Admitidos ao concurso de ingresso para Técnico de Saúde Ambiental (Zêzere)

Foi publicada ontem, dia 9 de Novembro, a lista de candidatos admitidos e excluídos ao concurso de um técnico de diagnóstico e terapêutica da área de saúde ambiental, para o mapa de pessoal da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I. P./ACES do Médio Tejo II – Zêzere.

Deixamos aqui a lista (por ordem alfabética) dos Candidatos Admitidos:

  • Ana Cristina Peneda da Fonte
  • Ana Rita Figueiredo dos Santos
  • Cláudia Rita Moreira Fernandes
  • Lígia Rodrigues Alves
  • Maria de Sousa Monteiro
  • Susana Isabel Coelho Vieira da Silva

Para acederem a toda a informação consultem a Listagem n.º 195/2010. Parabéns aos colegas que conseguiram chegar a esta fase e boa sorte para a que se segue.

Admitidos ao concurso de ingresso para Técnico de Saúde Ambiental (Loures)

Foi publicada no passado dia 3 de Novembro a lista de Candidatos Admitidos (não terá havido excluídos), para o Concurso de ingresso para Técnico de Saúde Ambiental (Loures).

Deixamos aqui a lista (por ordem alfabética) dos Candidatos Admitidos:

  • Cátia Alexandra Ângelo da Costa Rodrigues.
  • Cátia Alexandra Lopes Gabriel.
  • João Manuel da Silva Martins.
  • Lígia Rodrigues Alves.
  • Susana Isabel Coelho Vieira da Silva.

Para acederem a toda a informação consultem a Listagem n.º 187/2010. Parabéns aos colegas que conseguiram chegar a esta fase e boa sorte para a que se segue.

Doutoramento: provas dadas em Saúde Ambiental… e vão dois!

Cá estamos, de novo, com aquilo que vos havíamos prometido no passado dia 27 de Outubro, no Facebook.

Já temos “mais uma” colega de Saúde Ambiental doutorada. Em breve, tentaremos mais uma vez, e na primeira pessoa, dar mais informações.
Mantenham-se atentos ao blogue.
Parabéns colega!

Não, não estou senil. Aconteceu de novo. Em pouco mais de 15 dias, duas provas de doutoramento. Além da colega, também a Saúde Ambiental está de parabéns.

Lembram-se? Deixo-vos então o testemunho, na primeira pessoa, da mais recente doutorada em Saúde Ambiental.

Caros colegas e amigos da comunidade de saúde ambiental.

Pediram-me que partilhasse convosco a minha experiência de doutoramento. Proponho, em vez disso, e se me permitem a ousadia, mencionar alguns dos factores que julgo terem contribuído de modo positivo para esta minha pequena, mas importante, conquista pessoal.

  • A selecção da instituição onde realizamos o nosso programa doutoral. A ENSP sempre foi uma referência para mim…
  • O orientador(a) é fundamental…não podia ter tido melhor sorte!
  • Teimosia e persistência para quando as dificuldades surgirem, devido a acontecimentos ou pessoas, seja possível contorná-las…
  • A selecção do tema – tem que ser algo que nos motive para o constante estudo e dedicação!
  • Disponibilidade para aprender com os outros e aceitar as nossas fragilidades e limitações para que as possamos ultrapassar.

Por fim, façam o doutoramento porque é importante para vocês como indivíduos e porque o ambicionam em termos pessoais…desta forma o sucesso está garantido!

Votos de boas leituras, bom estudo, boa investigação e aprendam…muito!

Saudações ambientais,
Susana Viegas
[, PhD]

E agora pergunto eu: – Quem se segue? Quem, estando aí desse lado, está em processo de doutoramento?

Congresso Internacional de Saúde Ambiental: dia 3 e último

Hoje foi o último dia do Congresso Internacional de Saúde Ambiental que, desde o fim da tarde do dia 3 de Novembro, nos tem mantido por Coimbra.

O dia de hoje começou com as sessões paralelas e nestas destaco, por questões de afinidade, as comunicações da Sandra Moreira (Os Desafios do Plano Nacional de Acção Ambiente e Saúde), da Manuela Mestre e da Rita Pereira (100 Alergias) e do António Matos (Geologia Médica: uma nova abordagem da saúde).

Os trabalhos terminaram à conversa com… Arminda Deusdado e Sandra Cóias que apesar da pouca cientificidade no discurso não deixaram de nos proporcionar um momento interessante e descontraído.

Já no fim, foram anunciados aqueles que haviam sido a melhor comunicação oral e o melhor poster. A melhor comunicação oral foi para o Reuben Govender com o trabalho intitulado “Assessing the effectiveness of the hygiene management system at South African abattoirs” e cuja apresentação havíamos moderado no dia 4 (ver Congresso Internacional de Saúde Ambiental: dia 1). O melhor poster foi atribuído a “Relação entre as dosagens hormonais de pacientes com infertilidade secundária e poluentes do ar”, de Odair Ramos da Silva (co-autor).

O Odair já nos havia acompanhado no jantar de dia 3 e foi um amigo que ganhámos do outro lado do Atlântico e que ficámos a saber ser um fiel leitor do nosso blogue. Parabéns a ambos!

Entretanto, no livro de honra do Congresso, escreveu-se assim…

Era uma vez uma semente. Uma semente que lançada na terra amanhada, no vaso de barro, se tornou raiz, caule e flor.
Era a Saúde Ambiental que agora conhecemos.

Houve tempos em que era venerada por aquilo que representava.
Tempos houve em que a maltrataram e o descuido a que foi sujeita deixou-a ao abandono.
Era a Saúde Ambiental que agora conhecemos.

A semente, um dia lançada à terra, cresceu de tal forma que, deixada ao abandono, saiu do vaso e buscou novas terras por desbravar. Encontrou um poiso e ali fixou raízes. O vaso, agora inexistente, sem limites ou barreiras, deixa antever raízes crescentes que buscam saberes para alimentar aquela flor que agora transcende.
É a Saúde Ambiental que agora conhecemos.

Este terá sido o primeiro de muitos Congressos Internacionais de Saúde Ambiental. A primeira sementeira que promoverá o florir primaveril dos anos vindouros.
Parabéns àqueles que lançaram à terra esta “nova” semente que promete crescer e ganhar novos desafios.
Eu, humilde obreiro, de regador em punho, cá estarei para a acompanhar.

Parabéns pela excelente organização deste primeiro Congresso Internacional de Saúde Ambiental.

Voltamos a encontrar-nos em 2012, mais a sul, em Lisboa.

E assim revelamos aquilo que nos ficou por dizer no relato de ontem. O próximo Congresso Internacional de Saúde Ambiental ocorrerá em 2012 na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa. A todos, sem excepção, espero ver-vos por lá.

Congresso Internacional de Saúde Ambiental: dia 2

Chegou ao fim o segundo dia do Congresso Internacional de Saúde Ambiental.

O dia de hoje foi, para além de interessante, divertido. Tudo começou com o painel Impactes das Alterações Climáticas na Saúde, onde contámos com a presença do José Palma, do Eduardo Santos, do Francisco Ferreira e da Isabel Lança (a ausência do “prefixo” é intencional). Ficámos a saber que o infanticídio seria uma solução a adoptar para o combate à superpopulação. Tão interessante quanto este painel, acabaram por ser as conversas que depois fomos tendo com um dos convidados ali presentes, autor do despropósito acerca da superpopulação.

As sessões paralelas de hoje, tanto as da manhã como as da tarde, acabaram por ter o mesmo “problema” que as do dia anterior: muitas ausências. Ainda assim, as que tivemos oportunidade de assistir foram interessantes.

A sessão plenária da tarde, Riscos Emergentes em Saúde Ocupacional, contou também com a excelência de vários comunicadores. Destaco aqui a comunicação do Garcia Pereira, o advogado dos trabalhadores, que arrancou um magote de palmas quando aludiu à soberba da Autoridade para as Condições do Trabalho (palavras minhas) na medida em que, ela própria, não tem serviços organizados de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho. De seguida tivemos a oportunidade de ouvir o José Pinto da Costa que, com o tom que o caracteriza, nos deu a conhecer a relevância das vaginas e dos testículos, naquilo que para a incapacidade para o trabalho podem significar (sim, não leram mal!).

Foi também neste dia que a Patrícia, a nossa leitora que havia ganho a última Smartbox Aventura que aqui tínhamos oferecido, se chegou a nós, apresentando-se. A ela e às restantes colegas com quem estivemos, por aquela ocasião, à conversa, desejo as maiores felicidades.

Um cumprimento também especial aos estudantes de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa que em Coimbra se fizeram representar. Hoje deixamos aqui uma fotografia de parte da comitiva. Amanhã, quem sabe, mostraremos os restantes elementos.

À noite, chegou entretanto a hora do jantar do congresso. Comeu-se bem a bordo do Basófias e trocaram-se algumas impressões com colegas do Azerbeijão e do Bahrain. Foi também a bordo do Basófias que decidimos o ano e a localização onde o próximo Congresso Internacional de Saúde Ambiental irá decorrer. Por razões óbvias, daremos aqui a notícia apenas em segunda mão.

Congresso Internacional de Saúde Ambiental: dia 1

Estamos, desde ontem à noite, por Coimbra.

Apesar dos trabalhos só terem iniciado na manhã de hoje, a verdade é que já desde ontem que o Congresso Internacional de Saúde Ambiental (CISA), que decorre por estes dias em Coimbra, sentou à mesma mesa vários colegas, docentes de Saúde Ambiental de Portugal, Brasil e Espanha.

Os trabalhos começaram à mesa do Trovador, no Largo da Sé Velha onde, por entre um trago de tinto e uma garfada de porco preto, colegas das Escolas Superiores de Tecnologia da Saúde de Coimbra, Lisboa e Porto, da Escola Superior de Saúde de Beja, da Faculdade de Medicina do ABC (São Paulo) e da Universidad Politécnica de Madrid partilharam experiências.

No entanto, foi hoje pela manhã que os trabalhos tiveram o seu início formal.

Na sessão de abertura foi notória a ausência dos representantes da Direcção Geral da Saúde e da Autoridade para as Condições do Trabalho. Esta foi uma situação alheia à organização e que a meu ver (opinião muito pessoal), em nada prestigia as instituições que se haviam comprometido a ali se fazerem representar.

A primeira sessão plenária, subordinada ao tema Saúde Ambiental: Ensino e Profissão, apesar da ausência do representante da International Federation of Environmental Health, contou com a presença daqueles com quem havíamos tido o prazer de jantar na noite anterior e acabou por ser um momento muito interessante. Interessante acabou também por ser o painel Gestão da Emergência em Saúde Pública.

A partir do meio da tarde, os participantes rumaram a cada um dos auditórios onde tiveram lugar as quatro sessões paralelas. Destas, pouco vos podemos contar porquanto tivemos lugar cativo em apenas uma delas, na qualidade de moderador. Algo que terá sido recorrente em todas as sessões, foi a ausência de alguns dos oradores esperados. Ainda assim, por aquilo que nos foi veiculado, a sessão que moderámos acabou por ser aquela onde se verificou o maior número de comunicações (três das cinco previstas) e o maior número de congressistas assistentes.

Os meus sinceros parabéns ao Reuben Govender (África do Sul) e ao Diogo Sousa Gomes e à Carla Viegas (Portugal), pelas excelentes comunicações apresentadas. Sentimos a falta da Maria de Fátima (Brasil) e do Mohammad Islam (Bangladesh).

Por fim, e já depois da exposição e esclarecimento de posteres, rumámos ao Fórum Coimbra, para o Chá com vista para o Mondego, ao som da Tu Na D’ESTES (um abraço especial ao “bicho” que nos abordou após a actuação e nos vendeu um CD).

E pronto… está feito o relato daquele que foi o primeiro dia do CISA. Valeu pelas comunicações, pelos colegas que revimos e conhecemos (Serranita, um beijo para ti) e pelos estudantes das várias escolas com quem tivemos oportunidade de falar (boa viagem para aqueles que entretanto irão rumar a Madrid).

Se porventura tiverem algo mais a acrescentar àquilo que aqui já foi dito, aproveitem o espaço de comentários para o fazer.

Amanhã, se tivermos oportunidade, voltaremos com mais notícias.