Licenciatura em Saúde Ambiental é uma possibilidade nos Açores

De acordo com a notícia veiculada pela RTP/RDP Açores, existe a possibilidade da Escola Superior de Enfermagem da Universidade dos Açores, vir a oferecer uma licenciatura em Saúde Ambiental. Esta é, pelo menos, uma possibilidade a considerar, diz Norberto Messias, enfermeiro e director da Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo, a propósito da divulgação do Congresso Internacional das Ciências e Tecnologias da Saúde que se vai realizar entre os dias 29 de Abril e 1 de Maio de 2010, na Ilha Terceira.

«As tecnologias da Saúde vão estão em discussão, mais propriamente, na ilha Terceira, entre os dias 29 de Abril e 1 de Maio – pretende-se abrir um espaço, onde se possam discutir as ciências e as tecnologias da Saúde, aliando-as à cooperação e desenvolvimento da Macaronésia: Açores, Madeira, Canárias e Cabo-Verde.

Trata-se, ao fim e ao cabo, do finalizar de uma formação de 80 técnicos em diagnóstico e terapêuticas, numa parceria com a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa.

O Congresso, organizado pela Universidade dos Açores, mais propriamente, pela Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo e pelo Instituto Politécnico de Lisboa, extende-se, agora, a todos os profissionais interessados e, neste aspecto, conta com a presença de 400 profissionais.

Segundo Norberto Messias, enfermeiro e director da Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo, “pretende-se, ainda, compreeender que conjunto de recursos a Região Autónoma tem de dispôr para levar a cabo parcerias com países como Cabo-Verde”.

Nesse sentido, o director da Escola vai moderar o painel “Internacionalização e Mobilidade – Cooperação e Parcerias em Ciências da Tecnologia da Saúde”.

Está também a ser discutida a possibilidade de trazer para a Escola Superior de Enfermagem cursos na área das tecnologias da Saúde e Saúde Ambiental, realizando-se ainda investigações na área das tecnologias para a cicatrização.

De referir que, com as Canárias e com a Madeira, encontra-se já implementada a parceria para a pesquisa no campo das úlceras por pressão.»

A Técnica de Saúde Ambiental e as cianobactérias da barragem do Caia

Deixo-vos a notícia publicada hoje no Portal do Município de Campo Maior, a propósito da interdição para banhos da água da Barragem do Caia, por tempo indeterminado, devido à possível contaminação por cianobactérias.

Esta notícia reveste-se de alguma relevância porque, para além do tema em apresso, coloca em destaque a colega, Técnica de Saúde Ambiental, Andreia Simões. Atentem ao pormenor da “luva”.

«A água da Barragem do Caia encontra-se interdita para banhos por tempo indeterminado devido a possível contaminação por cianobactérias.

Segundo Andreia Simões, Técnica de Saúde Ambiental do Centro de Saúde de Campo Maior, este não é um fenómeno regular e pode ocorrer dependendo de vários factores, nomeadamente mudanças da temperatura da água e da qualidade dos nutrientes que a compõem.

A técnica procedeu à colheita da massa que se encontra à superfície da água e em profundidade, que seguirá para laboratório a fim de identificar a espécie de cianobactérias e confirmar a sua toxicidade. Andreia Simões explica ainda que a cor azulada da massa que se encontra à superfície depende do tipo de cianobactéria, podendo esta apresentar outras tonalidades, nomeadamente o verde ou o vermelho. Também o cheiro intenso que se sente nas zonas afectadas é consequência do surgimento desta bactéria, que na superfície da água acaba por morrer e libertar este odor.

“Este fenómeno é prejudicial para a saúde humana mas também para animais e plantas [e eu que pensava que até poderiam ter um papel benéfico para as plantas, ou não?]. Pode provocar vários problemas de saúde, nomeadamente problemas de pele e respiratórios, por isso não são aconselháveis os banhos ou quaisquer práticas aquáticas neste momento. Deve evitar-se que os animais se aproximem da barragem para beber água”, aconselha a técnica ambiental.

A Barragem do Caia, a maior no distrito de Portalegre, abastece os concelhos de Elvas, Campo Maior e Arronches. No entanto, a qualidade da água para consumo doméstico não está em risco. Paula Campos, delegado de Saúde de Campo Maior, afastou qualquer cenário de alarmismo e impacto na saúde pública.

“É uma situação temporária e normal nas albufeiras com características como a do Caia, com água rica em nutrientes agrícolas e parada. Agora, devido às mudanças climáticas, nomeadamente o aumento de temperatura, as algas vieram à superfície”, explicou.

Esta situação está também a ser seguida de perto pela Guarda Nacional Republicana através do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente, que tem uma equipa destacada no nosso concelho.»

Alterações Climáticas: o grande desafio ao nosso futuro comum

Vai realizar-se no próximo dia 27 de Abril de 2010, no Auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian, a partir das 18 horas, a Conferência “Alterações Climáticas: o grande desafio ao nosso futuro comum“, no âmbito do Ciclo de Conferências “Enfrentando a Crise Global do Ambiente”. Este é um evento de entrada livre que versará sobre uma temática actual e que na presença de Rajendra K. Pachauri vemos mais uma razão para não faltarem. Os que não puderem estar presente poderão, mesmo assim, assistir em directo à Conferência.

Dia da Liberdade??

Amanhã, dia 25 de Abril, comemora-se o Dia da Liberdade. Foi a 25 de Abril de 1974 que um punhado de homens nos trouxe aquilo a que alguns apelidam de liberdade.
As perguntas que entretanto vos deixo, a propósito desta questão, são:

Já temos circos em todas as aldeias?
E apaixonados, estão?

II Congresso Internacional e VI Encontro Nacional de Riscos

Foi da colega Vera Dinis que recebemos a informação referente ao II Congresso Internacional e VI Encontro Nacional de Riscos.

Este é um evento que terá lugar em Coimbra, de 22 a 25 de Maio de 2010.

A temática deste II Congresso Internacional visa “Afirmar as ciências cindínicas: reequacionar o conhecimento dos riscos e das catástrofes” e procurará ser o mais abrangente possível, subdividindo-se em 6 painéis temáticos abertos à apresentação de comunicações com objectivos específicos.

Nos dias 22 e 23 de Maio terá lugar o trabalho de campo, com a realização de uma visita científica às serras da Cordilheira Central e Beira Interior (geomorfologia, património e riscos). Os dias 24 e 25 de Maio serão dedicados a actividades científicas em sala, no auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra, que compreenderão a apresentação de comunicações (orais e em painel) e a realização de conferências.

Para já podemos adiantar que a colega Vera Dinis estará no 6.º Painel com a comunicação intitulada “Os prémios de produtividade e o desempenho de segurança dos trabalhadores – estudo de caso”.

Para mais informações visitem o sítio do II Congresso Internacional e VI Encontro Nacional de Riscos.

Plano Estratégico dos Resíduos Hospitalares 2010-2016 (consulta pública)

O Plano Estratégico dos Resíduos Hospitalares 2010-2016 (PERH 2010-2016) está disponível, desde o dia 15 de Março e pelo período de trinta dias (está quase a terminar o prazo), para Consulta Pública.

De igual modo, também o Relatório Ambiental da Avaliação Ambiental Estratégica do PERH 2010-2016, elaborado com base nos preceitos do Decreto-Lei nº 237/2007, de 15 de Junho, também se encontra em Consulta Pública pelo mesmo período de tempo, podendo igualmente ser apreciado o respectivo Resumo Não Técnico.

Apesar de estarmos no limite do período definido para a consulta pública, os interessados ainda vão a tempo de dar o seu contributo, podendo-o fazer enviando os comentários por via electrónica para perh@apambiente.pt ou por escrito, dirigidos ao Director-Geral da Agência Portuguesa do Ambiente, até à data do termo da Consulta.

Para mais informações cliquem aqui!