Desempenhos em Saúde Ambiental… três anos depois

Já passaram quase três anos após a recolha das imagens que deram origem ao vídeo que agora vos apresento e que é o “reflexo” do estágio em Saúde Ambiental, num Serviço de Saúde Pública, dos estudantes (já Técnicos de Saúde Ambiental) Bruno Barroca e Sandra Peixoto. Este ví­deo conta ainda com a participação especial de Ana Teresa Oliveira, Arlindo Pardal e Rogério Nunes e foi apresentado no momento de avaliação decorrente do estágio desenvolvido no Centro de Saúde da Póvoa de Santa Iria.

Para os estudantes, futuros estagiários, fica aqui mais uma ideia…

 

Estávamos no ano de 2006, altura em que a discussão a propósito da reestruturação da Saúde Pública estava ao rubro e que, por esse motivo, os Técnicos de Saúde Ambiental andavam na “boca do mundo”… pelas melhores e pelas piores razões. Terá sido esse o motivo que levou a que se optasse pelos “Imorais” para a banda sonora. Um original de Christiaan Oyens e Zélia Duncan interpretado por Zélia Duncan.

Agora, quase três anos depois, e porque parece retormar-se a discussão, justifica-se recordar os “Imorais”.

Porque será?… Desafio-vos a encontrar uma resposta a esta minha questão.

Os imorais
Falam de nós
Do nosso gosto
Nosso encontro
Da nossa voz

Os imorais
se chocam
por nós
Por nosso brilho
Nosso estilo
Nossos lençóis

Mas um dia, eu sei
A casa cai
E então
A moral da história
Vai estar sempre na glória
De fazermos o que nos satisfaz

Os imorais
Falam de nós
Do nosso gosto
Nosso encontro
Da nossa voz

Os imorais
sorriram pra nós
Fingiram trégua
Fizeram média
Venderam paz

Mas um dia, eu sei
A casa cai
E então
A moral da história
Vai estar sempre na glória
De fazermos o que nos satisfaz

Aconteceu… Tertúlias de Saúde Ambiental

Ontem, 6 de Março, foi dia de Tertúlias de Saúde Ambiental: A Saúde Ambiental nos Serviços de Saúde Pública.

O tema era interessante e extremamente actual, digo eu. Os tertulianos dinamizadores, face, entre outras coisas, ao seu percurso profissional, faziam antever uma assistência interessada e esta acabou mesmo por “superar”  as expectativas.

Naquela sala, estranhamente agradável da ” Fábrica Braço de Prata“, estiveram Técnicos de Saúde Ambiental (TSA) e Médicos de Saúde Pública, alguns no activo, outros já não. Por ali também vi Engenheiros do Ambiente, Juristas, Professores do Ensino Superior e mais alguns que confesso não saber o grupo profissional a que pertenciam mas que, garantidamente, a Saúde Ambiental nos Serviços de Saúde Pública lhes pareceu um tema que merecesse a pena. Mesmo não estando a representar as respectivas instituições, estiveram por lá profissionais do Instituto Português da Juventude, da  Agência Portuguesa do Ambiente, Câmara Municipal do Barreiro, Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Escola Superior de Saúde de Beja, Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP (ARSLVT, IP) e respectivo Departamento de Saúde Pública… e mais algumas, com certeza… enfim… ilustres conhecidos e desconhecidos que vieram um pouco de todo o país. Vi por ali gente do Alentejo, do Oeste, da Beira Litoral, etc…

Tertúlias de Saúde Ambiental. A Saúde Ambiental nos Serviços de Saúde Pública.

Foi, garantidamente, uma noite inesquecível, pelo tema, pelas pessoas e pelo facto de ter sido esta a primeira de muitas tertúlias que entretanto se seguirão. Aprenderam-se coisas novas, ouviram-se opiniões diferentes, souberam-se novidades (muitas e importantes) mas, estranhamente, ou talvez não, os TSA que estiveram presentes, foram os mesmo de sempre. Quase me atreveria a dizer que houve um boicote por parte dos Técnicos de Saúde Ambiental, reflexo, eventualmente, do seu desinteresse generalizado pela Saúde Ambiental nos Serviços de Saúde Pública.

Pergunto-me se não estão nos Serviços de Saúde Pública, os Técnicos a quem deveria interessar esta tertúlia? Parece que não!

Julgo, caros colegas, que terão perdido uma excelente oportunidade de se sentarem à mesa de jantar com outros profissionais que têm preocupações comuns e de discutir e questionar alguns daqueles que têm responsabilidades na área da Saúde Ambiental e da Saúde Pública e que são decisores sobre estes assuntos.

Há muitos que se questionam como é que se podem efectuar mudanças na Saúde Ambiental sem os TSA.
A resposta parece-me óbvia, não acham?

Curso Bietápico de Licenciatura em Saúde Ambiental nos Açores… LISTA DE COLOCADOS!

A Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) do Instituto Politécnico de Lisboa (IPL) ao abrigo do protocolo celebrado com a Universidade dos Açores (UA) e com a Secretaria Regional dos Assuntos Sociais dos Açores, vai realizar no presente ano lectivo de 2008/2009, o 2º ciclo (4º ano) dos cursos bietápicos de licenciatura em tecnologias da saúde, na Região Autónoma dos Açores (…)

 Já em Setembro de 2008 tinhamos feito referência a este mesmo assunto (A Saúde Ambiental nos Açores, via Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa). Hoje voltamos a ele porque já está disponível na página da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa,  a lista seriada dos candidatos admitidos (pelo contingente B3) ao  Curso Bietápico de Licenciatura em Saúde Ambiental que irá ter lugar naquela Região Autónoma.

Aos dezassete candidatos admitidos, parabéns e bons estudos!

Tertúlias de Saúde Ambiental: A Saúde Ambiental nos Serviços de Saúde Pública

(clicar na imagem para aumentar)
A Sociedade Portuguesa de Saúde Ambiental dá início ao ciclo de Tertúlias de Saúde Ambiental no dia 6 de Março de 2009 pelas 20 horas no Restaurante da “Fábrica Braço de Prata” em Lisboa.
O “tempero especial” é “A Saúde Ambiental nos Serviços de Saúde Pública” e tem como dinamizadores os ilustres tertulianos Mário Durval e Rui de Portugal.

As inscrições estão abertas e incluem jantar (ver programa).

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Nota: Para os que têm filhotes está garantido serviço de Baby-sittig, das 21h às 24h, na sala Tchekov da Fábrica Braço de Prata, onde a equipa “Oficina dos 5 Sentidos” tem inúmeras actividades lúdicas , artísticas e culturais para a “criançada” deixar os pais tertuliarem à vontade.

A Saúde Ambiental no SHO 2009

Hoje, pela manhã, ao visitar o blogue “Coisas de Saúde Ambiental“, da nossa colega Susana Daniel, reparei que o último post que ela lá havia colocado dava conta de que nos dias 5 e 6 de Fevereiro de 2009, terá lugar, em Guimarães, o Colóquio Internacional sobre Segurança e Higiene Ocupacionais – SHO 2009. Este é um evento organizado pela Sociedade Portuguesa de Segurança e Higiene Ocupacionais (SPOSHO), na senda daqueles que já têm vindo a ser promovidos nos últimos anos. Para mais informações, sugiro-vos que sigam as hiperligações acima, nomeadamente a do blogue da colega.
Mas então o que poderá trazer de novo esta minha mensagem?
Pouco, ou quase nada, mas será, um pouco ou quase nada, interessante para a Saúde Ambiental.
Ao revisitar o sítio do evento com mais atenção, reparei que a Saúde Ambiental se faz representar naquele evento, tanto ao nível do Patrocínio Científico, pela Sociedade Portuguesa de Saúde Ambiental, como em comunicações que terão lugar nas sessões paralelas (ver programa), onde identifiquei pelo menos duas colegas nossas, de Saúde Ambiental, com as comunicações “Exposição Ocupacional a Fungos Existentes no Ar: O Caso dos Ginásios com Piscina” e “Exposição Ocupacional ao Formaldeído em Laboratórios de Anatomia Patológica: resultados da quantificação da exposição com diferentes metodologias de avaliação“.
Este será um exemplo a seguir, para aqueles que ainda se questionam se valerá a pena continuar a estudar!!

Saúde Ambiental: mais um blogue!

Mais um blogue de Saúde Ambiental. Simplesmente o Saúde Ambiental. Um blogue que “aparenta” ser uma iniciativa (mais uma!) dos alunos do 1.º Ano (ano lectivo 2008-2009) do curso de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa.
Àqueles estudantes que agora se aventuram no mundo da blogosfera, desejamos as maiores felicidades, relembrando que não devem deixar, em momento algum, de ter em consideração que agora também já fazem parte do mundo “Saúde Ambiental“.