Transcrevo parte do comunicado conjunto do Sindicato das Ciências e Tecnologias da Saúde (SCTS) e do Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (SINDITE), referente à greve entretanto convocada para os próximos dias 31 de Maio e 1 e 2 de Junho de 2010.
Como foi ampla e detalhadamente informado, através dos comunicados de Abril e Maio, no dia 26 de Março o Ministério da Saúde apresentou uma proposta negocial que se caracterizava por:
- Violar os compromissos firmados no dia 5 de Fevereiro, os quais determinaram a suspensão da greve decretada para os dias 17 – 18 – 19 de Fevereiro
- Pretender criar 3 carreiras em vez de fundir as actuais duas de TDT e TSS
- Não apresentar qualquer proposta de articulado das hipotéticas carreiras
- Fazer arrastar indefinidamente as negociações sem concretização de qualquer objectivo
Efectuadas duas reuniões de negociação, nos dias 13 e 26 de Abril, nas quais os sindicatos (SCTS E Sindite) defenderam as suas propostas, nomeadamente com a apresentação pelo Sindicato das Ciências e Tecnologias da Saúde de um documento onde se demonstrava e fundamentavam as propostas sindicais, constatamos que o Ministério da Saúde tinha uma única estratégia: fazer passar tempo.
Dado todo o historial de incumprimento de acordos do Ministério da Saúde, as direcções sindicais decidiram, igualmente:
- Não aceitar mais promessas do Ministério da Saúde, salvo se estas forem constituídas em acordos formais, públicos e assinados pelas partes envolvidas nas negociações.
- Destes acordos conste o projecto de revisão das carreiras para os colegas em regime de contrato público e contrato individual de trabalho.
- O acordo a firmar integre os projectos de revisão das carreiras, de acordo com as negociações efectuadas durante o ano 2009, bem como todas as matérias constantes das propostas sindicais, apresentadas em reunião de negociação efectuada no dia 13 de Abril (ver comunicado conjunto de Abril)