Saúde Ambiental faz abordagem ao Programa Bandeira Azul, com visita à praia de Carcavelos

Integrado na Unidade Curricular de Intervenção em Saúde Ambiental, do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), do Politécnico de Lisboa, tivemos a companhia da Catarina Gonçalves, coordenadora nacional do Programa Bandeira Azul, da Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação, secção portuguesa da Foundation for Environmental Education, que fez uma abordagem aos critérios Bandeira Azul para Praias, com enfoque nos critérios 18 e 19, específicos para os resíduos.

Entretanto, e porque é de particular relevância transpor para o “mundo real” aquilo que é abordado em contexto de sala de aula, os estudantes foram até à praia de Carcavelos, acompanhados pelo professor Vítor Manteigas, onde tiveram a companhia do José Santos, técnico da Cascais Ambiente, onde lhes foi possível verificar aquilo que, neste caso em particular, é feito ao longo de todo o ano, muito para além da época balnear. Muito obrigado à Catarina Gonçalves e ao José Santos pela simpatia e disponibilidade.

Esta foi, na verdade, uma primeira parte de um desafio maior, mas as explicações e esclarecimentos dadas aos estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da ESTeSL, foram muito importantes para o seu percurso académico e profissional.

Saúde Ambiental associa-se à Semana Europeia da Prevenção de Resíduos

No âmbito da Semana Europeia de Prevenção de Residuos (EWWR), cujo tema do ano é o “Desperdicio Alimentar”, os Programas Eco-Escolas e Jovens Repórteres para o Ambiente da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, do Politécnico de Lisboa (ESTeSL-IPL), aceitaram o desafio para participar num evento dirigido ao professores coordenadores das Eco-Escolas do concelho de Sintra, no sentido de os sensibilizar para o mote “O Desperdicio Alimentar não tem paladar” e para o uso do tema e conceito do “Desperdício Alimentar” para educar.

Esta inciciativa, promovida pelo Gabinete de Sustentabilidade Ambiental e Transic?a?o Energe?tica da Câmara Municipal de Sintra, teve lugar no passado dia 19 de novembro, na Quinta de Ribafria (Sintra), em parceria com o Eco-Politécnico de Lisboa (Eco-IPL) e o Grupo de Trabalho em Economia Circular e Gestão de Resíduos da Rede Campus Sustentável (RCS), sem prejuízo das várias entidades parceiras mobilizadas pela Câmara Municipal de Sintra.

O evento, moderado por Vânia Costa, uma das coordenadoras Eco-Escolas e professora de Dietética e Nutrição da ESTeSL, teve um primeiro momento em plenária, onde foram abordados os temas: (i) a Semana Europeia para a Prevenção dos Resíduos e dados globais relativos ao desperdício alimentar, com Vítor Manteigas, professor de Saúde Ambiental da ESTeSL, coordenador do Eco-IPL, membro do Grupo de Trabalho em Economia Circular e Gestão de Resíduos e da Comissão Consultiva da RCS; (ii) o projeto “Sintra Cresce Saudável”, com Raquel Ferreira, coordenadora do Núcleo de Educação e Qualidade Alimentar da Câmara Municipal de Sintra; (iii) como se pode trabalhar o tema do “Desperdício Alimentar” nas Eco-Escolas, com Margarida Gomes, coordenadora pedagógica do Programa Eco-Escolas, da Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação (ABAAE); e (iv) o processo de implementação da recolha seletiva de biorresíduos no Município de Sintra, com Filipe Pimenta, técnico dos Serviços Municipalizados de Sintra.

Posteriormente, os participantes foram distribuídos por três workshops que decorreram em simultâneo, nomeadamente:

  • Compostagem
  • Hortas Escolares Pedagógicas
  • Desperdício Alimentar nos refeitórios

Todo o evento, incluindo os workshops, foram acompanhados pelos professores coordenadores dos Programas Eco-Escolas e Jovens Repórteres para o Ambiente da ESTeSL-IPL, assim como por estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental, no âmbito da unidade curricular de Planeamento e Gestão de Resíduos.

Jovens Repórteres para o Ambiente da ESTeSL participam em concurso internacional

Na edição deste ano do Concurso Internacional Jovens Repórteres para o Ambiente, e segundo a Foundation for Environmental Education, terão sido submetidos milhares de trabalhos, oriundos dos mais de 50 países que constituem a rede Young Reporters for the Environment.
Após uma criteriosa seleção pelo júri internacional, apenas setenta foram escolhidos para a fase final do concurso. Desses, seis são portugueses, dentre os quais há dois trabalhos de estudantes de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), do Politécnico de Lisboa.

Trata-se de uma vídeo reportagem sobre a gestão de pneus usados (Pneus usados são um resíduo com valor) e um artigo que resultou de uma colaboração internacional com a TED Istambul, da Turquia, onde os estudantes de ambos os países abordaram os efeitos das alterações climáticas na biodiversidade nos respetivos países e em particular no Estuário do Tejo e na Região de Mármara (The Effects of Climate Change on Biodiversity in Turkey and Portugal: the case of Tagus Estuary and the Marmara Region).

Independentemente do resultado final, já ganhámos! Parabéns a todos os estudantes envolvidos e obrigado a quem nos tem apoiado nesta jornada.

Aprender sobre o óleo alimentar usado com o “MonopÓleo” é um desafio PRIO

Integrado na unidade Curricular de Gestão de Resíduos II do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, do Politécnico de Lisboa, para o desafio PRIO, e sob a orientação do professor Vítor Manteigas, as estudantes Ana Maria Alves, Nilza Camenha e Rodrigo Pereira desenvolver um jogo de tabuleiro sobre o óleo alimentar usado.

Os estudantes começaram por idealizar um jogo que tivesse um caminho a percorrer, tal como deve acontecer com o Óleo Alimentar Usado até se transformar em biodiesel. O jogo foi inspirado no jogo de tabuleiro Monopólio. O objetivo é que os jogadores percebam que o Óleo Alimentar Usado tem valor e que quando transformado em biodiesel tem um impacto ambiental menor, comparado com os combustíveis convencionais.
No “MonopÓleo” foram elaboradas cartas com perguntas, propriedades ou outro tipo de “casas” para desenvolver o conhecimento dos jogadores nesta temática. Todo o trabalho foi realizado digitalmente, e posteriormente, impresso. As peças utilizadas são tampas de plástico, material reutilizado.

Saúde Ambiental promove ilustração de EcoBags no desafio “Geração Verdão”

No âmbito da Unidade Curricular de Gestão de Resíduos II do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, do Politécnico de Lisboa, foi proposto a realização de um trabalho final de entre várias atividades incluídas no projeto Geração Verdão, uma parceria entre o Eco-Escolas e a Novo Verde. A opção recaiu na ilustração EcoBag, num trabalho realizado em Canva®, pelas alunas Alina Narciso, Inês Roque do Vale, Inês Palma e Mariana Mota.

A ideia para as três ilustrações surgiu inicialmente pela criação do conceito das frases que iriam servir como a “mensagem que apela à deposição seletiva de resíduos”. Este é de que cada EcoBag representa um “meio” diferente que recebe os respetivos resíduos, e que é usado ironicamente, sendo que, por exemplo, na ilustração do Plástico, na realidade, o meio é prejudicado pela deposição destes mesmo resíduos. A ilustração do EcoBag do Plástico e Metal, tem representado o meio marinho e alguns elementos do respetivo ecossistema, juntamente, e em contraste, os resíduos que afetam negativamente este meio, em fundo amarelo. Na ilustração do EcoBag do Papel e Cartão, o meio representado é uma floresta em conjunto com os respetivos resíduos, em fundo azul.

Lixo Marinho: um problema mundial com origem local

Associado à Semana Europeia da Prevenção de Resíduos (edição de 2023) e integrado na unidade Curricular de Gestão de Resíduos I do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, do Politécnico de Lisboa, e no âmbito das atividades previstas para o Programa Jovens Repórteres para o Ambiente, as estudantes Ana Maria Alves, Alina Narciso, André Guerreiro, Carolina Reto, João Fonseca, Inês Palma, Inês Vale, Mariana Mota e Rodrigo Pereira, entrevistaram Catarina Gonçalves, coordenadora nacional do Programa Bandeira Azul, da ABAAE – Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação, para conhecer um pouco mais esta problemática.

O Lixo Marinho, um problema mundial, tem origem em diferentes fontes: terrestres e marítimas, e do qual fazem parte uma vasta gama de materiais que não são biodegradáveis e que têm um impacto negativo na qualidade do ambiente marinho, assim como para a saúde humana, tendo já entrado na cadeia alimentar.