Da Exposição ao Museu das Tecnologias da Saúde

A Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa propôs-se, no âmbito dos festejos dos vinte e cinco anos de ensino, reunir num mesmo espaço, dando lugar à exposição das Tecnologias da Saúde, “objectos que testemunham a evolução das várias áreas das tecnologias da saúde ao longo dos tempos.” Esta terá sido a génese do futuro Museu das Tecnologias da Saúde.

«A identidade e evolução das profissões de Diagnóstico e Terapêutica sustentam-se em grande parte no progresso científico e tecnológico que tem ocorrido desde o seu início, na área da medicina.
Perpetuar a memória das Tecnologias da Saúde é também preservar e divulgar os equipamentos que ao longo de mais de um século estiveram ao serviço da saúde e da vida das pessoas.
É esse o propósito deste conjunto de imagens aqui reunidas que se pretende sejam o estímulo e incentivo à génese de um futuro “museu” a acolher nesta Escola.
A história faz-se de memórias!»
Os equipamentos respeitantes à Saúde Ambiental, infelizmente não retratam a “evolução (…) ao longo dos tempos”.
Aparentemente são apenas e tão só, um comparador colorimétrico para pH e cloro e um luxímetro, ambos os equipamentos do século XXI.

Para a Saúde Ambiental, no futuro Museu das Tecnologias da Saúde, pede-se muito mais.
Não haverá por aí alguém com um “duplo-pote” a mais? Este equipamento foi, durante muitos anos, o único método de desinfecção da água de consumo humano dos “poços e cisternas públicas de abastecimento” que garantiam o fornecimento de água a escolas e a pequenas povoações ou aglomerados populacionais, e daria uma bela peça de museu.
Mas há mais… muito mais. Basta procurar no fundo do baú. O meu baú é pouco fundo, mas vou ver o que se arranja.

Cigarros apagados!… Televisão desligada!… Prós e Contras… out!

Não aguento mais… vou dormir.

Este terá sido, porventura, um dos piores Prós e Contras de que me lembro ver.
Julgo que ainda assim, os que se viram melhor representados terão sido os…

Fátima Bonifácio fez-me lembrar Francisco Louçã no “famoso” debate a dois com Paulo Portas, em que a primeiro afirmou que o segundo, pelo facto de não ter filhos, não poderia sequer discutir a questão do aborto. Fátima Bonifácio… out!

Franscisco George (Director-Geral da Saúde) fez-me lembrar Francisco George. Igual a si próprio. Pronto… calhou-nos aquele senhor e das duas uma: ou se cala, ou se cala. Como diria alguém, algures: “quem está mal muda-se”. Senhor doutor… não me tente… Franscisco George… out!
Constantino Sakellarides (Director da Escola Nacional de Saúde Pública e Presidente da Associação Portuguesa de Promoção para a Saúde Pública) não tem culpa. A sua ascendência Grega prega-lhe destas partidas. Ninguém o percebe. Eu percebo e ainda me lembro. Aliás, jamais esquecerei que em tempos, e em determinada ocasião, se tornou célebre pela expressão “croquetes e retretes”… Constantino Sakellarides… out!

Sá Fernandes terá sido, porventura, o mais sóbrio de todos. Desta vez o cachimbo na “chinesa” deve ter ficado no camarim. Ainda assim algo de estranho se passava com o senhor… “mas diga-me um número… diga-me uma medida”, pedia ele a Franscisco George. Do outro lado, o Xico – como é conhecido – fazia alusão a um diploma legal que o outro dizia ainda não estar em vigor. Trinta minutos depois, quando o assunto já havia mudado e tudo parecia (nada) esclarecido, alguém gritava… “mas diga-me um número… diga-me uma medida”. Sá… arranja-me uma dose dessa coisa pá!… Sá Fernandes… out!

Não meio da confusão ainda deu para ouvir o Secretário-Geral da ARESP dizer que os delegados de saúde se sentiam incomodados por terem perdido a competência de fiscalização dos estabelecimentos de restauração e bebidas para a ASAE.

Desisto!… Vou desligar a televisão. Amanhã lerei, num qualquer blogue ou qualquer outro meio sensacionalista de comunicação social que nada ficou esclarecido.

Até amanhã.

Cozinhas quase de luxo!!!… A confirmação

Está confirmado. As cozinhas são, de facto, quase de luxo. Depois da suspeita posso afiançá-lo.
Tudo quanto é equipamento… arrumadinho… circuitos definidos. Um brinquinho.
Refeições de luxo, não para quem quer, mas para quem pode. Dez mil euros por dia por um chef de 3 estrelas Michelin dá refeições caras demais para o português médio.
A reportagem até corria bem. Até admito que para os mais distraídos, tudo terá corrido na perfeição.

Para mim, não!
Para mim não, porque: (i) vi adornos, muitos adornos… relógios, anéis, brincos…; (ii) não consegui visionar uma única cabeça protegida… vi, isso sim, cabelos longos, muito longos, dependurados sobre os géneros alimentícios – e já nem falo nas barbas; (iii) vi muitos bolsos nos uniformes, bolsos bem acima dos planos de trabalho, ou seja, acima da cota onde se manipulam os alimentos; (iv) tantas mãos… vi tantas mãos a mexer no mesmo pedacinho minúsculo de comida… as mesmas mãos – quase todas – que tinham os anéis; (v) vi muita gente que nada tinha a ver com a confecção… se antes já me havia admirado por ali andar uma jornalista sem qualquer tipo de protecção, agora, depois de ver toda a reportagem, posso afirmar que além da jornalista, do operador de vídeo e dos respectivos assistentes, também consegui ver um ou dois fotógrafos, que julgo serem alheios àquela equipa de reportagem… gente a mais num local de laboração daquela natureza; (vi) às tantas, ainda vi alguém – deduzo que fosse um ajudante de cozinha, ou de chef – a apanhar um pano do chão e a colocá-lo sobre um bancada de trabalho; (vii) por último, mas não menos relevante, eis que temos o “nosso” chef Dieter Koschina, o único a exibir as duas estrelas Michelin em Portugal, a mostrar a colher… a sua colher de provas – esta não é de pau – que o acompanha sempre… pergunto se será sempre a mesma…

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Imagem recolhida no Junião.

"Técnico de Saúde Ambiental" acusado de corrupção

Tive conhecimento desta notícia através do Google News (confirmada pelo Berita Wilayah), que para algumas áreas de interesse em Saúde Ambiental, pode ser consultado na coluna da direita em Notícias do Mundo.

A situação relatada refere-se a um profissional, aparentemente afecto à sanidade marítima do Estado de Sarawak, localizado numa das ilhas de Bornéu, na Malásia.

«An assistant environmental health officer of the Medical Department here was charged at the Session Court Monday with two counts of corruption.

Aloh anak Kujat, 46, was charged with corruptly soliciting RM400 (cerca de 84 euros) as an inducement to issue a Ship Sanitation Control Exemption Certificate for two ships belonging to Dick Tiang Ching Swee.

He is alleged to have committed the offence at the port health office of the Lanang Road Health Clinic at about 9.40am on April 23 last year.

He faces a second charge of corruptly receiving the sum from Tiang at about 11.30am the same day at the same place.

Judge Zamri Ibrahim fixed Feb 21 for mention to enable Aloh to engage counsel and released him on RM1,000 bail with one surety.

Anti-Corruption Agency (ACA) senior assistant superintendent Katherine Nais appeared for the prosecution. »

Recordo-me que ainda em aulas, e no que diz respeito ao desempenho dos Técnicos de Saúde Ambiental, muito se falava disto. Hoje, mais de dez anos decorridos, a realidade é bem diferente do que aquilo que se falava na altura e os relatos ouvidos reportam-se a colegas que nunca cheguei a conhecer. Uns porque se haviam reformado (compulsivamente) e outros porque haviam sido exonerados da função pública.
No entanto, isto é com as bruxas. Ninguém acredita, mas que as há, há.

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Nota: negritos e parêntesis meus.

Profissão: Técnico de Segurança do Trabalho

Apresento-vos um vídeo muito interessante referente à profissão de Técnico de Segurança do Trabalho, no Brasil.

Aparentemente, lá mais do que cá, valoriza-se muito esta profissão.

Mais um obcecado pela segurança

«Sou obcecado por segurança. Deve ser porque conheço muitos casos de acidentes ou porque sei que a falta de segurança é causada principalmente por três comportamentos.»