Dejetos na via pública: um problema de saúde pública

Na sequência da participação no programa Jovens Repórteres para o Ambientes, as estudantes de primeiro ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), Jessica Moreira, Laura Fernandes e Suazilene Ferreira receberam uma Menção Honrosa no Concurso Nacional Jovens Repórteres para o Ambiente (edição de 2017) na categoria de fotorreportagem com o trabalho “Dejetos na via pública: um problema de saúde pública“.

Este trabalho foi desenvolvido no âmbito da unidade curricular de Saúde Ambiental, onde as estudantes foram desafiadas a investigar e a reportar uma situação (problema ou boa prática) que considerassem relevante, e tendo em conta a metodologia subjacente ao Programa Jovens Repórteres para o Ambiente.

Dejetos na via pública: um problema de saúde pública

Nas zonas urbanas de Portugal, deparamos-nos frequentemente com dejetos animais na via pública.
Mesmo havendo contentores e parques próprios para esse efeito, estas áreas nem sempre são usadas de forma adequada, servindo, não raras vezes, como local de deposição para outros resíduos ou não sendo disponibilizados os sacos para recolha dos dejetos, constituindo-se assim como um fator de risco para a saúde pública.

A fotorreportagem “Dejetos na via pública: um problema de saúde pública” tem como objetivo expor um problema com que todos os portugueses se deparam diariamente e que não só é pouco higiénico e estético como também se apresenta como um potencial risco para a saúde pública!

Contudo, o problema identificado tem uma eventual solução que passa por garantir o cumprimento de regulamentos e posturas municipais que, de uma forma geral, determinam que “os detentores ou acompanhantes de animais devem proceder à limpeza e remoção imediata dos dejetos destes da via pública ou de outros espaços públicos”.

Importa, por isso, educar e consciencializar a população para esta prática, assim como garantir a reposição de sacos para a recolha de dejectos, com mais frequência.

Parabéns!!

Saúde Ambiental abre o noticiário da TSF – Rádio Notícias.

Não basta apagar o fogo, é preciso verificar o que ficou contaminado” é o título da notícia publicada hoje pela TSF – Rádio Notícias e que inclui um pequeno testemunho da professora Susana Viegas, diretora do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL).

A unidade móvel de Saúde Pública que já está em Pedrogão Grande integra técnicos de Saúde Ambiental. Num primeiro momento a prioridade foi dada à saúde mental e física mas agora está na hora de prevenir outros riscos.

Os técnicos de saúde ambiental lidam com tudo o que, no Ambiente, pode afetar a saúde humana.

Susana Viegas, diretora do curso de Saúde Ambiental na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, fala do caso concreto dos incêndios para dizer que os técnicos vão estar atentos a situações que possam ter levado à contaminação de água para consumo humano, identificar se ainda há poluição no ar e perceber se as habitações que ficaram parcialmente destruídas podem voltar a ser habitadas.

Os técnicos precisam ainda de saber se não há consumo de alimentos que foram contaminados por causa do incêndio, e esta procura abrange não só os produtos hortícolas mas também o leite de animais que estiveram expostos ao incêndio ou que possam a estar a ser alimentados com produtos contaminados.

Susana Viegas diz que depois de feito o levantamento os técnicos têm capacidade para propor medidas que devem ser tomadas para evitar riscos maiores.

A diretora do curso de Saúde Ambiental na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa explicou à TSF que os técnicos não trabalham só em casos excecionais como o dos incêndios

No dia-a-dia podem atuar noutros contextos como por exemplo fábricas ou hospitais.

Em momentos de aflição, fale-se de Saúde Ambiental

Em momentos de aflição, fale-se de Saúde AmbientalDispensávamos o título que escolhemos para este post mas a verdade é que nos últimos anos a Saúde Ambiental tem sido objeto de atenção face aos momentos de aflição que se têm sentido, ora pelos surtos de Doença dos Legionários, ora pelos anseios vividos a propósito dos riscos para a saúde pública associadas às doenças transmitidas por vetores. Nos últimos dias, a situação tem sido recorrente a propósito dos incêndios que se verificaram nos concelhos do Pinhal Interior.

Porque acreditamos nas inúmeras potencialidades da Saúde Ambiental e do papel relevante que esta pode (e deve!) ter na prevenção, a Saúde Ambiental deve ser menos falada e mais valorizada!

Deixamos, em baixo, hiperligações para algumas notícias dos últimos dias…

Saúde ambiental vai ser reforçada em Pedrógão Grande (TSF)

Autoridades alertam para provável aumento de doenças em Pedrógão (Diário de Notícias)

Incêndios: O tempo depois (Diário de Notícias)

Pedrógão Grande: ARS aconselha água engarrafada e produtos de “instituições credíveis” (SAPO 24)

Administração de Saúde alerta para provável aumento de fatores de morbilidade em Pedrógão Grande (SAPO 24)

Quercus preocupada com poluição das linhas de água (RTP)