Hoje é o Dia da Terra. Nos últimos anos, no Google, tem sido assim…
Autor: Vítor Manteigas
Especialização em Vigilância em Saúde Ambiental
Esta mensagem é especialmente dirigida aos nossos leitores do Brasil, que nos visitam do Ceará.
Foi no site do Governo do Estado do Ceará que encontrei a alusão à Especialização em Vigilância em Saúde Ambiental, cujo período de inscrições teve início há dois dias e que se prolongará até ao próximo dia 8 de Maio.
A Coordenadoria de Pós-graduação em Vigilância da Saúde da Escola de Saúde Pública do Ceará, em parceria com a Coordenadoria de Promoção da Saúde, da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), abre inscrições de 20 de abril a 08 de maio de 2009 para o Curso de Especialização em Vigilância em Saúde Ambiental. O curso, que tem 40 vagas, é direcionado a profissionais de nível superior, que exerçam funções de coordenação ou técnica, na área de vigilância em saúde ambiental, nos municípios, Coordenadorias Regionais de Saúde e Secretaria da Saúde do Ceará.
Ao final da especialização, os participantes devem estar aptos a: detectar ou prevenir qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interfiram na saúde humana; recomendar e adotar medidas de prevenção e controle das situações de risco ambientais; coordenar e executar ações de Vigilância em Saúde Ambiental relacionadas à qualidade da água, populações expostas a solos contaminados, poluição do ar, produtos químicos e desastres naturais. “Pretendemos oferecer ferramentas para que esses profissionais possam estruturar ou melhorar os serviços de vigilância ambiental nos municípios em que atuam”, explica Edenilo Barreira, um dos coordenadores do curso.
Esta é uma formação aparentemente interessante e que era capaz de ter sucesso em Portugal. Pretende-se desenvolver nos formandos, conhecimentos, atitudes e capacidades para a estruturação, gestão e operacionalização de acções de Vigilância em Saúde Ambiental. No final das 360 horas de especialização, os participantes devem estar aptos a:
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Detectar ou prevenir qualquer mudança nos factores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interfiram na saúde humana;
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Recomendar e adoptar medidas de prevenção e controlo das situações de riscos ambientais capazes de provocar danos à saúde humana;
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Analisar o conceito de Vigilância à Saúde discutindo as interfaces entre as Vigilâncias Ambiental, Epidemiológica e Sanitária;
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Compreender o processo de planeamento visando a eficiência, eficácia e efectividade no desenvolvimento das acções de Vigilância em Saúde Ambiental;
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Compreender a importância da intersectorialidade no desenvolvimento das acções de Vigilância em Saúde Ambiental de modo a assegurar a promoção da saúde e o atendimento das necessidades da população humana;
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Coordenar e executar as acções de Vigilância em Saúde Ambiental relacionadas com a exposição humana a: água para consumo, ar, solo, contaminantes ambientais e substâncias químicas, desastres de origem natural e antropogênica e acidentes com produtos perigosos, factores físicos e ambientes de trabalho.
Para mais informações consulte o edital ( ficha de inscrição e curriculo padronizado) ou visite o site da Escola de Saúde Pública do Ceará.
Environmental Health Risk 2009
O Environmental Health Risk 2009 – Fifth International Conference on the Impact of Environmental Factors on Health (folheto de divulgação), é um evento que terá lugar em New Forest, no Reino Unido, de 21 a 23 de Setembro de 2009.
Esta quinta conferência decorrerá no Wessex Institute of Technology e estão, neste momento, a aceitar resumos para comunicações. Aqui fica a informação e a sugestão de envio para que se divulgue aquilo que se vai fazendo em Portugal.
O seu Comité Científico Consultivo Internacional conta com a presença de um português, o Doutor Fernando Piedade Carvalho, do Instituto Tecnológico e Nuclear.
Environmental Health Risk 2009 is the fifth International Conference in this successful series which started at the University of Cardiff, UK in 2001 followed by the second at the University of Catania in 2003, the third in Bologna in 2005, and the last in Malta in 2007.
Videoteca de Saúde Ambiental
Desde alguns dias atrás que está disponível numa das páginas do blogue, no separador acima, algo a que demos o nome de Videoteca. Ali poderão encontrar alguns vídeos interessantes (julgamos nós!) para aqueles que regularmente nos visitam. Todos os vídeos ali apresentados foram, sem exceção, feitos exclusivamente ou com a participação de licenciados em Saúde Ambiental.
Em função disto, pedimos que nos indiquem, comentando no blogue ou fazendo uso do formulário de contacto, mais alguns vídeos passíveis que vir a integrar a Videoteca de Saúde Ambiental. Mostrem-nos o que vão fazendo pelos vossos locais de trabalho, naquelas que são as áreas de competência dos licenciados em Saúde Ambiental.
Hoje servimos-lhe uma bactéria mortal
“Bactéria mortal nas cantinas” é o título de uma das notícias que aparentemente terá saído do I Congresso Nacional de Saúde Pública.
A bactéria mortal aludida no Correio da Manhã, a listeria monocytogenes, que causa a doença infecciosa listeriose, com elevada taxa de mortalidade, terá sido identificada em mais de cem amostras de géneros alimentícios recolhidas em cantinas públicas de escolas, hospitais e lares da terceira idade.
O anúncio da presença daquela bactéria nos alimentos foi feito ontem, no Congresso Nacional de Saúde Pública, pela investigadora Isabel Santos, do Laboratório de Microbiologia dos Alimentos do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA).
Aparentemente, e segundo a mesma fonte notíciosa, “as 101 amostras contaminadas com a bactéria foram detectadas num universo de dez mil análises efectuadas durante quatro anos”. Mais à frente pode ler-se que “das 101 amostras com a bactéria apenas cinco por cento – que correspondem a cinco amostras – apresentavam um grau de contaminação acima dos valores de referência, o que poderia pôr em risco a saúde das pessoas”.
Outras fontes, a mesma notícia: Destak, Portugal Diário, Diário de Notícias, SOL, TVI24.
Entretanto uma coisa me parece óbvia… apesar de haver contaminação e da bactéria ser mortal, não há doença nem mortes! Se assim não fosse teriamos como notícia “Bactéria mata nas cantinas“. Mas também poderá estar a ocorrer uma outra situação: há doença, mas os casos não são sujeitos a qualquer tipo de investigação epidemiológica. Se for este o caso, porque não se investigará?
100 novos inspectores engrossam as fileiras da Autoridade para as Condições do Trabalho
Será hoje o dia de tomada de posse dos 100 inspectores superiores do trabalho da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).
Depois de a 29 de Março ter sido publicado o Despacho n.º 8792-B/2009, onde se evidenciava a nomeação em regime de nomeação definitiva em período experimental pelo período de um ano, para frequência do estágio de ingresso na carreira de inspector superior do Trabalho do mapa de pessoal da ACT, chegou agora o dia da sua tomada de posse. Contudo, segundo Paulo Morgado de Carvalho, presidente da ACT, “o número ainda não é suficiente. Temos tido inspectores que têm ido para a situação da reforma e, portanto, tem diminuído o quadro. Mas estes 100 novos inspectores vão contribuir para uma melhor eficácia da nossa acção” (ver TSF).
A título pessoal posso dizer-vos que conheço alguns dos que agora iniciam um novo percurso profissional. Conheci-os enquanto alunos. A esses, e a todos os outros, boa sorte.
Alguém sabe se nestes novos inspectores superiores do trabalho há algum com formação de base em Saúde Ambiental?