Será que poderemos voltar a ter malária em Portugal? E a já elevada incidência de doenças cardio-respiratórias no nosso país poderá aumentar devido às alterações climáticas?
Os impactes das alterações climáticas na saúde dão o mote para o debate no 14.º Café de Ciência, que terá lugar esta quarta-feira, 6 de abril, às 18h00m. A sessão decorre na Biblioteca da Assembleia da República.
As alterações climáticas são uma das maiores ameaças ambientais do século com consequências na sociedade a nível social, económico e ambiental. O Sul da Europa, onde Portugal se insere, é uma das regiões onde estas mudanças serão mais intensas.
A propagação de doenças infecciosas emergentes, como a malária e a dengue, transmitidas por roedores e mosquitos, e o aumento da mortalidade causada pelas ondas de calor e pela poluição atmosférica são algumas das principais consequências destas alterações. A qualidade e a disponibilidade de água para consumo humano e a subida do nível do mar são outros riscos para a saúde que se tornaram uma preocupação mundial.
Investigadores da área do clima e da saúde, decisores políticos, e sociedade civil irão discutir estratégias de adaptação para minimizar os impactes negativos destas alterações.
O Café de Ciência na Assembleia da República é uma iniciativa conjunta da Ciência Viva e da Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, em colaboração com o Conselho dos Laboratórios Associados.
Poderão assistir em direto à transmissão do Café de Ciência no site do Ciência Viva.