Reciclagem em Portugal: os números que (não) temos!

O Pacto Ecológico Europeu, reconhecido como o “European Green Deal” tem como objetivo, dentre outros, promover o crescimento económico com base na modernização que deverá concorrer para uma economia competitiva e eficiente naquilo que diz respeito à gestão de recursos. Contudo, na União Europeia, apenas 38% dos resíduos são reciclados e Portugal não tem melhor desempenho.

Reciclagem em Portugal: os números que (não) temos!” é um artigo de autoria de Ana Neto, Diogo Pontes e Filipa Batista, Jovens Repórteres para o Ambiente e estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa.

De acordo com o Relatório do Estado do Ambiente, da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a reciclagem é definida como qualquer operação de valorização que utiliza materiais de resíduos, incluindo os provenientes do fluxo urbano, transformando-os em produtos para um determinado fim. No entanto, será que Portugal está a trilhar o caminho que lhe permitirá cumprir as metas estabelecidas?

Segundo informação veiculada pelo Público, o país tem progredido de forma positiva, na reciclagem de embalagens de cartão para líquidos de uso único. No primeiro trimestre de 2023, registou-se um aumento de 10% na recolha seletiva dessas embalagens em comparação com 2022. No entanto, devido ao aumento do número dessas embalagens no mercado, estratégias adicionais são necessárias para expandir a reciclagem e alcançar os objetivos da economia circular.

É importante ressaltar que a percentagem de reciclagem teve uma redução de 9% nos últimos três anos, enquanto a meta estabelecida até 2025 é aumentar em, no mínimo, 55% (em peso) a preparação para a reutilização e reciclagem de resíduos urbanos, conforme relatado no Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU 2030).

Apesar de nos últimos anos se observar uma diminuição da taxa de reciclagem, de acordo com a TSF, no primeiro trimestre de 2023, houve um aumento na reciclagem, em torno de 3%, por parte dos portugueses em relação ao mesmo período do ano anterior. Contudo, ao mesmo tempo, registou-se uma diminuição na reciclagem de vidro, em parte devido à falta de um sistema de depósito com retorno, algo que deveria estar em funcionamento há pelo menos um ano, adianta a mesma fonte.

O artigo pode ser consultado na integra aqui.

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