De acordo com um estudo promovido pela WWF, veio-se a confirmar aquilo que a generalidade de nós já sabia instintivamente: a saúde humana está indissoluvelmente ligada à saúde ambiental.
A Organização Mundial da Saúde estima que entre 23 e 25 por cento das doenças poderiam ser prevenidas ao garantir-se uma adequada gestão das condições ambientais, nomeadamente, e a título de exemplo, ao nível da gestão da qualidade da água e do ar.
O relatório, entretanto divulgado no mês passado (Março), (The Arguments for Protection Series: Vital Sites – The contribution of protected areas to human health, a research report by WWF and Equilibrium Research) realça a desflorestação como um dos principais factores propíciadores de impactes negativos na saúde humana.
“O desmatamento é um duplo golpe para a saúde humana”, disse Chris Elliot, director executivo da WWF. “A desflorestação aumenta a propagação de determinada doenças e promove a destruição de plantas e animais que podem deter a chave para o tratamento de doenças que afligem milhões de pessoas.”
Proteger as paisagens naturais pode contribuir positivamente para a saúde humana através da protecção de eventuais fontes medicamentosas, assim como da redução dos impactes da poluição, de toxinas e de condições climatéricas extremas e garantir a existência de lugares essenciais para o bem-estar físico e mental.