A Saúde Ambiental no “Manhãs na TV”

Foi hoje, enquanto se celebra o Dia Mundial da Saúde Ambiental, que se tornou público o programa “Manhãs na TV” onde a Saúde Ambiental e a APSAi – Associação Portuguesa de Saúde Ambiental, foram merecedoras de destaque.

Foi com o propósito de divulgar a associação, e naturalmente os profissionais que representa – os Técnicos de Saúde Ambiental, que a APSAi foi convidada a participar no programa “Manhãs na TV” da KURIAKOS TV. Esta participação contou com a presença de dois elementos dos órgãos sociais, licenciados em Saúde Ambiental, nomeadamente a presidente da Direção Nacional (Dra. Sílvia Silva) e o secretário da Mesa da Assembleia Geral (Dr. Diogo de Sousa Gomes), assim como do professor Vítor Manteigas, docente da área científica de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (que também ele já assumiu o cargo de presidente da Direção Nacional, em 1998).

Tendo em conta o potencial da Saúde Ambiental, muito ainda ficou por falar, havendo espaço para mais dois ou três programas semelhantes…

Regime de delegação de competências nos municípios e entidades intermunicipais no domínio de funções sociais

Foi publicado hoje o Decreto-Lei n.º 30/2015, de 12 de fevereiro, que estabelece o regime de delegação de competências nos municípios e entidades intermunicipais no domínio de funções sociais, de onde destacamos, naturalmente, as competências no domínio da saúde, onde os colegas licenciados em Saúde Ambiental, a exercer funções enquanto Técnicos de Saúde Ambiental nos Cuidados de Saúde Primários, têm vindo a ter um papel relevante.

Decreto-Lei n.º 30/2015, de 12 de fevereiro Estabelece o regime de delegação de competências nos municípios e entidades intermunicipais no domínio de funções sociais.

No domínio da saúde, são delegáveis nos órgãos dos municípios e das entidades intermunicipais as seguintes competências: a) No âmbito das políticas de saúde: i) Definição da Estratégia Municipal e Intermunicipal de Saúde, devidamente enquadrada no Plano Nacional de Saúde; ii) Gestão dos espaços e definição dos períodos de funcionamento e cobertura assistencial, incluindo o alargamento dos horários de funcionamento das unidades funcionais dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), no cumprimento das obrigações e limites legalmente estabelecidos; iii) Execução de intervenções de apoio domiciliário, de apoio social a dependentes, e de iniciativas de prevenção da doença e promoção da saúde, no âmbito do Plano Nacional de Saúde; iv) Celebração de acordos com instituições particulares de solidariedade social para intervenções de apoio domiciliário, de apoio social a dependentes, e de iniciativas de prevenção da doença e promoção da saúde, no âmbito do Plano Nacional de Saúde; b) No âmbito da administração da unidade de saúde: i) Gestão dos transportes de utentes e de serviços ao domicílio; ii) Administração de Unidades de Cuidados na Comunidade; c) No âmbito da gestão dos recursos humanos, o recrutamento, a alocação, a gestão, a formação e a avaliação do desempenho dos técnicos superiores, técnicos superiores de saúde, técnicos de diagnóstico e terapêutica, assistentes técnicos e assistentes operacionais; d) No âmbito da gestão dos recursos financeiros, a elaboração de protocolos de apoio financeiro (mecenato); e) No âmbito da gestão de equipamentos e infraestruturas dos centros de saúde: i) Gestão das infraestruturas dos ACES, designadamente construção, manutenção de edifícios e equipamentos, arranjos exteriores, jardinagem e serviços de limpeza, segurança e vigilância; ii) Gestão dos bens móveis entre as unidades funcionais dos ACES.

Doenças Associadas a Artrópodes Vetores e Roedores

Ontem, durante a manhã, e associado às comemorações do Dia Mundial da Saúde que este ano foi dedicado às doenças transmitidas por vetores, a Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) teve oportunidade de participar numa sessão científica promovida pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP (INSA), subordinada ao mesmo tema.

Doenças transmitidas por vetores em destaque nas comemorações do Dia Mundial da Saúde promovidas pelo INSA, IP

Para além da excelente oportunidade de aprendermos um pouco mais sobre esta temática, fruto das excelentes comunicações que ali foram apresentadas e das quais, por razões óbvias, destacamos a da colega Sílvia Silva, licenciada em Saúde Ambiental, que em representação da Administração Regional de Saúde do Norte ali foi falar sobre “A importância da vigilância de vetores – Qual o papel das ARS e das autoridades de saúde?”, a sessão ficou ainda marcada pelo lançado o livro “Doenças Associadas a Artrópodes Vetores e Roedores“.

Este livro, da autoria de investigadores do INSA, com especial destaque para aqueles que integram o Centro de Estudos de Vetores e Doenças Infecciosas Doutor Francisco Cambournac (CEVDI), é uma publicação onde se apresentada uma sinopse das principais patologias existentes associadas a vetores e roedores em Portugal e a casuística a elas associada, de acordo com os dados disponíveis nos laboratórios nacionais de referência do INSA e que daqui a algum dias passará também a fazer parte do acervo da biblioteca da ESTeSL.

http://hdl.handle.net/10400.18/2232

Sendo o livro “Doenças Associadas a Artrópodes Vetores e Roedores“, um conjunto de textos cuja leitura recomendamos, principalmente para aqueles que têm especial interesse nestas matérias e onde se incluirão, naturalmente, muitos licenciados em Saúde Ambiental em exercício dos cuidados de saúde primários que têm um papel relevante no âmbito da vigilância (ver Os Técnicos de Saúde Ambiental no Programa REVIVE), sugerimos que o descarreguem a partir do Repositório Científico do INSA (http://hdl.handle.net/10400.18/2232).

Na fotografia (da esquerda para a direita): Maria João Alves (CEVDI/INSA), Paula Vasconcelos (DGS), Kamal Mansinho (IHMT/UNL), Sílvia Silva (ARS Norte), Maria Sofia Núncio (CEVDI/INSA) e Miguel Prudêncio (IMM/UL).

Já estamos à espera da Dengue…

Nos últimos meses, a Dengue tem sido notícia a propósito dos muitos casos que têm sido diagnosticados na Madeira e, nos últimos dias, a informação de que a doença em breve chegaria a Portugal continental tem vi

ndo a provocar alguma agitação mediática.

Para além da referência ao papel que os Técnicos de Saúde Ambiental têm vindo a desempenhar neste âmbito (ver notícia da TVI24 “Dengue esperado em Portugal continental“), nada de novo há a apontar. Para os mais distraídos, remetemos-vos para a mensagem publicada em julho de 2008 onde Os Técnicos de Saúde Ambiental no Programa REVIVE foram alvo da nossa atenção e onde, já naquela ocasião, se perspetivava o cenário que hoje enfrentamos. A bem da verdade, já estamos à espera da Dengue há mais de quatro anos!!

E assim se faz notar a relevância que este grupo profissional continua a ter nos Cuidados de Saúde Primários. Saibam ser aproveitados!

Trabalhar para colher os frutos… na fotografia e em tudo o resto!

“Trabalhar para colher os frutos” é uma verdade absoluta que não merece contestação. Contudo, sem exemplos para seguir muitos são aqueles que desistem após a primeira adversidade.

A notícia que aqui vos trazemos hoje é um exemplo que deverá ser tido em consideração e um exemplo a seguir… na fotografia e em tudo o resto!

Falamos de Humberto Ramos, natural de Portalegre, terra que o viu nascer no ano de 1975. Foi na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) que em 1996 terminou o bacharelato em Saúde Ambiental e atualmente é Técnico de Saúde Ambiental na Unidade de Saúde Pública do Agrupamento de Centros de Saúde de São Mamede (Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, EPE).

Começou a dar os primeiros passos na fotografia em 1999, aproveitando a sua  passagem por Timor Leste, fazendo parte da missão humanitária “Timor Lorosae II”, registando de forma indelével a experiência ali vivida com a sua primeira máquina reflex.

Amante da fotografia de natureza e vida selvagem, foi em junho de 2010 que se tornou co-fundador da Naturografia – Associação de Fotografia de Natureza e é desde esse ano que tem vindo a trabalhar afincadamente nesta área.

Entretanto, fruto do seu trabalho, eis que surge agora o convite formal para ser representado internacionalmente pela Birdimagency. E desta forma a sua projeção internacional ganha novos contornos, fazendo prova de que é imprescindível trabalhar para colher os frutos… na fotografia e em tudo o resto!

Lista de profissões regulamentadas

Foi publicada na passada sexta-feira, dia 3 de fevereiro, a Portaria n.º 35/2012, que aprova a lista de profissões regulamentadas e de autoridades nacionais que, para cada profissão, são competentes para proceder ao reconhecimento das qualificações profissionais e a lista de profissões regulamentadas com impacto na saúde que não beneficiam do sistema de reconhecimento automático.

Daquela lista faz parte a profissão de técnico(a) de saúde ambiental, cuja autoridade nacional competente a que se refere o n.º 1 do artigo 51.º da Lei n.º 9/2009, de 4 de março, é a Administração Central do Sistema de Saúde, I. P.

Esta é uma informação importante para os recém-licenciados, principalmente para aqueles que querem (e podem) desempenhar funções  enquanto técnicos(as) de saúde ambiental no Serviço Nacional de Saúde.