Conferência “WALDEN ou a Vida nos Bosques”

De acordo com o Programa Gulbenkian Ambiente, há uma série de livros que são emblemáticos do movimento ambiental. São textos fundamentais e fundacionais da área do ambiente e da filosofia do ambiente que em muito contribuíram para a construção do imaginário e das narrativas pessoais, sociais e políticas sobre o ambiente.

O Programa Gulbenkian Ambiente seleccionou seis destes livros, por considerar que representam um amplo espectro de ideias e conceitos que têm perdurado e se têm mantido actuais desde que foram escritos e que podem, por isso, ser considerados como clássicos, clássicos do ambiente.

Será já amanhã, dia 6 de Maio de 2011, às 18h00, no Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian que terá lugar a Conferência “WALDEN ou a Vida nos Bosques”, o primeiro dos seis livros a abordar no âmbito das conferências AMBIENTE- Porquê ler os clássicos.

Walden ou a Vida nos Bosques, de Henry David Thoreau, 1845

Orador: Viriato Soromenho-Marques (Portugal)
Comentador: Isabel Capeloa Gil (Portugal)
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ACTIVIDADE PARALELA
OFICINA PARA CRIANÇAS DOS 6 AOS 12 ANOS
Walden – Uma Cabana nos Jardins Gulbenkian

6 de Maio, às 18h00
Sessão especial dedicada aos filhos dos participantes na Conferência, no mesmo horário.
Requer levantamento de bilhete 1 hora antes do início da actividade.

Este é um evento a não perder!

Um Planeta Ameaçado: A Ciência Perante o Colapso da Biosfera

Um Planeta Ameaçado: A Ciência Perante o Colapso da Biosfera, um livro de Miguel Almeida, com edição da Esfera do Caos e prefácio de Viriato Soromenho-Marques. Este é um livro que comprei à vários meses e à vários meses que teimava em ganhar pó numa estante lá de casa. Por estes dias coloquei-o por entre os livros que me acompanham nestas férias.
Em Setembro conto-vos como foi e quem sabe se não se arranjarão alguns exemplares para oferecer àqueles que de vós nos acompanham com regularidade. Quem quer um exemplar do livro Um Planeta Ameaçado?

Se fosse necessário encontrar uma definição condensada da presente obra que Miguel Almeida oferece aos leitores, diria que se trata de um notável fresco de uma das mais importantes facetas do mais gigantesco drama alguma vez ocorrido na história humana. Um drama em que nos encontramos todos mergulhados, e de que somos, quer o queiramos ou não, actores urgentemente convocados: a crise do ambiente como fenómeno que fractura diacronicamente a consciência de si da humanidade, obrigando-nos a reinventar as instituições e as práticas sociais da nossa habitação colectiva da frágil pátria planetária.

Relatório de Primavera 2010: Desafios em Tempos de Crise

Está neste momento a decorrer na Fundação Calouste Gulbenkian, o lançamento do Relatório de Primavera 2010 ao qual, infelizmente, não pudemos comparecer.

No entanto, e porque reconhecemos a importância deste documento que o Observatório Português dos Sistemas de Saúde tem vindo a apresentar desde 2001, deixamo-lo aqui para que o possam ler, porque a todos diz respeito (clicar na imagem).

A propósito da Reforma dos Cuidados de Saúde Primários observam que a concretização plena da reforma dos cuidados de saúde primários implica uma urgente correcção de percurso em, pelo menos, três aspectos essenciais: a preservação da “marca” da reforma, o seu modelo de governança e uma reavaliação da importância das lideranças da reforma.

O Desafio Global

Como enfrentar as Alterações Climáticas criando uma nova Era de Progresso e Prosperidade.

«O Relatório Stern estabeleceu os alicerces da teoria económica sobre as alterações climáticas. Este livro explica o que deve ser feito para que a maior das ameaças seja afinal uma oportunidade.»
Graças ao monumental trabalho de Sir Nicholas Stern, as alterações climáticas entraram na agenda dos mais importantes decisores económicos e políticos do planeta. O livro que agora se publica, muito aguardado desde 2006, actualiza e torna acessíveis ao leitor comum as teses e as conclusões do Relatório Stern.

É ainda possível transformar esta gigantesca ameaça ? o aquecimento global e as alterações climáticas ? numa oportunidade ímpar: corrigindo falhas de mercado, definindo novas políticas públicas, ultrapassando a crise económica e financeira em que estamos mergulhados, combatendo a pobreza e abrindo um novo caminho para o desenvolvimento e para a prosperidade.

Este é um livro da Colecção Gulbenkian Ambiente e cuja leitura nos parece ser interessante. Fonte e mais informações aqui.

Saúde Ambiental e Saúde Humana: haverá relação?

De acordo com um estudo promovido pela WWF, veio-se a confirmar aquilo que a generalidade de nós já sabia instintivamente: a saúde humana está indissoluvelmente ligada à saúde ambiental.

A Organização Mundial da Saúde estima que entre 23 e 25 por cento das doenças poderiam ser prevenidas ao garantir-se uma adequada gestão das condições ambientais, nomeadamente, e a título de exemplo, ao nível da gestão da qualidade da água e do ar.

O relatório, entretanto divulgado no mês passado (Março), (The Arguments for Protection Series: Vital Sites – The contribution of protected areas to human health, a research report by WWF and Equilibrium Research) realça a desflorestação como um dos principais factores propíciadores de impactes negativos na saúde humana.

“O desmatamento é um duplo golpe para a saúde humana”, disse Chris Elliot, director executivo da WWF. “A desflorestação aumenta a propagação de determinada doenças e promove a destruição de plantas e animais que podem deter a chave para o tratamento de doenças que afligem milhões de pessoas.”

Proteger as paisagens naturais pode contribuir positivamente para a saúde humana através da protecção de eventuais fontes medicamentosas, assim como da redução dos impactes da poluição, de toxinas e de condições climatéricas extremas e garantir a existência de lugares essenciais para o bem-estar físico e mental.

Ambiente – Uma Questão de Ética

A aldeia global em que vivemos oferece-nos, quase todos os dias, o espectáculo trágico de um imparável cortejo de múltiplas catástrofes. Ainda assim, a desflorestação prossegue, a ero­são dos solos aumenta, o ar e as águas apresen­tam níveis de poluição crescentes, a biodiversi­dade diminui dia após dia, o número de espé­cies extintas ou em vias de extinção engrossa dramaticamente, as alterações climá­ticas indu­zidas pela pressão antropogénica colocam em risco a vida na Terra.
Os jornais e a televisão dizem-nos que enquanto milhões de pessoas morrem à fome todos os anos, no lado rico do planeta biliões de animais são mortos em cada dia, para serem transfor­mados em bifes, peles, adornos, medicamentos, cobaias. E que grandes extensões de florestas virgens são destruídas diariamente para construir estradas, vias-férreas, complexos industriais e obter matérias primas. No ponto em que as coisas estão, um simples abanar da cabeça, ou uma interjeição pontual de irritação é pouco. O que se passa em redor é claramente errado e imoral. Por isso, o nada fazer não será também pouco moral?

O que este livro procura mostrar é que a crise ecológica é, em essência, uma crise de valores que afecta o modo com o Homem se relaciona com o seu mundo natural. Neste sentido, defende-se que a crise ambiental é também, por isso, a crise do humano, procurando mostrar que o respeito e a consideração por essa terra que dá a vida, é condição fundamental para o respeito e para o equilíbrio do ser humano consigo mesmo. A ameaça global interpela-nos para a urgência de repensar a nossa relação com o mundo natural e de recolocar noutros termos o  pensar e o agir, de acordo com os valores do respeito, sabedoria, prudência e responsabilidade.

Este é um livro da Colecção Gulbenkian Ambiente e cuja leitura nos parece ser interessante. Fonte e mais informações aqui.