Fifth Ministerial Conference on Environment and Health

Entre está a decorrer em Milão, Itália, entre ontem (dia 10) e o dia 12 de Março de 2008, a primeira sessão preparatória para a 5ª Conferência Ministrial de Ambiente e Saúde, promovida pela OMS, que se realizará no ano 2009.

Dos documentos de trabalho, fizeram-me chegar um via correio electrónico, que dá pelo título “Ensuring public health reform through re-organizing, streamlining, upgrading and strengthening the performance of the population-based health services for Environment and Health“, cuja leitura recomendo e onde se pode ler, por exemplo:

“the public health capacity needed for response is decidedly insufficient in many countries, and should be strengthened”.

“There has been subsequent underinvestment in the development of relevant skills and in the information systems on which modern public health depends”.

“ensuring public health reform through re-organizing, streamlining, upgrading and strengthening the performance of the population-based services for Environment and Health”.

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Cortesia da colega Sandra Moreira.

Estudo comparativo das duas localizações para o Novo Aeroporto de Lisboa (NAL)

Podem, em alternativa, aceder ao respectivo Sumário Executivo, onde se pode ler:
«Em termos conclusivos, face aos resultados da análise comparada e na hipótese de ser atribuída igual importância a cada um dos factores críticos analisados (para efeitos de decisão, uma ponderação diferente terá em consideração critérios de natureza política, os quais extravasam o âmbito do presente Estudo), a localização do NAL na zona do Campo de Tiro de Alcochete (CTA) é a que, do ponto de vista técnico e financeiro, se verificou ser, globalmente, mais favorável.»

Mais informações, mais estudos, aqui.

Newsletter "Engenharia da Saúde Pública"

Foi por correio electrónico que recebemos o primeiro número da newsletter elaborada pelos Serviços de Engenharia Sanitária da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo*, que tem como objectivo divulgar informações consideradas úteis para os serviços de saúde pública.

Esta newsletter, que dá pelo nome de “Engenharia da Saúde Pública“, terá uma periodicidade trimestral.
Podem aceder ao documento directamente aqui ou através do microsite do Delegado Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.
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* a hiperligação corresponde ao caminho para a intranet, o qual não poderá ser acedido por todos os utilizadores.

Ana Macedo, onde andas tu?

Foi em Março de 2005 que pela primeira vez fizemos referência à Ana Macedo. Porquê?… Perguntam vocês.

Porque Ana Macedo é, segundo julgamos saber, além de uma prodigiosa escritora, estudante de Saúde Ambiental na Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto.

Esta nossa colega nasceu em Vila Nova de Gaia, no ano de 1985 e escreveu o seu primeiro romance, Lágrimas Coloridas, quando tinha ainda 14 anos, “numa fase em que os sentimentos e emoções explodiam. Apesar deste romance não ser baseado numa história real, alguns sentimentos patentes, assim como características e nomes de personagens, foram inspirados em amigos e vivências da autora, que na altura frequentava o Liceu de Gaia. ”
Sem Pecados na Culpa, o seu segundo romance, começou a fluir na ponta de sua caneta aos 19 anos. Um “romance intenso e explosivo” que levou a que alguns a apelidassem de “profeta da vida”.

A última vez que soubemos dela, foi em Maio deste ano, aquando da sua presença na sessão “Encontro com Jovens Escritoras Gaienses” do 1.º Fórum Avintense Jovem.
Entretanto, perdemos-lhe o rasto. Ana Macedo, onde andas tu?

A (nova) Doença dos Legionários

Foi publicado no sítio dos “Médicos de Portugal” um artigo do colega Sérgio Lourenço (Técnico de Saúde Ambiental), retirado do Jornal do Centro de Saúde de Carnaxide e cuja leitura propomos, algumas linhas abaixo.
Porque sabemos que muitos desconhecem que o normativo Prevenção nos Estabelecimentos Hoteleiros da Doença dos Legionários foi actualizado em Junho deste ano, sugerimos que façam o seu download e o leiam.
Em relação ao vosso local de trabalho não sei, mas nós por cá, e no que diz respeito à água quente sanitária, ela é recirculante, dispondo o sistema de um depósito de aquecimento. Eu, na qualidade de elemento da Comissão de Controlo de Infecção desta unidade de saúde, tenho alguns cuidados em relação a este e outros sistemas/equipamentos associados a esta questão. E vocês?

«O agente da infecção pode encontrar-se na água quente sanitária (chuveiros, banheiras, jacuzzis), nos sistemas de ar condicionado, nos aparelhos de aerossóis, ou nas fontes decorativas. A doença não se transmite de pessoa para pessoa, nem pela ingestão de água contaminada. Alguns dos sintomas são o cansaço, a dor muscular e as dores de cabeça. Veja como evitá-la.

O ano era o de 1976. Em Filadélfia, nos Estados Unidos da América, decorria uma convenção da American Legion (Legião Americana), quando várias pessoas que assistiam ao evento apresentaram sintomas que se assemelhavam aos da gripe. Mais tarde, veio a confirmar-se que este seria um surto de Doença dos Legionário, também conhecida por Legionelose. Apesar de não ser o primeiro caso documentado – o primeiro registo data de 1947 -, foi este surto que deu origem ao nome da doença.

Mas o que é isto da Doença dos Legionários?? Trata-se de uma pneumonia provocada por bactérias da espécie Legionella, a qual surge habitualmente de forma aguda e pode até, nos casos mais graves, conduzir à morte.

A bactéria Legionella encontra-se nos ambientes aquáticos naturais, tais como lagos e rios. No entanto, pode colonizar os sistemas artificiais de abastecimento de água, desde que encontre as condições favoráveis à sua multiplicação tais como a existência de nutrientes na água (biofilmes), estagnação da água (grandes reservatórios, tanques) e factores físico-químicos (temperatura, pH e corrosão das condutas). Vários estudos realizados indicam que o agente da infecção encontra-se preferencialmente na água quente sanitária (chuveiros, banheiras, jacuzzis), nos sistemas de ar condicionado, nos aparelhos de aerossóis ou nas fontes decorativas.

A infecção transmite-se por via aérea respiratória, através da inalação de gotículas de água (aerossóis) contaminadas com bactérias. Para as mentes mais alarmistas, é importante referir que a doença não se transmite de pessoa para pessoa, nem pela ingestão de água contaminada.

As primeiras manifestações clínicas surgem, em regra, cinco ou seis dias após a contaminação. O período de incubação pode variar, no entanto, de dois a dez dias.

Como prevenir a contaminação
A estratégia principal de prevenção da Doença dos Legionários consiste em evitar o desenvolvimento de condições que favoreçam a multiplicação de bactérias Legionella, nomeadamente nos sistemas e redes de água, e nos sistemas e condutas de ar condicionado. Assim, é de extrema importância a manutenção e limpeza regulares dos sistemas de ar condicionado bem como dos sistemas e redes de água, de modo a evitar a formação de nichos de bactérias.

Factores de risco
Os factores de risco incluem o tabagismo, doenças subjacentes (insuficiência renal, cancro, diabetes, doença pulmonar obstrutiva crónica ou alcoolismo), ou doenças que debilitem o sistema imunitário ou que imponham a medicação com corticóides ou quimioterapia.

Sintomas
– Rigidez e dor muscular
– Dor articular
– Cansaço
– Desconforto generalizado, inquietude ou mal-estar
– Dores de cabeça
– Febre
– Calafrios e tremores
– Tosse sem expectoração
– Tosse com sangue
– Falta de ar
– Dor torácica
– Falta de apetite
– Diarreia
– Ataxia (falta de coordenação)

Para os mais curiosos
A Legionella é um microorganismo, em forma de pequeno bastão, Gram negativo, não formador de esporos, que abriga uma espécie patogénica de grande importância para o homem moderno, a Legionella pneumophila, que causa a Doença dos Legionários. Este microorganismo foi reconhecido em 1979 e, até ao momento, estão descritas 52 espécies, as quais compreendem um número de serogrupos superior a 70.

Em Portugal a Doença dos Legionários foi pela primeira vez descrita em 1979, e a
doença é de declaração obrigatória desde 1999.

A doença atinge preferencialmente adultos com mais de 50 anos, sendo rara a incidência em pessoas com menos de 20 anos. De referir que a doença afecta duas a três vezes mais os homens do que as mulheres. Podem ocorrer casos da doença durante todo o ano. No entanto, são mais frequentes no Verão e Outono.

A taxa de mortalidade entre os pacientes com este tipo de pneumonia é de cerca de 15%, mas esse número aumenta de acordo com as doenças subjacentes.»

Para mais informações visitem (mais uma vez) o Microsite da Doença dos Legionários.

Environmental Health Perspectives

Environmental Health Perspectives (EHP) é um jornal mensal com investigações peer-reviewed e notícias acerca do impacte do ambiente na saúde humana. EHP é publicado pelo National Institute of Environmental Health Sciences e pode ser consultado online.

Na edição deste mês, poderemos encontrar em destaque:

Sugiro que subscrevam este periódico.

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Ilustração: Capa da edição de Outubro de 2007 da revista EHP (This year EHP’s annual children’s health issue shares its pages with the Council of Science Editors Global Theme Issue on Poverty and Human Development, with a variety of news and research articles exploring various discrete and interwoven aspects of these topics. image credit: iStockphoto.com/Duncan Walker)