«Promovida pelo Ministério da Saúde, Administrações Regionais de Saúde e Escola Nacional de Saúde Pública, e tendo como parceiros a Coordenação do Internato Médico e os Departamentos Universitários de Saúde Pública, esta formação terá como destinatários profissionais – médicos e enfermeiros de Saúde Pública e técnicos de saúde ambiental – que integram as USP, uma das unidades funcionais de prestação de cuidados de saúde criadas no âmbito dos Agrupamentos de Centros de Saúde.»
Isto que acabei de vos transcrever vem a propósito da presença de Ana Jorge, Ministra da Saúde, no encerramento da sessão de lançamento da formação dos profissionais das Unidades de Saúde Pública (USP), que decorreu ontem no auditório da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Leiam a notícia aqui.
Entretanto, e ainda a propósito desta questão, Ana Jorge referiu que o ministério «teve também a preocupação de abrir mais vagas para o internato de Saúde Pública, apesar de se tratar de uma especialidade que não tem grande procura».
Pergunto: – se não tem procura, a solução passa por abrir mais vagas? Tenho algumas mensagens preparadas para publicação e uma delas desde 2007. Está aqui ao lado, em formato de rascunho, e tem por título “Saúde Pública: especialidade médica em vias de extinção”. Qualquer dia ganho “coragem” e publico-a. Enquanto isso não acontece, sugiro-vos que leiam o artigo Why We Don’t Spend Enough on Public Health, de David Hemenway, publicado no The New England Journal of Medicine, que o colega Mário Freitas, médico de saúde pública, me enviou via Facebook.