Desde de 1969 que se discute a construção de um novo aeroporto complementar ao aeroporto Humberto Delgado, face à crescente procura turística em Portugal. De acordo com a Ordem dos Engenheiros, foram discutidos vários locais possíveis de construção destacando-se as regiões de Rio Frio (Palmela) e Ota (Alenquer).
Contudo, o Montijo acabou por se revelar a opção mais apelativa, na medida em que se encontra mais próxima da capital, acarretando uma diminuição dos cursos que rondam os mil milhões de euros. O baixo tempo de execução da obra também é um fator apelativo devido à presença da Base Aérea do Montijo (BA6) que servirá de molde para a construção do futuro aeroporto.
A proposta de construção do Aeroporto do Montijo encontra-se dentro dos limites da BA6 na margem esquerda da península do Montijo tendo em conta o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) realizado pela PROFICO – Projetos, Fiscalização e Consultoria.
A BA6 é um aeródromo da Força Aérea Portuguesa (FAP) vocacionado para missões de patrulhamento, busca e salvamento. Esta base aérea servirá de molde para a construção do novo aeroporto, tendo sido estabelecido um acordo que determina que os aviões C-295 e os C-130 da Força Aérea Portuguesa serão encaminhados para outras bases como por exemplo as bases de Sintra e Beja.
Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Saúde Ambiental do 1.º ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL-IPL), para o programa Jovens Repórteres para o Ambiente, pelos estudantes António Ferreira, Inês Gomes, Leonor Simplício e Sara Gonçalves (ver publicação original).