A Paisagem de Terras do Demo

Através da análise dos textos de Aquilino Ribeiro, esta obra visa aprofundar a ligação entre a paisagem e a sua representação literária, e avaliar os conteú­dos que testemunham a ocupação do terri­tório, a diversidade bioló­gica e a relação do Homem com a Natureza. Transpostas para o território, as paisagens lite­rárias podem potenciar a preservação da diversi­dade, coerên­cia e identidade.

A paisagem é uma realidade complexa e dinâmica que resulta das diferentes características do espaço biofísico, da evolução natural dos sistemas ecológicos e das alterações que o Homem lhe introdu­ziu ao longo da História. A combinação destes factores gera a sua diversidade.
A pai­sagem, que se apresenta como um mosaico de usos do solo, é também um mosaico de ideias, objec­tivos, práticas e vivências de quoti­dianos anteriores, assimilados na cultura local. Entre as serras da Nave e da Lapa, num território designado Terras do Demo por Aquilino Ribeiro, encontramos um itinerário de reflexão sobre a paisagem local, em que a obra do mestre é charneira e catalisador.
Através da sua paisagem literária chegam-nos memórias de dife­rentes épocas e de diferentes histórias de vida que parece indispensável conhe­cer, compreender e considerar para o ordena­mento do territó­rio.
Este livro mostra-nos como a Literatura pode ser uma fonte de informação sobre as paisagens do passado e um elemento a ter em conta na protecção e valorização da paisagem actual.

Este é um livro da Colecção Gulbenkian Ambiente e cuja leitura nos parece ser interessante. Fonte e mais informações aqui.

A Nossa Escolha

Começando onde o livro “Uma Verdade Inconve­niente” terminou, A Nossa Escolha utiliza os 40 anos de experiência de Al Gore como estudioso, político, empresário e acti­vista, para descrever de uma forma clara e compreensiva as soluções reais para o magno problema do aquecimento global.
Disse Al Gore, quando anunciou o lançamento mundial desta nova obra: «O livro “Uma Ver­dade Inconveniente” influenciou milhões de pessoas com a mensagem de que a crise climática ameaça o futuro da civilização humana e que deve e pode ser resolvida. Chegou agora a altura de conceber um plano global que resolva eficazmente a crise climá­tica. O livro A Nossa Escolha res­ponde a este apelo.»

Na introdução deste livro Al Gore diz-nos que “é agora abundantemente claro que temos nas pontas dos dedos todas as ferramentas de que precisamos para resolver a crise climática. O único ingrediente que está a faltar é a nossa vontade colectiva.
Devidamente compreendida, a crise climática é uma oportunidade sem paralelo para enfrentarmos finalmente e com eficácia muitas das causas persistentes do sofrimento e da miséria que foram durante muito tempo negligenciadas, e para transformarmos as perspectivas das gerações futuras, dando-lhes uma oportunidade para viverem vidas mais saudáveis e mais prósperas, enquanto prosseguem a sua busca da felicidade.
A Nossa Escolha reúne num só local as soluções mais efica­zes actualmente disponíveis e que, juntas, resol­verão esta crise. Pretende despolitizar o assunto, tanto quanto possível, e inspirar os leitores a pas­sar à acção — não apenas numa base individual, mas como participantes nos processos políticos através dos quais cada país, e o mundo como um todo, faz as escolhas que agora temos de enfren­tar.
Há um velho provérbio africano que diz: «Se queres ir depressa, vai sozinho; se queres ir longe, vai acompanhado».
Temos de ir longe e depressa.
Podemos resolver a crise climática. Será difícil, decerto, mas se conseguirmos tomar a decisão de a resolver, não tenho nenhuma dúvida de que havemos de ter sucesso.”

Este é um livro da Colecção Gulbenkian Ambiente e cuja leitura nos parece ser interessante. Fonte e mais informações aqui.

Alterações Climáticas e Desenvolvimento Limpo

Desenvolvimento Sustentável. Desenvolvimento Limpo.
Continuar a crescer sem extinguir as bases da sobrevivência humana no planeta e sem reti­rar aos países mais pobres a possibilidade de terem uma vida melhor, tanto mais que pouco contribuíram para a crise ambiental global.
Esta parece ser uma ideia bastante promissora! Mas até que ponto é que o “Desenvolvimento Limpo” – mecanismo do Protocolo de Quioto que pretende favorecer os menos desenvolvidos e os poluidores ao mesmo tempo – faz realmente o que apregoa? Faz crescer os mercados, ajuda os mais pobres e salva o planeta, em simultâneo?
Focado no caso português e na sua estratégia de cooperação internacional, dando destaque à coo­peração com os PALOP, este livro surge no rescaldo da Cimeira de Copenhaga e ajuda a reflectir sobre o que devemos mudar para reciclar Quioto, a começar pelo “Desenvol­vimento Limpo”.

O combate às alterações climáticas tem de ser conciliado com o crescimento económico, porque a comunidade internacional não aceitaria outra perspectiva. Neste contexto, qual o lugar dos mais pobres, aqueles que continuam a aspirar a uma vida melhor, com maior consumo de recursos e naturalmente mais emissões de carbono? Por que razão África, o continente mais carenciado, continua quase ausente dos projectos de Desenvolvimento Limpo? Partindo do exemplo de Portugal e das políticas de cooperação com os PALOP, este livro procura lançar alguma luz sobre as contradições deste modelo e encontrar pistas para o futuro.

Este é um livro da Colecção Gulbenkian Ambiente e cuja leitura nos parece ser interessante. Fonte e mais informações aqui.

Guia Técnico: Reutilização de Águas Residuais

No passado dia 20 de Janeiro foi lançado o livro “Reutilização de Águas Residuais“, da autoria de Maria Helena Marecos do Monte do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), e António Albuquerque da Universidade da Beira Interior (UBI). Para esse efeito, a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), entidade promotora do livro, realizou o Seminário “Reutilização de Águas Residuais“, que decorreu no ISEL com a participação de centena e meia de profissionais e investigadores do sector das águas e resíduos.

De acordo com os promotores, este livro reveste-se de grande interesse para o País em virtude de apresentar uma informação muito completa sobre a forma de reutilizar águas residuais domésticas e industriais tratadas, com as suas implicações económicas, sociais e ambientais. As águas residuais podem e devem ser encaradas como uma origem de água a aproveitar e não como um resíduo a eliminar. As vantagens imediatas são a redução de descargas de efluentes em meios receptores, reduzindo-se, desta forma, impactes ambientais associados à sua carga poluente residual, em especial em situações de escassez; podendo, por outro lado, aqueles efluentes serem utilizados como uma origem de água para diferentes usos (rega agrícola, recreativa e de espaços verdes, lavagem de espaços públicos e recarga de aquíferos, por exemplo).

Esta é uma divulgação que fazemos a pedido de um dos autores, mas será, garantidamente, um título a adquirir e a ler.

Manual de Segurança – Construção, Conservação e Restauro de Edifícios

Manual de Segurança - Construção, Conservação e Restauro de EdifíciosHoje proponho-me apresentar-vos um livro. Refiro-me ao Manual de Segurança – Construção, Conservação e Restauro de Edifícios, naquela que é a sua 3.ª Edição, revista e actualizada.

Este livro aborda um tema de grande actualidade e interesse, principalmente para os nossos leitores, sejam eles Técnicos de Saúde Ambiental, Técnicos de Segurança e Higiene do Trabalho (superiores ou não) ou estudantes. De acordo com os dados estatísticos divulgados pela Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), cerca de metade dos acidentes mortais de trabalho, objecto de inquérito, ocorreram na área da construção. Desconhecemos a situação nos restantes países da Comunidade dos Países de Lingua Portuguesa, mas admitimos que não será muito diferente.

Os temas em destaque neste manual são: a prevenção de acidentes e doenças profissionais em obras de construção, remodelação, adaptação/reconversão, recuperação e conservação de edifícios que, utilizando uma linguagem fácil e acessível, acaba por disponibilizar um alargado conjunto de preceitos e conselhos de segurança relativos a:

  • Organização do estaleiro;
  • Contextos de trabalho;
  • Máquinas e equipamentos de obra;
  • Funções e categorias profissionais.

Pela sua novidade e arquitectura modular, que permite uma busca fácil e rápida dos assuntos, este manual constitui um precioso auxiliar para técnicos de segurança, directores de obra, preparadores de trabalho, pequenos empreiteiros, bem como para estudantes e todos os que no seu dia-a-dia necessitam de conhecimentos de segurança em obras.

Interessante? Julgo que sim. E nós temos um exemplar para oferecer aos nossos leitores.

Os interessados devem ser subscritores do Saúde Ambiental… por correio electrónico (subscrever) e colocar um comentário sobre um qualquer tema, num qualquer post do blogue, entre a data de hoje e o fim do mês de Novembro. Durante o primeiro dia do mês de Dezembro contamos anunciar aqui o leitor que irá receber este livro em casa, que será escolhido fazendo-se uso do RANDOM.ORG, situação semelhante à verificada em ocasiões anteriores.

Todos, sem excepção, podem participar, incluindo aqueles que nos acompanham além fronteiras (Angola, Brasil, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, etc…).

Nós e a Gripe – Informação, conhecimento e bom senso (Constantino Sakellarides)

Nós e a Gripe - Informação, conhecimento e bom senso do Professor Constantino Sakellarides

Foi por correio electrónico que recebemos o convite para assistir ao lançamento do livro Nós e a Gripe – Informação, conhecimento e bom senso – Constantino Sakellarides.

Este título trata-se de uma obra que não é um acto isolado, na medida em que se insere-se no trabalho que a equipa da gripe da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), da Universidade Nova de Lisboa, tem vindo a realizar acerca desta matéria, principalmente através do projecto Análise da Resposta Social à Gripe Pandémica.

Nesse sentido, os proventos financeiros correspondentes à autoria deste livro irão ser inteiramente canalizados para assegurar a expansão e continuidade do projecto ao qual já haviamos aludido (ver Agir contra a Gripe). Recordo que a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa está a participar neste projecto, por convite da ENSP, enquanto fonte de informação em relação à resposta social aos riscos pandémicos.

Inicialmente o lançamento do livro estava previsto para a FNAC do Colombo, no dia 18 de Novembro de 2009, pelas 19h30. No entanto, recebemos a indicação de que por motivos de logística, houve a necessidade de alterar a data e local do lançamento do livro Nós e a Gripe – Informação, Conhecimento e Bom senso – Constantino Sakellarides.

Assim, àqueles que quiserem estar presentes informo que o lançamento terá lugar no dia 19 de Novembro de 2009, pelas  18h30  na Livraria Bertrand das Amoreiras.