O que as crianças vêem, as crianças fazem

Deixo-vos aqui um vídeo de uma campanha promovida pela The National Association for Prevention of Child Abuse and Neglect (NAPCAN) através da Child Friendly Australia (iniciativa de mudança social).

De facto, em termos de educação, os filhos são o reflexo dos pais. Para aqueles que ainda vão a tempo e que sejam merecedores desta chamada de atenção, relembro que o que as crianças vêem, as crianças fazem.

Cozinhas quase de luxo!!!… A reportagem

A propósito das cozinhas quase de luxo, a que já aqui e aqui tinha feito referência, dou-vos a conhecer a Reportagem Especial “Comida de Estrela”, que deu origem àqueles dois posts.
Sugiro-vos que a vejam com muita atenção e tentem identificar as más práticas que se vão verificando.

Se não conseguir visualizar, clique aqui.

Ordem dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica: reunião plenária

Recebemos da Organização Portuguesa de Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica Pró-Ordem via correio electrónico e já foi distribuido pela colega Sílvia Silva, Técnica de Saúde Ambiental, via Grupo de Saúde Ambiental, uma cópia do Diário da Assembleia da República, o qual transcreve a discussão realizada no Plenário relativa à apresentação da petição tendente à criação da Ordem Profissional.
A Reunião Plenária teve a intervenção dos deputados Maria José Gamboa (PS); João Semedo (BE); Pedro Quartin Graça (PSD); Bernardino Soares (PCP); e Pedro Mota Soares (CDS-PP). As reacções às intervenções dos representantes dos respectivos grupos parlamentares repartiram-se entre os aplausos e os “muito bem!”
De uma forma geral, todos os grupos parlamentares relevaram a fundamentação apresentada para a criação da Ordem Profissional, sendo que o PSD e o CDS-PP ainda “franziram o nariz”, tendo apresentando, com sentido crítico, algumas das competências e “dependências” das futuras ordens profissionais, de acordo com o projecto de lei n.º 384/X. Pedro Mota Soares, a determinada altura da sua intervenção diz: “parece-me que a primeira das questões que devia ser colocada a estes peticionantes é a de saber se, face a este novo quadro legal, mantêm esta pretensão.
Para que possam responder a este “desafio”, em consciência, sugiro-vos a leitura do projecto de lei relativo ao regime das associações públicas profissionais e cuja hiperligação podem seguir acima.

Ana Escoval, a demissão e, as unhas e os anéis do Sr. Ministro

Ana Escoval, que conhecemos pessoalmente, além de muitas outras coisas é também a directora da revista “Tecnologias da Saúde. Gestão, Ciência e Inovação”, docente no curso de Mestrado em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa e faz parte da Comissão Científica e Comissão Organizadora das “Conversas de Fim de Tarde”, a que já aqui fizemos referência.
No entanto, foi como responsável da Unidade de Contratualização do Ministério da Saúde que apresentou a sua demissão ao Ministro da Saúde. (fonte: Saúde SA).
Cá p’ra nós, parece-nos que o Sr. Ministro começa a perder os anéis dos dedos. Esperemos que entretanto não arranje uma unha encravada.

Centros de Saúde e Hospitais – Recursos e Produção do SNS – 2006

Já está disponível, a partir de hoje, no sítio da Direcção-Geral da Saúde, o documento “Centros de Saúde e Hospitais – Recursos e Produção do SNS – 2006“.
Após um rápido “passar de olhos” pelo documento, dando enfoque às questões que mais interesse me despertam, pude constatar que em relação aos dados estatísticos da publicação anterior, referente ao ano de 2005, verifica-se um decréscimo de cerca de 5,5% no que diz respeito aos Técnicos de Saúde Ambiental (TSA) em exercício em Portugal Continental.
No que diz respeito aos Médicos de Saúde Pública (MSP), houve um aumento de 0,8%. O aumento verificado para este grupo profissional, visto isoladamente, não terá qualquer significado. No entanto, se comparado com os valores dos últimos anos, em que a tendência era a diminuição efectiva de técnicos deste grupo profissional, os irrisórios 0,8% apresentam-se como um valor muito interessante.

O aumento de MSP deve-se à Região de Saúde no Norte e à Região de Saúde do Alentejo, sendo que nas restantes, o número de profissionais diminuiu, com especial relevância para a Região de Saúde de Lisboa, que contribuiu com a saída de 12 médicos. A diminuição de 2 médicos na Região de Saúde do Algarve corresponde a um decréscimo de 11% daqueles profissionais naquela região.

Preocupante tende a ser a situação dos TSA, que em todas as regiões de saúde viram o seu número diminuir (na Região de Saúde do Algarve, a redução de 3 TSA corresponde a quase 16% do número total daqueles profissionais naquela região) e que no próximo ano não deverá ser melhor. Porque será?

Portugal e o Environmental Performance Index (Índice de Desempenho Ambiental) 2008

De acordo com a informação veículada hoje, dia 24 de Janeiro de 2008, pela Agência Lusa, Portugal ocupa a honrosa posição 18 na lista daqueles que mais respeitam o ambiente, num ranking de 149 países. Isto de acordo o “Índice de Desempenho Ambiental 2008” divulgado no Fórum Económico Mundial de Davos, Suíça.
«Entre os 27 Estados-membros da União Europeia, Portugal posiciona-se na 14ª posição, à frente de países como Itália, Dinamarca, Espanha, Luxemburgo ou Holanda, segundo o estudo ao qual a Lusa teve acesso.
O “Environmental Performance Index (EPI) 2008“, divulgado quarta-feira em Davos, é um ranking elaborado por uma equipa de especialistas da Yale University e da Columbia University, Estados Unidos, que avalia a qualidade ambiental e a vitalidade do ecossistema em cada país.
A Suíça lidera o ranking que ordena os 149 países utilizando 25 indicadores distribuídos por seis categorias: critérios de saúde ambiental; poluição do ar; recursos de água; biodiversidade e habitat; recursos naturais produtivos e alterações climáticas.
O segundo lugar é ocupado pela Suécia, seguida pela Noruega, Finlândia, Costa Rica e Áustria, estando os Estados Unidos na 39ª posição e a China na 105ª posição.
Segundo o Ministério do Ambiente, em termos de “score”, Portugal posicionou-se este ano acima da média europeia em cinco das seis categorias analisadas: qualidade ambiental, poluição do ar, água, recursos naturais e alterações climáticas.
Na categoria biodiversidade e habitat, embora com um “score” ligeiramente abaixo da média, Portugal ocupa a 13ª posição.
Os últimos cinco lugares da lista são todos ocupados por países africanos: Mali, Mauritânia, Serra Leoa, Angola e Níger, que com 39,1 pontos de um total de 100 possíveis aparece como último classificado.
Angola ocupa o penúltimo lugar, a Guiné-Bissau surge na 140ª posição e Moçambique no 134º lugar.
O Brasil surge na 35ª posição do ranking global, enquanto que entre os países americanos ocupa o oitavo lugar.
Uma primeira análise dos resultados sugere, de acordo com o estudo, que a riqueza é um dos factores determinantes no sucesso e na aplicação de políticas que respeitem o ambiente, embora em cada nível de desenvolvimento alguns países obtenham resultados que excedem significativamente a dos seus semelhantes.
Este é o caso da Costa Rica, que, com suas políticas neste âmbito, conseguiu colocar-se muito acima da Nicarágua, país vizinho, que ocupa o 77º lugar.
O índice concentra-se fundamentalmente em dois objectivos: saber como se reduz o impacto ambiental na saúde humana e como se promove a vitalidade do ecossistema.
O World Economic Forum de Davos, que reúne grandes empresários e dirigentes políticos mundiais, durante cinco dias na Suíça, começou quarta-feira com um diagnóstico pessimista sobre as perspectivas da economia mundial face à esperada recessão económica nos EUA

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Nota: negritos meus.