As Instituições de Ensino Superior de Saúde no Plano Nacional de Saúde 2011-2016

Também a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa contribuiu para o Plano Nacional de Saúde 2011-2016, enfatizando o papel que as Instituições de Ensino Superior de Saúde devem ter a este nível, apontando algumas estratégias de forma de potenciar a participação daquelas instituições, nomeadamente:

  • Contemplar as instituições de ensino superior na rede de cuidados em saúde, como parceiros activos;
  • Reconhecer as instituições de ensino superior como meios e pólos de intervenção comunitária e agentes activos na: educação para a saúde; capacitação em saúde; literacia em saúde; comunicação em saúde;
  • Promover e apoiar as instituições de ensino superior na intervenção comunitária e no incrementar de parcerias em saúde (autarquias, sociedade civil, sociedades cientificas, associações de doentes), com a finalidade de potenciar a equidade e a acessibilidade aos cuidados de saúde;
  • Reconhecer e apoiar a produção e desenvolvimento de saber científico das instituições de ensino superior como evidência para a assumpção de boas práticas em saúde;
  • Reconhecer as instituições de ensino superior em saúde como centros de avaliação e rastreio em integração e referenciação com a rede de cuidados de saúde;
  • Capitalizar a intervenção em saúde das profissões de diagnóstico e intervenção em saúde (profissionais de diagnostico e terapêutica) para a estratégia integrada dos cuidados de saúde (primários, secundários e terciários);
  • Reconhecer as profissões de diagnóstico e intervenção em saúde (profissionais de diagnostico e terapêutica) nos eixos estratégicos de intervenção, nomeadamente na: saúde visual, saúde nutricional, saúde ambiental, saúde ocupacional, redução da incidência e prevalência das doenças crónicas (ex. doenças oncológicas, doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes, doenças do foro respiratório) e no uso racional do medicamento, para os ganhos em saúde;
  • Promover a constituição de equipas multidisciplinares com a integração de profissionais de diagnóstico e intervenção em saúde (profissionais de diagnostico e terapêutica) para melhor rendibilizar a intervenção em saúde;
  • Investir na cultura para a qualidade em saúde nos eixos da investigação, do ensino e da prestação, reconhecendo a necessidade da formação de auditores em sistemas integrados aplicados à saúde.

Como publicar um artigo científico?

No âmbito dos “90 minutos com o Pedagógico“, dia 7 de Abril, irá ter lugar na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), uma sessão dedicada à  Publicação de Artigos Científicos e no qual se irá tentar dar resposta às seguintes questões:

  • Que tipo de artigos científicos existem?
  • O que é a revisão por pares (“peer review”)?
  • Como escolher a revista para publicar o meu artigo?
  • O que é um “Open Acess Journal”?
  • O que é o “factor de impacto” de uma revista?
  • O que são as provas de um artigo científico?
  • Qual a estrutura ideal para um artigo?
  • Quem ganha com a publicação de um artigo?
  • Tenho que pagar para publicar um artigo?

Se quiserem ver respondidas algumas das dúvidas que têm a próposito destas questões, inscrevam-se na sessão de “90 minutos com o Pedagógico” alusiva a este tema e que decorrerá na ESTeSL, a partir das 16 horas, no dia 7 de Abril (quarta-feira). Apesar da entrada ser livre, a inscrição é obrigatória e poderá ser feita até às 14 horas do próprio dia. Igualmente interessante é o facto desta iniciativa estar, de facto, aberta a qualquer interessado externo àquela escola.

Todos em viagem para os Açores

Hoje relembramos mais uma vez que entre os dias 29 de Abril e 1 de Maio de 2010, com o Congresso Internacional das Ciências e Tecnologias da Saúde, todos terão a oportunidade de rumar à ilha Terceira (Açores). Se acederem ao sítio do evento, pela hiperligação que vos deixei, já poderão encontrar toda a informação necessária para a vossa inscrição. E que inscrição!!… Tudo incluido, ora vejam:

  • Participação no Congresso;
  • Documentação;
  • Certificado de participação;
  • Almoço de trabalho (30 de Abril de 2010);
  • Jantar do Congresso (30 de Abril de 2010);
  • Almoço de encerramento do Congresso (1 de Maio de 2010);
  • Passagem Aérea (destino de origem – Terceira – destino de origem);
  • Transporte de 20KG de bagagem;
  • Transporte Aeroporto / Unidade / Aeroporto;
  • Alojamento na unidade pretendida baseada em 3 noites (APA);
  • Taxas Aeroportuárias e de combustível; e
  • IVA.

Há vários pacotes de viagem, com diferentes pontos de partida, nomeadamente: várias ilhas do arquipélago dos Açores, Lisboa, Funchal (Madeira) e São Vicente (Cabo Verde). Ainda há a possibilidade de se escolher entre duas unidades hoteleiras (****), em quartos duplos ou single. Para os participantes com partida de Lisboa ainda há um pacote com extensão numa segunda Ilha ou Circuito Açores (pós congresso).

Muito interessante, digo eu! Portanto, todos em viagem para os Açores.

Motores de Busca Científicos – como utilizar?

No âmbito dos “90 minutos com o Pedagógico“, na próxima quarta-feira, dia 10 de Março, irá ter lugar na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), uma sessão dedicada aos Motores de Busca Científicos e no qual se irão abordar as seguintes questões:

  • O que são recursos de informação?
  • Bases de dados como a MEDLINE: qual o impacto na pesquisa em saúde?
  • Uma B-ON no nosso caminho.
  • O que fazemos com a B-ON e com tanta informação?
  • O que é a WoK?
  • A importância do factor de impacto.
  • A importância da língua inglesa nos recursos de informação.
  • Existirá informação credível noutras línguas além da inglesa?

Se quiserem ver respondidas algumas das dúvidas que têm a próposito destas questões, inscrevam-se na sessão de “90 minutos com o Pedagógico” alusiva a este tema e que decorrerá na ESTeSL, a partir das 16 horas. Apesar da entrada ser livre, a inscrição é obrigatória e poderá ser feita até às 14 horas do próprio dia. Igualmente interessante é o facto desta iniciativa estar, de facto, aberta a qualquer interessado externo àquela escola.

Petição CARREIRA TÉCNICOS SUPERIORES DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA

Já perdi a conta do número de mensagens de correio electrónico que, nos últimos dias, me têm dado a conhecer e sugerido a subscrição da Petição CARREIRA TÉCNICOS SUPERIORES DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA.

Por esse motivo e porque muitos haverá que ainda a desconhecem, deixo-a aqui.

«NÃO A ESTE PROJECTO DE CARREIRA

Como os colegas têm conhecimento, desde a publicação do Regime Geral de Carreiras para a Administração Pública (Lei n.º12-A/2008, de 27/2 [que estabelece os regimes de vinculação, de carreiras e de remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas]), que só existem 3 grupos profissionais:

  • os Técnicos Superiores
  • os Assistentes Técnicos (ex-administrativos)
  • os Assistentes Operacionais (ex-serviços gerais)

Naturalmente que a Carreira de Técnico de Diagnóstico e Terapêutica (TDT), por estar integrada nos Corpos Especiais tinha que ter uma regulamentação própria e, dado o nível habilitacional presentemente ser de Licenciatura naturalmente seríamos incluídos na futura Carreira de Técnicos Superiores.
Como o tempo dá sempre razão a quem a tem, constatamos que após as movimentações havidas, manifestação e greves, o Ministério da Saúde apresenta uma proposta de Carreira, que sofreu agora uma contraproposta que vem enformar dos vícios de anteriores Carreiras, ou seja olha para trás sem trilhar caminhos do futuro.
Não foi assim em 1985 quando se retirou a exigência de se ter o antigo 11º ano para ser promovido a Técnico Principal?
Querem saber quem só tinha o 9º ano…
Não foi assim em 1999, quando se “aceitou” a singularidade de uma Licenciatura Bietápica…
Querem saber quem esperava que lhe caísse uma Licenciatura no colo…

Nós a este Projecto dizemos NÃO!
E dizemos NÃO porquê?

1 – logo no Artigo 3º ” Natureza do nível habilitacional” é proposto que o nível habilitacional seja a “cédula profissional…”(sic).
Ora isto a ser aprovado quer dizer que NÃO É a Licenciatura requisito de integração na Carreira de TSS, basta ter o 9º ano e cédula profissional…

Nós a este Projecto dizemos NÃO!
E dizemos NÃO porquê?

2 – o Artigo 5º vem definir as áreas de exercício profissional remetendo para futuro regulamento as “formas de exercício”(sic).
Ora não queremos um futuro regulamento, deve ser já explicitado pois as áreas de exercício profissional estão muito claramente definidas quer no Decreto-Lei n.º 261/93 [que regulamenta o exercício das actividades paramédicas] quer no Decreto-Lei n.º 414/91 [que visa definir o regime legal da carreira dos técnicos superiores de saúde dos serviços e estabelecimentos do Ministério da Saúde e da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa], pelo que devem ficar aqui elencadas.

Nós a este Projecto dizemos NÃO!
E dizemos NÃO porquê?

3 – o Artigo 6º “Categorias” vem definir uma só categoria para a Carreira.
Lembramos que a Lei geral prevê duas categorias (o que acontece p.ex. na Carreira de Enfermagem já aprovada), pelo que a ser assim aprovado onde fica a diferenciação positiva dos colegas que obtenham graus de Pós-graduado, Mestre ou Doutor?

Nós a este Projecto dizemos NÃO!
E dizemos NÃO porquê?

4 – o Artigo 11º que vem estabelecer as condições de admissão para a Carreira, volta a enformar do “vício” do Artigo 3º ou seja, menospreza a Licenciatura e “valoriza” a cédula profissional…
Afinal o que queremos, uma Carreira de TSS com “pára-quedistas” sem habilitação ou seja sem Licenciatura em Tecnologias da Saúde ou sem Grau de Especialista?

Nós a este Projecto dizemos NÃO!
E dizemos NÃO porquê?

5 – em relação ao proposto no artigo 16º “Funções de direcção e chefia”, entendemos que não deve ser feita nenhuma ressalva ao “preferencialmente” pois isso é abrir a porta para a direcção e chefia sem formação pós-graduada (após a Licenciatura).
Mais entendemos que a remuneração por direcção e chefia deve ficar explícita no diploma regulamentar sobre remunerações (aliás como já existe na Carreira de TDT).
Mais ainda, entendemos que deve ser retirada a alínea a) do n.º 3 deste Artigo, sob pena de se pretender “proteger ad-eterno” os ditos “formados do curso de administração e ensino”… que aliás não tem reconhecimento académico.

Nós a este Projecto dizemos NÃO!
E dizemos NÃO porquê?

6 – sobre o Artigo 21º “Transição para a nova carreira” estamos frontalmente contra a redacção do n.º 2, ou seja só deve transitar para a nova Carreira de TSS quem é possuidor de Licenciatura!
Neste Artigo deve ficar explicitado que, os TDTs não possuidores de Licenciatura mas possuidores do Grau de Bacharel terão um período para completar a sua formação superior, mantendo todas as condições para progressão, os restante não possuidores de formação superior devem ficar nos mapas de pessoal em lugar extinguir quando vagar, mantendo a remuneração que actualmente auferem.

Nós a este Projecto dizemos NÃO!
E dizemos NÃO porquê?

7 – em relação ao Artigo 24º “Normas finais e transitórias” entendemos o seguinte:

  • sobre o n.º4 devem cessar imediatamente todas as nomeações de coordenação e serem nomeados novos coordenadores em respeito pelo proposto em relação ao Artigo 16º;
  • sobre o n.º 7 o mesmo deve ser pura e simplesmente eliminado pois, com esta redacção o que se pretende é dar cobertura legal para pessoal actualmente classificado como “TSS”, mas que sem ser detentor do Grau de Especialista, está ilegalmente a exercer nos serviços e instituições do Ministério da Saúde e, que assim ainda teriam o “prémio” de serem integrados na nova Carreira, ao mesmo tempo que se pretende abrir portas aos profissionais que têm cédula mas que não tendo curso de base “alegremente” seriam integrados……

Nós a este Projecto dizemos NÃO!
E dizemos NÃO porquê?

Dado estarmos num momento histórico para as nossas profissões, bem como para o desenvolvimento autónomo quer em termos de exercício quer em termos de ensino e investigação, importante é que todos os colegas se mantenham informados e procurem informação, pelo que apelamos á partilha de toda a informação ficando á vossa disposição para todos os esclarecimentos.»

Para aqueles que concordam e a desejam assinar, cliquem aqui.

Congresso Internacional das Ciências e Tecnologias da Saúde

Vai realizar-se entre os dias 29 de Abril e 1 de Maio de 2010, na Ilha Terceira (Açores), o Congresso Internacional das Ciências e Tecnologias da Saúde – Cooperação e Desenvolvimento na Macaronésia!

Este é um evento de organização conjunta entre a Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo e a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, apresentando-se com sendo um evento de elevada qualidade científica, centrado nas Ciências e Tecnologias da Saúde da região da Macaronésia – Açores, Cabo Verde, Canárias e Madeira.

Espera-se que ao longo dos três dias do Congresso, através de sessões plenárias, sessões paralelas, simpósios e seminários satélite, e com a participação confirmada de mais de 80 oradores, se tenha a oportunidade de, em conjunto, promover a reflexão sobre as transformações e os grandes desafios que se perspectivam para o ensino e para a prestação de cuidados de saúde à qual, obviamente, a Saúde Ambiental não será alheia.

Neste momento ainda não estão disponíveis informações relativas às inscrições, mas perspectivam-se algumas boas notícias.

Por outro lado, já está definida a data limite (21 de Março de 2010) para a submissão de resumos para comunicações e posters (ver regras para apresentação das Comunicações Orais / Posters e posteriormente proceder à submissão).

Esta será uma excelente oportunidade para aliar trabalho a lazer… a não perder!