Seminário Infra-estruturas de Transporte e Biodiversidade

Informação recebido por mensagem de correio electrónico, a solicitar que a divulgássemos.

Como “lembrete” final, recordamos que termina nesta sexta-feira dia 03/04/2009 o período de inscrições do seminário internacional sobre infra-estruturas de transporte, fragmentação de habitat e os seus impactes na biodiversidade  Transport Infrastructure of 21st Century: Connecting People and Wildlife que está a ser organizado pelo Infra Eco Network Europe (IENE), pela Universidade de Évora e pela Naturlink,  e que decorrerá no próximo dia 24 de Abril na Universidade de Évora no âmbito da reunião anual do IENE de 2009.  Este seminário beneficiará da presença em Portugal dos principais especialistas europeus nestas matérias (o IENE foi criado em 1996 e trata-se de uma rede Europeia de peritos, institutos e outras entidades, envolvidos no assunto da fragmentação de habitats por infra-estruturas lineares de transporte), podendo os interessados aceder a toda a informação sobre este encontro e inscrever-se a partir da seguinte página:
http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=25777

O Saúde Ambiental… associa-se à Hora do Planeta

No próximo dia 28 de Março e pelo menos no decurso da Hora do Planeta, das 20h30 às 21h30m, o blogue Saúde Ambiental… irá apagar as suas luzes. Esta é uma informação que deixamos aqui de antemão para que aqueles que frequentemente nos visitam, evitem passar por cá. Estaremos fechados! Esta foi a forma que arranjámos para evidenciar que aderimos ao movimento global para a sustentabilidade…

E vocês, que têm blogues e sítios na internet, o que pensam fazer?

Earth Hour 2009 | Hora do Planeta | Saúde Ambiental...

Earth Hour 2009 – A Hora do Planeta

De que se trata?

É algo tão simples como desligar o interruptor.

O que começou como um movimento quase espontâneo que pretendia incentivar os habitantes de Sidney a apagar as suas luzes e despertarem para os problemas ambientais, cresceu e tornou-se numa das maiores iniciativas mundiais de luta contra as alterações climáticas.
Em 2009, às 20H30 de 28 de Março, pessoas em todo o mundo são desafiadas a apagarem as suas luzes por uma hora – a Hora do Planeta.

Pretende-se este ano que mil milhões de pessoas, em mais de 1000 cidades, se unam em torno deste movimento e com este gesto simbólico mostrem que é possível tomar medidas contra o aquecimento global.

A Hora do Planeta começou em 2007, na cidade australiana de Sidney. Nessa altura 2,2 milhões de habitações e empresas desligaram as suas luzes por uma hora. Apenas um ano mais tarde é que este evento se transformou no movimento global para a sustentabilidade que é hoje, com a participação de cerca de 100 milhões de pessoas e abrangendo 35 países.

Desde então, marcos emblemáticos mundiais, tais como a ponte Golden Gate, em São Francisco (EUA), o Coliseu de Roma, em Itália, e o painel publicitário da Coca-Cola em Times Square (Nova Iorque, EUA), ficaram às escuras, como símbolos de esperança por uma causa que se torna mais urgente a cada hora que passa.

A Hora do Planeta 2009 é um apelo global de acção a todos os cidadãos, todas as empresas e todos os Governos. Um apelo para marcar presença, assumir responsabilidade e envolver-se num esforço conjunto para um futuro sustentável.

Edifícios e marcos simbólicos, desde a Europa até às Américas, vão permanecer às escuras no dia 28 de Março. Em várias cidades do mundo, incluindo Lisboa, as pessoas vão apagar as luzes e unir-se para criar uma acção vital que se pretende que desencadeie a discussão sobre o futuro do nosso precioso planeta.

Mais de 70 países vão participar na Hora do Planeta 2009. Este número cresce diariamente à medida que as pessoas começam a entender este movimento como um acto tão simples que pode gerar tão profundamente a mudança.

A Hora do Planeta é uma mensagem de esperança e uma mensagem de acção. Cada um de nós pode fazer a diferença!

Às 20:30 do dia 28 de Março de 2009 apague as luzes e veja a diferença que pode fazer no combate ao aquecimento global; registe-se em http://www.earthhour.org e junte-se ao movimento HORA DO PLANETA.

No ano passado já haviamos feito referência a esta iniciativa no post  “Earth Hour, para que o planeta possa respirar“.

Lá por casa seremos, pelo menos, quatro a aderir a esta iniciativa. Iremos jantar à luz de velas.

Em relação a vocês, como será a vossa Hora do Planeta?

The Media and the Environment between complexity and urgency

The Media and the Environment Between Complexity and Urgency

Foi por correio electrónico, via Fundação Calouste Gulbenkian, que recebemos o convite  para participar na Conferência Internacional “The Media and the Environment between complexity and urgency”, um evento organizado pela Fundação Calouste Gulbenkian, a Agência Europeia do Ambiente e o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e que se irá realizar nos dias 2 e 3 de Abril de 2009, a partir das 9h30m, no Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian.

Informações e inscrições: media@ics.ul.pt | +351 217 823 237

21 de Março… Dia Mundial da Árvore

Hoje, dia 21 de Março, é o Dia Mundial da Árvore ou o Dia Mundial da Floresta… a Primavera está a chegar!

Dia Mundial da Árvora ou Dia Mundial da Floresta

Ajuda aos PALOP dá créditos de carbono a Portugal

Segundo notícia veiculada pela Agência Lusa, Portugal está, no âmbito do Protocolo de Quioto, a ajudar os países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP) a criar mecanismos ambientais, recebendo em troca créditos no âmbito das emissões de carbono.

«Portugal precisa de créditos de carbono, e tem aqui um caminho estrategicamente muito interessante, porque pode obter créditos de carbono e ao mesmo tempo estreitar relações” com esses países, disse à Agência Lusa o ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional.

Em entrevista à Agência Lusa, no final de uma visita de três dias a Cabo Verde que hoje terminou, Nunes Correia explicou que Portugal tem vindo a assinar protocolos “praticamente com todos os países da CPLP“, sendo que já o fez com os cinco países africanos, Guiné-Bissau em 2005, Moçambique em 2006, e Angola, Cabo Verde e S. Tomé no ano passado.

Portugal, explicou o ministro, vai apoiar a criação da Autoridade Nacional Designada desses países, uma entidade que terá nomeadamente a competência de aprovar projectos passíveis de reduzir os efeitos das alterações climáticas.

A criação da Autoridade é necessária no quadro do protocolo de Quioto e permite aos países beneficiarem de projectos de cooperação em áreas ambientais.

Isso é “bom para os países que fazem cooperação, porque obtém créditos de CO2 (dióxido de carbono), e é bom para os países que recebem essa cooperação, porque os ajuda a trilhar um caminho positivo do ponto de vista de emissões” de gases, frisou Nunes Correia.

O ministro considera que a cooperação no âmbito da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) é intensa, exemplificando com a realização de dois em dois anos de uma cimeira de ministros do Ambiente (em 2010 será em Cabo Verde), a par dos Encontros Lusófonos, também de dois em dois anos, uma cimeira a nível de directores-gerais.

O próximo encontro, que se realiza em Lisboa, em Abril, vai discutir alterações climáticas mas também o ordenamento do território, disse Nunes Correia.

A nível da cooperação bilateral, se em relação a Timor-Leste se situa praticamente no apoio legislativo, com os países africanos há muitos projectos em curso, disse o responsável, exemplificando com SICLIMAD [Sistema de Informação Climática e do Estado do Mar para Apoio ao Desenvolvimento Sustentado], um projecto para Cabo Verde, Guiné-Bissau e S. Tomé e Príncipe de estudo do clima e das temperaturas. Cabo Verde foi dotado de um sistema de previsão do tempo e do estado do mar à escala regional.

Em Cabo Verde vão também ser formados inspectores ambientais com apoio português, o mesmo acontecendo em relação a Angola, onde é visível também a cooperação portuguesa através da empresa Águas de Portugal, junto da empresa pública águas de Luanda.

A empresa Águas de Portugal está também presente em Moçambique, numa parceria com a Águas de Moçambique, além de que recentemente a gestão do lixo foi entregue a uma empresa portuguesa, havendo ainda o apoio na formação de inspectores ambientais, disse o ministro.

Em Moçambique, ainda segundo Nunes Correia, há vários projectos no domínio da gestão da água, como no Lumbo ou em Maxaquene, sendo também a água que merece mais parcerias em S. Tomé e Príncipe e na Guiné-Bissau, aqui especialmente “na gestão dos recursos trans-fronteiriços”.

Na Guiné-Bissau deve terminar este ano o projecto Carboveg, de quantificação de carbono, enquanto em S. Tomé foi concluída a instalação de estações de monitorização das águas dos rios Ouro e Abade.

Segundo o ministro, o governo português está a fazer um levantamento das principais necessidades dos países da CPLP na área ambiental, com prioridade para Moçambique, Guiné-Bissau e S. Tomé e Príncipe, neste caso especialmente apoio legislativo.

Portugal tem ainda um projecto para formação para todos os países sobre avaliação de impacto ambiental, e vai reforçar a cooperação com Angola nas áreas do tratamento de resíduos, educação ambiental, alterações climáticas e conservação da natureza. A Parque Expo abrirá também um escritório em Luanda até final do ano.»