Dia Internacional dos Direitos da Criança

Declaração dos Direitos da Criança
Proclamada pela Resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 20 de Novembro de 1959.
Princípio 7.º
A criança tem direito à educação, que deve ser gratuita e obrigatória, pelo menos nos graus elementares. Deve ser-lhe ministrada uma educação que promova a sua cultura e lhe permita, em condições de igualdade de oportunidades, desenvolver as suas aptidões mentais, o seu sentido de responsabilidade moral e social e tornar-se um membro útil à sociedade.O interesse superior da criança deve ser o princípio directivo de quem tem a responsabilidade da sua educação e orientação, responsabilidade essa que cabe, em primeiro lugar, aos seus pais.A criança deve ter plena oportunidade para brincar e para se dedicar a actividades recreativas, que devem ser orientados para os mesmos objectivos da educação; a sociedade e as autoridades públicas deverão esforçar-se por promover o gozo destes direitos.
Para ler a Declaração dos Direitos da Criança na íntegra, clique aqui.
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Imagem recolhida em Galeria Islame.

Técnicos de Saúde Ambiental na reforma

Está confirmado…
O colega Eurico Luís dos Santos, TSA do Centro de Saúde da Lourinhã, da Sub-Região de Saúde de Lisboa, consta na lista mensal de Aposentados e Reformados para o mês de Dezembro de 2006, publicada no sítio da Caixa Geral de Aposentações.

Antecipadamente, desejo-lhe uma excelente entrada em 2007.

Quanto a mim, lá para 2030 começarei a procurar o meu nome na lista.

Um cego em Paris

Dizem que havia um cego sentado num passeio em Paris, com um boné a seus pés e um bocado de madeira que, escrito com giz branco, dizia: “Por favor, ajude-me, sou cego”.
Um publicitário que passava em frente a ele, parou e viu poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou no cartaz, virou-o, pegou no giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi-se embora.
Pela tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as passadas e perguntou-lhe se havia sido ele quem tinha escrito seu cartaz, sobretudo querendo saber o que lá estava escrito. O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras”. Sorriu e continuou seu caminho.
O cego nunca soube, mas seu cartaz dizia: “Hoje é Primavera em Paris, e eu não posso vê-la”.

Mudar a estratégia quando nada nos acontece… pode trazer novas perspectivas.
Precisamos sempre escolher a forma certa de nos comunicarmos com as pessoas. Não adianta simplesmente falarmos; antes, precisamos conhecer melhor a mensagem para tocarmos, sensibilizarmos e convencermos as pessoas.

“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante,chore, dance, ria e viva intensamente antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.”

Charlie Chaplin

Cortesia da colega Isabel Correia

O meu botão de Rosa

Esta noite, ainda antes da hora do despertar consciente, acordei.
Veio-me à memória a Rosa.
A justificação que encontro, dever-se-à talvez ao facto dela, no jantar de véspera, ter sido tema de conversa à mesa.

A Rosa foi minha colega de serviço durante alguns anos. Foi a Assistente Administrativa que me acompanhou durante algum tempo, incluindo aqueles anos em que estive sozinho no serviço, sem Médico de Saúde Pública, sem Autoridade de Saúde.
Foi minha colega, minha companheira de folias laborais. Chegou a ser minha confidente.
Mas a Rosa, um dia murchou.

Se ainda estivesse entre nós, teria a minha idade.
Deixou familia: dois filhos, um esposo, seus pais e tantos outros, que tal como os amigos, ainda choram a sua ausência.
Um dia, chegou a leucemia e a Rosa murchou.
Recordo-a sempre bem disposta, mesmo quando as vicissitudes da vida nada o fariam prever.
Recordo-a sempre confiante, à espera de um dador, que tardava a aparecer.

Um dia, a Rosa murchou, mas deixou plantada nos nossos corações a sua alegria.

Rosa, trago sempre no meu coração, aquele botãozinho que agora floresce.

Para ti, Rosa, com eterna saudade.
Um beijo, onde quer que estejas.

Dia Internacional da Tolerância

Hoje, aqui e lá fora, apregoa-se mas não se dá o exemplo. Mais aqui do que lá…

Campanha Todos Diferentes, Todos Iguais
Hoje, dia 16 de Novembro, pelas 17h00, no auditório da delegação Regional do IPJ de Lisboa, o Ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, acompanhado do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Laurentino Dias, e da Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Monizà, preside à cerimónia de lançamento da campanha Todos Diferentes, Todos Iguais.
Trata-se de uma campanha internacional, no âmbito do Conselho da Europa, que em Portugal é lançada no Dia Internacional da Tolerância e cuja responsabilidade de promoção e desenvolvimento está a cargo do Instituto Português da Juventude (IPJ).

Esta campanha, promovida durante os anos de 2006 e 2007, é executada na generalidade dos 46 estados-membros do Conselho da Europa, visando a sensibilização pública para a integração e participação social, o respeito pela tolerância e compreensão mútua e a promoção da igualdade.
Em Portugal, pretende-se que esta campanha possa chegar a um maior número de jovens, sensibilizando-os para a necessidade de construção de uma sociedade inclusiva com respeito pela tolerância e pelos Direitos Humanos.

Simultaneamente, será lançado – numa edição conjunta do Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas e da Comissão Nacional da UNESCO – um livro intitulado «A Tolerância». Trata-se de uma colectânea de textos do autor Zaghloul Morsy que nos permite conhecer melhor e aprofundar a problemática da tolerância ou dos seus contrários, a intolerância.

Dia Nacional do Mar

Comemora-se hoje, em Portugal, o Dia Nacional do Mar.
A não perder algumas das actividades a desenvolver no âmbito das comemorações deste dia.
Saiba mais aqui.

VOZES DO MAR

Quando o sol vai caindo sobre as águas
Num nervoso delíquio d’oiro intenso,
Donde vem essa voz cheia de mágoas
Com que falas à terra, ó mar imenso?…

Tu falas de festins, e cavalgadas
De cavaleiros errantes ao luar?
Falas de caravelas encantadas
Que dormem em teu seio a soluçar?

Tens cantos d’epopeias? Tens anseios
D’amarguras? Tu tens também receios,
Ó mar cheio de esperança e majestade?!

Donde vem essa voz, ó mar amigo?…
… Talvez a voz do Portugal antigo,
Chamando por Camões numa saudade!

Florbela Espanca
Poesia Completa
Lisboa, Publicações Dom Quixote, 2000