XVI Jornadas de Educação Ambiental da ASPEA

A Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA) vai realizar, nos dias 30 e 31 de Janeiro de 2009, no Centro de Apoio Social do Porto, as suas XVI Jornadas de Educação Ambiental, subordinadas ao tema “Biosfera: Espaço de Aprendizagem”.
Se a memória não nos falha, já participámos em, pelo menos, quatro Jornadas de Educação Ambiental organizadas por esta associação (Aveiro, Portalegre, Maia e Tavira).
Se os moldes do evento não mudaram, este é um evento a não perder.

Destinatários:
Educadores/Professores de todas as áreas e níveis de ensino;
Estudantes universitários;
Técnicos de ambiente e saúde ambiental;
Técnicos de autarquias e associações de defesa do ambiente;
Intervenientes em programas de educação, ambiente, cidadania e sustentabilidade
Representantes de empresas na área do ambiente.

Para mais informações:

ASPEA Lisboa
Telefone: 2177248 27
Fax: 2177248 28
Telemóvel: 917878100 / 917574552
aspea@aspea.org

ASPEA Aveiro
Telefone e Fax: 234371139
Telemóvel: 916635638 / 916619332
a.pinto@aspea.orgdel.aveiro@aspea.org

A minha pegada ecológica e o meu desempenho ambiental

Nos últimos dias, a “Pegada Ecológica” tem sido tema de conversa.
Numa perspectiva de melhorar o meu (nosso) desempenho ambiental, deixo-vos aquele que foi o resultado da minha simulação.
Para que façam a vossa, sugiro-vos uma visita ao sítio da DECO PROTESTE.
Já agora… alguém tem sugestões para que eu possa melhorar o meu desempenho e consequentemente a minha “Pegada Ecológica“?

Pegada Ecológica? O que é isso?
Você já pensou que a forma como vive deixa marcas no meio ambiente? É isso mesmo, o nosso percurso pelo planeta deixa “rastos”, “pegadas”, que podem ser maiores ou menores, dependendo de como caminhamos. De certa forma, essas pegadas dizem muito sobre quem somos!
A partir das pegadas deixadas por animais na mata podemos conseguir muitas informações sobre eles: peso, tamanho, força, hábitos e inúmeros outros dados sobre seu modo de vida.
Com os seres humanos, acontece algo semelhante. Ao andarmos na praia, por exemplo, podemos criar diferentes tipos de rastos, conforme a maneira como caminhamos, o peso que temos, ou a força com que pisamos a areia.
Se não prestamos atenção ao caminho, ou aceleramos demais o passo, as nossas pegadas tornam-se bem mais pesadas e visíveis. Porém, quando andamos num ritmo tranquilo e estamos mais atentos ao acto de caminhar, as nossas pegadas são suaves.
Assim é também a “Pegada Ecológica“. Quanto mais se utiliza o meio ambiente, maior se torna a marca que deixamos na Terra.
O uso excessivo de recursos naturais, o consumismo exagerado, a degradação ambiental e a grande quantidade de resíduos gerados são rastos deixados por uma humanidade que ainda se vê fora e distante da Natureza.
A Pegada Ecológica não é uma medida exacta e sim uma estimativa. Ela dá-nos a indicação de até que ponto a nossa forma de viver está de acordo com a capacidade do planeta de oferecer, renovar os seus recursos naturais e absorver os resíduos que geramos por muitos e muitos anos.
Isto tendo em conta que dividimos o espaço com outros seres vivos e que precisamos de tratar da nossa e das próximas gerações. Afinal de contas, o nosso planeta é só um!
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Fonte: texto recolhido em WWF – Brasil.

Vamos ajudar o Ambiente

É hoje que finalmente termino a apresentação que aqui tenho vindo a fazer desde o início de Fevereiro de 2008, das ilustrações elaboradas por alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico, referentes ao tema “Aproveitar para Proteger”, no âmbito do passatempo “Leite Escolar 2000/2001” (ilustrações anteriores aqui, aqui, aqui e aqui), dedicado à Educação Ambiental.
Este último desenho foi de autoria da Vanessa Maria Alves Castro com 9 anos e que frequentava, àquela data, o 4.º ano de escolaridade da Escola do 1.º Ciclo de Valejas, no concelho de Oeiras.

Sim!… Vamos ajudar o Ambiente.

A Saúde Ambiental chega ao "Arte para a Vida"

«O Arte para a Vida é um projeto de prevenção em saúde, utilizando a arte teatral como um dos veículos de sensibilização para os temas trabalhados. Projeto voluntariado da autora e componentes. Com muita vontade vou ensinando como devem a saúde tratar, teatro e muita vou a escola e aos quatro cantos levando conhecimento, mudando comportamento, em forma de poesia.»

Enquanto blogue, reconheço que não será um sítio a colocar nos favoritos, no entanto, foi o projecto propriamente dito que me chamou a atenção…

E a Saúde Ambiental já chegou ao Arte para a Vida através da peça “Jardim de Sonhos” e da qual vos apresento um poema em tom de RAP (Rhythm and Poetry).
Entretanto, à Maria Anunciada, o desejo de continuação do bom trabalho.

A NATUREZA CHORA

Restos de comida, cascas de frutas
Papel, papelão, lâmpadas queimadas
Pilhas gastas, móveis quebrados.
Pedaços de tábuas, pregos enferrujados

Cascas de ovos, borra de café
Lápis sem ponta, restos de tinta
Palha de milho, caroço de jaca
Cascas de coco, pedaços de lata.

Que desperdício a natureza chora
No terreno ao lado o munturo aumenta
As reações químicas entre a matéria agem
Exalando odores insuportáveis.

Ratos, baratas, moscas, mosquitos
Ploriferam neste ambiente
São macrovetores crescendo fortes
Levando doenças a nossa gente

As diarréias, febres estranhas eclodem
Epidemias se alastram sem controle
Dengue, parasitoses,
As crianças adoecem, mães sofrem.

Podemos evitar estas doenças
Lavando as mãos tratando as águas
Com cuidado, deixando lixo coberto
Limpando a casa e o terreno ao lado

Do lixo ao luxo é só um passo
A lata, o vidro, o jornal lido
Papel usado amassado
É reciclado e novamente reutilizado

Pequenas medidas, grandes mudanças
Dantes odores, hoje perfumes, flores
A natureza respira, as doenças desaparecem
As crianças saudáveis sorriem /A saúde resplandece

O meio ambiente dantes agredido
Hoje sorri, o planeta floresce.
Transformando lixo em luxo
As flores reaparecem
A NATUREZA AGRADECE.

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Nota: ilustração recolhida no blogue Arte para a Vida.

Rio abaixo no Fluviário de Mora

Foi já no ano passado que passei uma tarde no Fluviário de Mora.
Ali poderão fazer uma viagem ao longo do curso de um rio (exemplo de um rio ibérico), da nascente à foz e observar diferentes tipos de habitats e os seres vivos que neles vivem.
Algumas das espécies de água doce, já desaparecidas dos nossos rios, como o esturjão, e outras ainda que urgem pela atenção do Homem, podem ali ser vistas.
No Fluviário de Mora podem ainda descobrir algumas espécies que também vivem em ambientes de água doce, embora noutros locais do mundo.
Localizado no concelho de Mora (distrito de Évora), o Fluviário de Mora encontra-se inserido no Parque Ecológico do Gameiro (freguesia de Cabeção), que possui vários espaços onde poderão passar momentos muito agradáveis. Têm um parque de merendas, uma praia fluvial, um pequeno estabelecimento de bebidas com uma esplanada e um pequeno espaço de jogo e recreio para os mais novos.
Deixo-vos esta sugestão… independentemente de serem, ou não, Técnicos de Saúde Ambiental, não deixem de visitar.
Para aqueles que se dedicam à Educação Ambiental, esta será uma visita de trabalho.

Pedro Bento, sete meses depois, eis finalmente a explicação do que me levou à “terrinha”.

Está pronto para mudar a sua vida? A crise climática pode ser resolvida.

Eu já terei visto vezes sem conta “Uma Verdade Inconveniente“.
Já o vi sozinho, acompanhado, no cinema, em sala de aula.
Da última vez que o vi, uma aluna de Saúde Ambiental, antes de sair da sala, disse baixinho: pronto, já estou deprimida!
Este sentimento é característico de quem se sente impotente. Incapaz de fazer a diferença.
A questão que entretanto se coloca é a de saber se você Está pronto para mudar a sua vida?
É que, em função dessa mudança A crise climática pode ser resolvida.
O texto que vos apresento de seguida surge no fim do filme, durante os créditos finais. Surge naquela fase em que já ninguém olha para a tela de projecção e está ansioso por esticar as pernas, perdendo, muitas vezes, informação importantíssima. A mim já me aconteceu.
Está pronto para mudar a sua vida?
A crise climática pode ser resolvida.
Aqui diz como começar.
De facto, você pode reduzir as suas emissões de carbono a zero.
Compre aparelhos e lâmpadas eficientes.
Mude o seu termostato (use termostatos temporizados) para reduzir os gastos energéticos na climatização.
Climatize a sua casa aumentando a insolação. Controle o consumo de energia.
Recicle.
Se puder, compre um carro híbrido [aqui e aqui].
Quando puder, caminhe ou ande de bicicleta.
Onde puder, use transportes públicos.
Diga aos seus pais para não arruinarem o Mundo em que vive. Se é pai, junte-se aos seus filhos… para salvar o Mundo em que irão viver.
Mude para fontes de energia renováveis. Veja se a empresa que lhe fornece energia dispõe de energia verde. Se lhe disserem que não, pergunte: porquê?
Vote em políticos que prometem resolver esta crise.
Escreva ao Parlamento. Se não o ouvirem, candidate-se.
Plante árvores, muitas árvores.
Fale acerca desta questão na sua comunidade.
Telefone para programas de rádio e escreva a jornais.
Insista para que os Estados Unidos da América [e demais países, incluindo a Austrália] congelem as emissões de CO2…
… e junte-se aos esforços globais para parar o aquecimento do Planeta.
Reduza a nossa dependência do petróleo.
Ajude os agricultores a produzirem combustíveis à base de etanol [combustível à base de biomassa].
Eleve os seus padrões de economia de combustível. Exija menores emissões nos veículos automóveis.
Se acredita no poder da oração, reze para que as pessoas encontrem a força necessária para mudar.
Nas palavras de um antigo provérbio africano,
Quando você reza,
Os seus pés mexem-se.
Encoraje os outros a ver o filme “Uma Verdade Inconveniente
Aprenda tudo o que puder sobre a crise climática e ponha o seu conhecimento em acção.
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Nota: adaptação e tradução livre.