Primeira vítima mortal com Gripe A (H1N1) em Portugal

Víirus Gripe A (H1N1)Foi ontem noticiada a primeira vítima mortal com Gripe A (H1N1) em Portugal.

Assisti à conferência de imprensa, num dos canais da televisão por cabo, onde a Ministra da Saúde dava conta do falecimento no Porto, de um homem de 41 anos.

Esta morte ocorreu mais de seis meses após a confirmação do primeiro caso em Portugal de Gripe A, a 4 de Maio, no Hospital de S. João.

De acordo com as informações veiculadas e em função da minha análise, a Gripe A seria um dos males menores desta vítima, ou não padecendo ela de complicações respiratórias há algum tempo e tendo já rejeitado um transplante renal, sofrendo uma infecção bacteriana daí decorrente.


Nota: Esta informação estava prevista ser publicada ontem, imediatamente após a conferência de imprensa. Essa intenção foi, no entanto, impossível de concretizar porque, tal como se devem ter apercebido, o blogue ficou inacessível durante algumas horas. Cerca das 21:00 foi observado um ataque massivo na area da ClaraNet que concentra os serviços nacionais onde nos encontramos alojados. Este ataque foi detectado pela equipa técnica responsável pelo serviço, que de imediato actuou de forma a evitar danos estruturais e consequentemente nos serviços de todos os clientes, incluindo os nossos, tendo para isso sido necessário desactivar todo o acesso à rede. Por esse motivo, as nossas desculpas.

Greve dos TDT, quem fez?

Greve dos TDT, quem fez?

Hoje, dia 23 de Setembro de 2009  foi dia de greve e manifestação dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica (TDT).

Pergunto: Quem fez?… Quem foi à manifestação?

Gripe A (H1N1) – Os conselhos da Turma da Mônica

Foi no dia 4 de Setembro que publicámos o post Gripe A (H1N1) – A Turma da Mônica aconselha, onde apresentámos um dos vídeos desenvolvidos no âmbito da campanha Se Liga Nessa – Campanha da Turma da Mônica contra a Gripe A (H1N1), uma acção preventiva para evitar o contágio da Gripe, que começou por ser Suína. Até aqui nada de novo. O interessante é que este post, e apenas este post, contribuiu durante o último mês com 600 visitas para o blogue, representando qualquer coisa como 5,1% do número total de visitas no mesmo período.

A forma como a Turma da Mônica aborda este assunto tem despertado muito interesse. Por esse motivo e porque achamos realmente que este trabalho é de facto interessante, principalmente para os mais novos, decidimos aqui divulgar o resto da colecção de vídeos da campanha.

  

Manifesto sobre política de saúde a propósito das eleições legislativas 2009

Caros colegas, amigos, leitores (mais ou menos assíduos) ou meros visitantes,

Acabei de ler e assinar a petição online: “Manifesto sobre política de saúde a propósito das eleições legislativas 2009“.

Este manifesto, dirigido ao Governo, desenvolve-se em cinco alíneas major e tem como primeiros signatários: Adalberto Campos Fernandes; Álvaro Beleza; Bernardo Vilas-Boas; Constantino Sakellarides; Henrique de Barros; Isabel Monteiro Grillo; e Vítor Ramos.

Eu pessoalmente concordo com esta petição e é provável que a generalidade daqueles que por aqui passam também concordem.  Por isso, sugiro-vos a sua subscrição e respectiva divulgação pelos vossos contactos.

Mestrado em Segurança e Higiene no Trabalho

Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa - Instituto Politécnico de LisboaFoi publicado no passado dia 18 de Setembro de 2009 (sexta-feira), o Despacho n.º 21131/2009 que torna público o plano de estudos do ciclo de estudos conducente ao grau de mestre na especialidade de Segurança e Higiene no Trabalho da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa do Instituto Politécnico de Lisboa, cujo funcionamento foi autorizado por despacho de 17 de Agosto de 2009, do Senhor Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Falamos de um Mestrado em Segurança e Higiene no Trabalho.

Este é um 2.º ciclo de estudos que tem a duração de 3 semestres, com a atribuição de 90 créditos.

Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica: sindicatos unidos no apelo à greve

 Os Sindicatos representantes da maioria dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica, Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (SINDITE) e Sindicato das Ciências e Tecnologias da Saúde (SCTS), uniram-se no apelo à greve para o próximo dia 23 de Setembro.

 

Eu confesso que não sou grande fã de sindicatos e alguns deles assumem um postura que me desagrada. Em relação àqueles que supostamente defendem os nossos (vossos) interesses, a minha posição não é muito diferente. Apesar disso, reconheço-lhes a importância e o esforço e foi por isso que até ao último dia em que desempenhei funções como Técnico de Saúde Ambiental, me mantive sindicalizado.

Em relação à minha adesão a greves, admito que não as fiz todas. Não fiz porque aquilo que era reivindicado, numa ou noutra situação, apesar de ser relevante para alguns, não o era para mim e não tenho por hábito encarar a greve como uma oportunidade para ficar em casa.

Se eu ainda estivesse na carreira de Diagnóstico e Terapêutica, como seria desta vez? A luta que agora se trava recorda-me aquela que se travou antes da revisão da carreira, em 1999…  e eu estive lá!

Não sei se já repararam mas estão quase a fazer 10 anos desde a revisão que referi. Estão quase a fazer 10 anos de incumprimento de, mais que promessas, obrigações. No preâmbulo do Decreto-Lei n.º 564/99, de 21 de Dezembro, que estabelece o estatuto legal da carreira de técnico de diagnóstico e terapêutica pode ler-se que “a alteração pontual da carreira que ora se leva a efeito tem subjacente o reconhecimento da necessidade de uma reestruturação mais aprofundada que compatibilize o respectivo exercício com o processo de reforma do ensino em curso, entretanto reflectido no novo grau académico (…)”. Isto foi escrito e publicado há 10 anos!!

Durante estes 10 anos, já depois de ter concluido a licenciatura, tentei fazer valer o grau académico que entretanto detinha. Foi em vão! À luz da carreira, da Administração Regional da Saúde onde trabalhava e do Provedor de Justiça ao qual expus a situação, o facto de ser licenciado não tinha qualquer valor. Isto foi um dos motivos que me fez “desistir”.

Se eu ainda estivesse na carreira de Diagnóstico e Terapêutica, desta vez, tal como em ocasiões anteriores, faria greve, com certeza!!

Não deixem passar a oportunidade de fazer valer os vossos direitos. Façam-se ouvir!… Reivindiquem!… Protestem!… Façam GREVE!!… Mostrem aos decisores indecisos que vocês já tomaram uma decisão… MAIS INJUSTIÇAS NÃO!

Dia 23 de Setembro, às 15.00h, frente ao Ministério da Saúde, mostra a tua indignação.