Concurso interno de acesso misto para a categoria de técnico principal de saúde ambiental

Foi publicado na passada quinta-feira, dia 24 de Dezembro, véspera de Natal, o  Aviso n.º 23161/2009 do Ministério da Saúde – Administração Regional de Saúde do Norte, I. P., que dava conta da abertura de concurso interno de acesso misto para a categoria de técnico principal de saúde ambiental para o ACES Grande Porto II – Gondomar.

Estão a concurso dois lugares sendo um a ser preenchido pelo Técnico de Saúde Ambiental pertencente ao mapa de pessoal do ACES do Grande Porto II — Gondomar/ Centro de Saúde de Gondomar e Foz do Sousa/Unidade de Saúde de Gondomar, e outro destinado a Técnicos de Saúde Ambiental de outros serviços ou Organismos da Administração Pública. O concurso encontra-se aberto pelo período de 15 dias úteis após a respectiva publicação.

Dez factos sobre saúde ambiental infantil

A Organização Mundial da Saúde (OMS) chama a atenção para a importância dos factores ambientais na saúde infantil em “10 factos sobre saúde ambiental infantil“:

  1. Os factores ambientais são responsáveis por 88% dos 1,5 milhões de mortes de crianças, todos os anos, devido à diarreia.
  2. Metade dos dois milhões de mortes infantis anuais por infecções respiratórias graves é atribuída a poluição do ar interior. 
  3. A prevalência da asma está a aumentar rapidamente entre as crianças.
  4. Em algumas regiões em desenvolvimento do mundo, mais de um terço das crianças são afectadas por elevados níveis de chumbo.
  5. A intoxicação aguda por pesticidas pode ser fatal para as crianças.   
  6. O mercúrio é tóxico para o sistema nervoso do feto.
  7. Muitas crianças, em África e na Ásia, estão expostas a aflatoxinas (substância tóxica produzida durante o metabolismo de fungos microscópicos) nos alimentos.
  8. Centenas de milhares de crianças com idade inferior a 15 anos ingerem, inadvertidamente, substâncias venenosas, responsáveis por cerca de 35 mil mortes infantis por ano.
  9. Os factores ambientais estão envolvidos no cancro infantil.  
  10. As alterações climáticas aumentam o risco de doença, sobretudo no que toca às crianças dos países em desenvolvimento.

 Nota: informação recolhida no Portal da Saúde.

Uma prenda de Natal especial: concurso para ingresso

Foi publicado ontem, à laia de prenda de Natal especial, o Aviso n.º 23091/2009, de 23 de Dezembro de 2009, do Ministério da Saúde – Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I. P., que torna público o concurso comum para ingresso com vista ao preenchimento de 26 postos de trabalho da categoria de técnico de diagnóstico e terapêutica a prover nos Agrupamentos dos Centros de Saúde da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo,IP..

Concurso para ingresso

Das 26 vagas a concurso, 4 destinam-se a Técnicos de Saúde Ambiental. ATENÇÃO!… O prazo é de apenas 10 dias úteis.

As directrizes da 1.ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental

Tal como haviamos anunciado oportunamente,  a etapa nacional da 1.ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental teve lugar em Brasília-DF, de 9 a 12 de Dezembro de 2009. Não terá começado propriamente a 9 de Dezembro, por razões que agora não importa referir, mas aconteceu mesmo e, tanto quanto julgamos saber, terá sido um êxito principalmente no que diz respeito à aprovação directrizes definidas para para orientar a política de saúde ambiental do país irmão.

Conferência aprova diretrizes para orientar política de saúde ambiental 

A proteção à saúde do trabalhador contra os riscos de exposição a agrotóxicos, ao amianto na construção civil, benzeno em postos de gasolina, queimadas e à morte por exaustão de trabalhadores rurais, entre outros temas, estiveram no centro das discussões travadas por delegados de todo o País na 1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental (CNSA), realizada em Brasília entre os dias 9 e 12 de dezembro último.

Os delegados representantes de todos os municípios e de estados brasileiros também decidiram reivindicar uma forma de garantia de incentivos ao desenvolvimento de tecnologias e práticas de produção e consumo éticos e sustentáveis para a agricultura, a aquicultura e pesca, o ecoturismo, extrativismo sustentável, artesanato e economia solidária.

As reivindicações aprovadas pela plenária do encontro vão servir de subsídio para a elaboração da política nacional de saúde ambiental. Segundo o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, pela primeira vez na história do Brasil, as diretrizes que irão orientar a elaboração das políticas para o setor são debatidas antes pela sociedade.

As questões envolvendo temas como saúde do trabalho e consumo fazem parte do Tema 1 das diretrizes da nova política, conforme a divisão de debates definida pela coordenação da 1ª CNSA. No Tema 2, foram debatidos temas relacionado à infraestrutura. O Tema 3 tratou de assuntos relacionados à articulação interinstitucional, Ações Integradas e Controle Social. O número 4 de Territórios Sustentáveis, Planejamento e Gestão Integrada e o Tema 5 sobre Educação, Informação, Comunicação e Produção de Conhecimento.

A plenária apontou ser necessário o avanço no processo da reforma agrária, como forma de fortalecer a agricultura familiar orgânica e agroecológica. Foi também solicitada a garantia de áreas agrícolas para essas atividades, acompanhadas de assistência técnica, extensão rural e melhoria da qualidade de vida. Os representantes acreditam que a fórmula propicie a diminuição do êxodo rural e incentiva a diversidade de produção nas comunidades agrícolas.

Uma outra solicitação pede orientação e informação para o processo de capacitação de pequenos produtores e trabalhadores rurais, incluindo as comunidades indígenas, quilombolas e populações tradicionais, criando políticas públicas para a produção de produtos agroecológicos, limitando a área de monocultivo, erradicando-se o uso de agroquímicos sintéticos, proibindo o uso de transgênicos e fortalecendo a agricultura familiar.

Quanto à infraestrutura, as solicitações são pela universalização do saneamento básico e ambiental nas áreas urbanas, núcleos rurais e comunidades indígenas, quilombolas com proteção dos recursos naturais. E também pela ampliação e garantia de acesso universal à água de qualidade. Dentro da mesma diretriz, os participantes pedem a criação, implantação e implementação de consórcios intermunicipais para o tratamento e destinação adequada dos resíduos e implementação de programas de gestão integrada de resíduos sólidos, com foco na diminuição de geração desses resíduos.

O fortalecimento do controle social sobre as políticas de saúde ambiental foi reivindicado como forma de intervir e deliberar sobre políticas públicas, planejamento e gestão, ampliando a fiscalização no cumprimento das decisões legais de saúde ambiental. Também garantir a efetivação das ações de saúde ambiental, os recursos e a educação. O controle social terá governabilidade sobre a fiscalização as agressões ao meio ambiente, fortalecendo os canais de denúncias e garantindo a participação da sociedade civil nas decisões públicas com relação à saúde ambiental.

Muitos parabéns aos colegas!

Licenciados em Saúde Ambiental para a Agência Portuguesa do Ambiente

A pedido, divulgamos o  Aviso n.º 22322/2009, de 14 de Dezembro, relativo à abertura de procedimento concursal comum para preenchimento de um posto de trabalho por contratação por tempo indeterminado para técnico superior na Agência Portuguesa do Ambiente.

Genericamente, o posto de trabalho posto a concurso caracteriza-se pelo exercício de funções da carreira de técnico superior, tais como são descritas no Anexo à Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, na área das políticas e estratégias de ambiente, com especial incidência no desenvolvimento e coordenação da aplicação das estratégias e dos planos e programas de acção para a integração da componente ambiental nas políticas sectoriais, visando melhorar os padrões de eficiência ambiental e contribuindo para o desenvolvimento sustentável. Em particular, as funções definem-se pela promoção da implementação e divulgação do Plano Nacional de Acção Ambiente e Saúde (PNAAS) e pelo acompanhamento da política de Ambiente e Saúde a nível nacional, europeu e internacional. O posto de trabalho caracteriza-se, igualmente, pela necessidade de se proceder a deslocações em representação institucional para participação em reuniões com outras entidades, impondo ao trabalhador ser detentor de experiência e elevada compreensão de temas técnicos com um elevado grau de complexidade, oportunidade nas intervenções, transmissão de posições de forma clara, interacção com um elevado número de participantes, bem como facilidade de contactos com grupos multidisciplinares envolvendo outros organismos da Administração Pública e restantes stakeholders, bem como a necessidade de dar formação sobre as temáticas na área das políticas e estratégias de ambiente anteriormente discriminadas. É ainda de realçar a importância de deter conhecimentos de informática na óptica do utilizador e bons conhecimentos de Inglês escrito e oral.

O interessante disto tudo é que, mais uma vez, um dos requisitos a cumprir pelos candidatos é que “sejam detentores de licenciatura, preferencialmente em Saúde Ambiental”. Ver também Agência Portuguesa do Ambiente exige Técnico de Saúde Ambiental e Recrutamento de um Técnico Superior para a Agência Portuguesa do Ambiente.

II Encontro Nacional de Alunos de Saúde Ambiental

A pedido da Comissão Organizadora do II Encontro Nacional de Alunos de Saúde Ambiental (II ENASA), divulgamos aqui o evento que vem na sequência daquele outro, o primeiro, que houve em Beja (ver I Encontro Nacional de Alunos de Saúde Ambiental, “Todos” a Beja para o Encontro Nacional de Alunos de Saúde Ambiental, O senhor do blogueI Encontro Nacional de Alunos de Saúde Ambiental: o relato final e Momentos do I Encontro Nacional de Alunos de Saúde Ambiental).

Em seguimento da experiência de Beja no ano lectivo anterior, chega a vez de Coimbra, acolher este encontro entre colegas da grande familia que é Saúde Ambiental. Os alunos da ESTeSC [Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra] recebem assim o testemunho de organizar o II ENASA, procurando elevar os padrões deste evento, e torná-lo cada vez mais um marco, de convivência, partilha de experiências, aprendizagem e diversão… para tal é necessário, que todos os colegas e docentes dos cursos de Saúde Ambiental a nível nacional, se mostrem disponíveis e interessados em participar… e como tal gostaríamos que participassem divulgando a actividade uma vez que já se encontra online um blog, no domínio http://enasacoimbra.blogspot.com/, onde iremos colocar todas as actualizações, e brevemente esperamos, a data definitiva e o programa do evento.

Sem mais assuntos, agradecia o apoio na divulgação desta actividade.

A Comissão Organizadora do II ENASA