Vamo-nos livrar de toda esta confusão!

Vejo pontas soltas por aqui,
São pedaços de saber.
Ponho-me de cócoras a juntar,
Vejo-me sozinho no chão.
Não consigo mais olhar,
Para esta confusão.
Estou cansado de gritar,
Puta que os pariuuuuuuuuuuu!!!
Getting Away With it All (All Messed Up) by James

(in)Segurança no Trabalho

Descobri esta fotografia no “fundo do baú”.
Desconheço o seu autor e não me recordo de quem ma enviou.
Talvez pelo nome do ficheiro lá cheguemos: segurançanotrabalhoemAngola.jpg

Educação para a Saúde e Ambiente – mudança de paradigma ou carolice?

Estamos numa época em que de forma sistemática, uma vezes mais explícita que outras, se ouve falar em mudanças de paradigma; é o da Saúde Pública, o da Saúde Ambiental (cada vez mais conhecido como Ambiente & Saúde), …
Podiamos atirar a moeda ao ar, admitindo que a moeda teria dezenas de caras e ainda assim, as mudanças de paradigma seriam mais.

Precisaremos que alguém nos aponte o caminho ou nos acene um molho de folhas soltas apregoando a mudança, ou a mudança já chegou e ninguém notou?

Há quem tenha mudado de paradigma à anos. Corrijo!
Há quem à anos, por carolice, tente promover a mudança de paradigma. Tente promover a mudança de paradigma ao nível dos desempenhos, das abordagens, das metodologias e não das regalias, dos protagonismos e dos compadrios.

A título de exemplo…


Afinal falamos de quê?!… Mudança de paradigma ou carolice?

És português?

Se és Português, levanta esse cú do sofá e luta pelo teu país, pelo teu futuro… por ti!

Riscos em Saúde Ambiental

Aconselho a leitura do documento “Evaluation and Use of Epidemiological Evidence for Environmental Health Risk Assessment”, da Organização Mundial de Saúde.
“A avaliação de risco em saúde ambiental está a ser, cada vez mais, usada no desenvolvimento de políticas de saúde ambientais, na tomada de decisão em saúde pública, na definição de normativos ambientais e no planeamento da investigação (…)” (tradução livre)
Podem fazer o donwload do documento aqui.

FONTE: WHO – Evaluation and Use of Epidemiological Evidence for Environmental Health Risk Assessment

Efeitos de radiações na saúde

A propósito deste tema, foi publicado à mais de um mês, no Diário de Noticias, uma notícia que dava conta das preocupações dos moradores da encosta de S. Marcos, em Sintra, que se recusam a ver instalar mais uma linha de alta tensão junto do seu bairro.
“Em Alfornelos, na Amadora, também há moradores preocupados. No número 45 da Rua Capitães de Abril vivem 49 famílias num prédio ladeado por três postes de média tensão.”
Se no primeiro caso, “fonte do gabinete da delegada de Saúde de Sintra assegurou ao DN que este assunto é conhecido e está a ser acompanhado pelo Centro Regional de Saúde Pública de Lisboa e Vale do Tejo (CRSP-LVT)”, já no segundo, a Autoridade de Saúde da Amadora, José Luís Silva, diz ser conhecedor da situação e que o caso está a ser estudado. Apesar de dizer que “Está a ser feito um estudo epidemiológico”, refere desconhecer onde pára o processo.

Fazendo alusão à comunicação de David Gee (Como Comunicar em Ambiente e Saúde) no colóquio Comunicação e Precaução em Ambiente e Saúde do passado dia 23 de Novembro, há algo que muitos apelidam de “princípio da precaução” e que outros tantos preferem chamar de “coeficiente cagaço”, que aqui não está a ser acautelado. Se em saúde -principalmente em saúde ambiental- à que trabalhar com base na evidência e, neste caso, não há evidência suficiente que aponte um nexo de causalidade, não seria preferivel investigar antes e decidir depois?
Parece-me que na Amadora se está a ir no bom caminho. Só falta descobrir o caminho para o processo. Importa referir que a Autoridade de Saúde, antes de o ser, é Médico de Saúde Pública e que a ele, mais do que a qualquer outro, caberia a tarefa de desenvolver o tal estudo epidemiológico que ninguém sabe onde pára!