educação. No Ministério da Educação deparo-me com outra situação, a licenciatura de Saúde Ambiental em Espanha é uma simples formação profissional (estes profissionais têm como uma das principias funções, desinfestações de pragas) comunicando-me que a minha licenciatura não pode ser homologada, e mais, que o CAP de HST também não é homologado pelo Ministério [da Educação] já que não é considerado uma carreira universitária. Informando-me que essa homologação seria efectuada pela entidade que autoriza as universidades e empresas de formação a leccionar esse curso, ou seja o INSHT. Volto a deslocar-me ao Instituto Nacional [de Seguridad y Salud en el Trabajo] e depois de comentar com eles o sucedido no Ministério [da Educação] encaminham-me para o Instituto Regional de HST [Instituto Regional de Seguridad y Salud en el Trabajo (IRSST)] também aqui em Madrid.
Desloco-me ao Instituto Regional com a minha colega espanhola, reunimo-nos com uma pessoa responsável e explicamos a minha situação.
A pessoa fica muitíssimo admirada porque diz que nunca teve conhecimento de uma situação semelhante em Espanha. Fiquei muitíssimo surpreendido já que tinha ouvido comentar a antigos professores que havia vários colegas a desempenhar funções em Espanha como Técnicos Superiores de HST.
Esta pessoa explicou-nos que o melhor era eu pedir à minha Universidade que enviasse documentação sobre o curso (carga horária, temas abordados, etc) directamente ao cuidado dela, ao qual iria estudar o meu caso.
Pouco depois a Universidade envia toda a documentação possível acerca do curso de Saúde Ambiental, e que já englobava a temática e carga horária referente ao curso de HST.
Duas semanas depois voltei a ligar e a pessoa que me atendeu explica-me que ainda estavam a estudar o caso, mas, fez um comentário “off the record” para não me preocupar que eles me dariam a homologação.
Volto a ligar umas semanas mais tarde e outra pessoa diz-me que não me irão dar a homologação já que a documentação que a Universidade enviou não tinha nada de semelhante ao curso de HST leccionado em Espanha.
Desloco-me novamente ao Instituto Regional e falo com uma pessoa que se apresentou como responsável pelo departamento de formação e que me comenta que a homologação de cursos de HST não é da competência daquele Instituto e acrescenta que o meu CAP não pode ser homologado em Espanha já que nenhuma entidade espanhola o faz.
Possuo neste momento cerca de 450 horas de formação prática na área de HST e mais de 800 em formação teórica, isto sem contar com cerca de 1200 horas de experiência Profissional na área. Os cursos de HST em Espanha são online, e não presenciais como em Portugal.
Como pode um País da União Europeia “dizer” que o nosso curso não é valido em Espanha!!! Depois da Legislação da área ser em grande parte comum para os dois países!!! Enfim….

Fui despedido uma semana depois da empresa.
Neste momento estou a trabalhar como tele-operador com um salário um pouco superior de o recebido por um técnico de HST recém licenciado em Portugal. Mas, o meu sonho, e o que espero conseguir, é homologar a minha licenciatura e o meu CAP de HST aqui em Espanha.

Sei de colegas que trabalham em Espanha, na área da Segurança e Higiene do Trabalho. É provável que já se tenham confrontado com os mesmos problemas. A questão que entretanto se coloca é: já alguém conseguiu resolver um problema idêntico?
Se sim, que nos conte como o conseguiu. Ajude o colega Daniel e outros a fazê-lo também.
Obrigado.

As estagiárias vão à praia…

«Eram 8h00 e já se fazia sentir a ansiedade que antecede uma nova experiência… era a nossa primeira colheita de águas balneares!
Aconteceu-nos de tudo um pouco, desde frascos que teimavam em fugir, ondas que nos queriam derrubar, roupas que atrapalham, massagens naturais aos pés proporcionadas por mexilhões e conchas e terapia de algas…
Assim, constatámos que…
… a teoria nem sempre coincide com a prática, sendo fundamental para nós, como futuras Técnicas de Saúde Ambiental, experenciar todas estas actividades.
Desta forma, agradecemos às nossas monitoras, Ana Teresa Oliveira e Helena Patrício, por nos proporcionarem esta actividade durante o nosso Estágio de Aprendizagem.
Um especial agradecimento ao Técnico de Saúde Ambiental Vítor Manteigas, por nos ter acompanhado e por ter paciência para todas as nossas dúvidas, inexperiência e por ser um óptimo fotógrafo e à Técnica de Saúde Ambiental Ana Rita Santos, pertencente ao Centro de Saúde de Mafra, que nos demonstrou e transmitiu detalhadamente como se procede a uma colheita de águas balneares.
Por fim, deixamos aqui o conselho para os futuros técnicos, como nós, a viver experiências como estas…»
Ana Raquel Mendes, Carla Nunes, Cátia Machacaz, Vânia Gregório.
3ºano,
Saúde Ambiental, ESTeSL
Na fotografia, da esquerda para a direita, Cátia Machacaz, Carla Nunes, Rita Santos, Ana Raquel Mendes, Vânia Gregório e Vítor Manteigas

No ano passado foi assim…

Ambiente do Meio

O Ambiente do Meio é um blogue dedicado à “informação de qualidade sobre o meio”, que se propõe “informar para transformar leitura em ação. Conscientizar nós somos a geração do Futuro, não há mais tempo é necessário mudanças de comportamento agora. Divulgar nossos conhecimentos com responsabilidade” e que se propõe a “agregar valores e informações a nós que escrevemos este e a você leitor, transformando opiniões em atitudes favorecendo o nosso Meio.”
Ao Ambiente do Meio, obrigado por nos contemplarem na lista de links, promovendo dessa forma a divulgação do nosso blogue e, consequentemente, dos Técnicos de Saúde Ambiental.
A partir de hoje também o poderão encontrar na área reservada às “Ligações Recíprocas e Referências”, ao fundo da coluna do lado direito.

A Saúde Ocupacional nas tertúlias da OPTDT

Foi por correio electrónico que recebemos a informação alusiva a mais uma tertúlia organizada pela Organização Portuguesa dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica – Pró-Ordem (OPTDT – Pró-Ordem).
Esta, que se realizará no próximo dia 31 de Maio (sábado), terá como tema as questões ligadas à “Saúde Ocupacional“.

Este evento contará com a presença da nossa colega, Técnica de Saúde Ambiental, Paula Rodrigues, que abordará o tema “Riscos Profissionais em Serviços de Saúde“.

Para que possam fazer a vossa inscrição, tanto pelo correio como por correio electrónico, sigam as indicações disponíveis no documento, aqui.