Saúde Ambiental nas crónicas do "Rosa 10"

Foi no Rosa 10 que li a crónica da Cristina Santos, “Saúde Ambiental“, e que aqui vos deixo.
Aqui vos deixo a crónica e todas as perguntas nela contidas. Procuram-se respostas! Procuram-se respostas, reflexo do empenho individual daqueles que em conjunto vão fazendo a diferença. A Cristina Santos escreve “é urgente (…)”, “é necessário (…)”, e eu subscrevo.

«Que valor atribui ao nosso planeta?
Que valor atribui ao ar que respira e à água que bebe?
Já pensou na beleza envolta em mistério de tudo isto?
Já pensou que o homem na sua ânsia de poder está a promover a degradação do ambiente em que vivemos?
A contaminar a água que bebemos e o ar que respiramos?
Como será o futuro?
O que será da nossa saúde? Da nossa qualidade de vida?
O que tenciona fazer?

Não obstante os avisos e alertas lançados a saúde do nosso planeta vai de mal a pior. Os rios estão poluídos, os solos contaminados, a atmosfera doente.

Somos constantemente alertados para a necessidade de alterarmos uma série de hábitos, no sentido de o salvarmos e garantirmos que o futuro dos nossos filhos e netos não será posto em causa. No entanto, ainda grande parte da humanidade parece estar de costas voltadas para os problemas do ambiente e para a necessidade de cada um fazer alguma coisa.

Assim, é imperioso poupar água, pois sem ela não há ser vivo que resista! E a maioria das pessoas não percebe que a água, apesar de parecer existir em quantidades infinitas, não é um recurso inesgotável quando há interferência do homem na natureza.

É urgente preservar as árvores, que fornecem o oxigénio indispensável à vida!
É necessário separar os resíduos que produzimos hoje em grande quantidade.

Desta forma conseguimos a sua valorização e reaproveitamento!
É indispensável poupar energia, pois os recursos naturais são cada vez mais escassos! Etc… etc… etc…

Sabemos que a saúde depende da nossa capacidade em compreender e gerir as interacções entre as actividades do homem e o seu ambiente. É portanto essencial o conhecimento dos efeitos positivos e negativos dos factores ambientais sobre a saúde das populações.

As pessoas, os grupos e as comunidades deverão afirmar-se face ao ambiente, mantendo-se informados e participantes, adoptando os comportamentos e os estilos de vida saudáveis, propondo e apoiando os programas e as medidas susceptíveis de contribuir para a sua saúde.

Impõe-se por isso uma análise pessoal, individual sobre as acções diárias de cada um e de que forma elas influenciam ou influenciarão a qualidade do nosso planeta e também da nossa vida.

Se se mantiver atento aperceber-se-á que através de pequenos gestos do seu dia-a-dia poderá melhorar a qualidade do meio ambiente e consequentemente a sua saúde!»

Permuta de Técnico de Saúde Ambiental (Açores/Lisboa)

URGENTE!

Aos colegas, Técnicos(as) de Saúde Ambiental, que se encontram em lugar de quadro na Região Autónoma dos Açores.
Se estiverem empenhados em garantir uma permuta para o distrito de Lisboa, no continente, enviem uma mensagem de correio electrónico para aqui com o assunto “Permuta Açores/Lisboa”.
O colega de Lisboa agradece antecipadamente.

Degrau a degrau fazemos o mundo melhor

Hoje apresento-vos mais uma das ilustração que aqui tenho vindo a divulgar desde o início de Fevereiro alusivas ao tema “Aproveitar para Proteger”, no âmbito do passatempo “Leite Escolar 2000/2001” (ilustrações anteriores aqui, aqui e aqui).

O desenho de hoje foi de autoria de Diogo Manuel Franco Santos, que na altura tinha 8 anos e frequentava o 3.º ano de escolaridade, na escola EB1 da Lourinhã, do concelho da Lourinhã.

A saúde e o ar que respiramos

Inseridas no Projecto SaudAR: A Saúde e o Ar que Respiramos, poderão assistir às palestras:
Qualidade do Ar e Saúde – 8 de Maio;
O Radão e a Saúde – 19 de Maio;
Asma, alergias e a Casa – 4 de Junho; e
Cenários de Desenvolvimento e Sustentabilidade Urbana – 16 de Junho.

Todas as palestras realizar-se-ão na Biblioteca Municipal Dom Miguel da Silva, em Viseu, pelas 21h30, com entrada livre.

Clique aqui para fazer o download do cartaz em pdf.

Conferência Internacional sobre Planos de Segurança da Água para “técnicos de saúde pública”

Foi através do “destaque” de dia 30 de Abril de 2008 do sítio da Direcção-Geral da Saúde (DGS) que tive conhecimento da realização de uma Conferência Internacional sobre Planos de Segurança da Água, a Water Safety Plans: Global Experiences and Future Trends.

«Nos próximos dias 12 a 14 de Maio de 2008, realizar-se-á em Lisboa, nas instalações da Fundação Calouste Gulbenkian, uma Conferência Internacional sobre Planos de Segurança da Água, numa organização conjunta da International Water Association (IWA) e da Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental (APESB), com o alto patrocínio da Organização Mundial da Saúde.
Este evento contará, ainda, com o apoio do Instituto Regulador de Águas e Resíduos, da Direcção-Geral da Saúde e da Agência Portuguesa do Ambiente

Logo de seguida continuam enfatizando a “grande relevância desta temática para a saúde pública” e consequentemente, a previsível “alargada participação de investigadores, de especialistas em qualidade de água para consumo humano, de técnicos de saúde pública e de entidades gestoras de sistemas de abastecimento de água, provenientes de um vasto conjunto de países, desenvolvidos e em desenvolvimento.”
Confesso que já estava empolgado e ainda não havia chegado a meio do texto. Um discurso bem articulado fazia antever uma conferência imperdível. Afinal a própria Direcção-Geral da Saúde admitia ser este um evento interessante e cuja participação de “técnicos de saúde pública” era coisa garantida.
Não resisti muito mais e acabei por seguir a hiperligação que aparece no fim, procurando uma forma expedita de efectuar a inscrição no evento.

Encontrei!… REGISTRATION NOW OPEN: DOWNLOAD REGISTRATION FORM

Abri e lá dentro podia-se ler:
EARLY BIRD RATE (UNTIL MARCH 25TH)
APESB/IWA HIC MEMBER €400; NON-MEMBER: (HIC) €500; IWA LIC & STUDENT MEMBER €200; NON-MEMBER: (LIC & STUDENT) €250
FULL REGISTRATION RATE (FROM MARCH 26TH)
APESB/IWA HIC MEMBER €450; NON-MEMBER: €550; IWA LIC & STUDENT MEMBER €200; NON-MEMBER: (LIC & STUDENT) €250.

Foi então que percebi.
Afinal eu não sou “técnico de saúde pública“. Na minha cédula profissional está escrito “técnico de saúde ambiental“.

Não!… Não era a mim que se estavam a referir.

Delegação de (in)competências

Depois de uma leitura mais refinada do Anteprojecto de decreto-lei sobre Autoridades de Saúde, posso adiantar que aquele, além de não contemplar a delegação de competências – que ainda se mantém ao abrigo do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 286/99 de 27 de Julho – , prevê ainda a revogação deste último artigo.
Resumindo, prevê-se, na minha perspectiva, o pior. Ou seja, a impossibilidade de manter a figura da delegação de competências, inviabilizando assim que os Técnicos de Saúde Ambiental participem de forma activa, e legalmente, em muitas das actividades/actos no âmbito da saúde pública.
Nós por cá, continuamos cada vez mais desmotivados.
Entretanto sugiro a leitura do post MSP e TSA vs Autoridade de Saúde, que foi publicado no Jornal de Saúde Ambiental, enquanto escrevia este texto.