XIII Simpósio em Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho do ISMAI – Avaliação de Riscos

Decorrerá nos dias 20 e 21 de Novembro, o XIII Simpósio em Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho do Instituto Superior da Maia (ISMAI), este ano subordinado ao tema “Avaliação de Riscos“.

Este é um evento de inscrição gratuita, com um programa aliciante, com o patrocínio da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), contando com o apoio, de entre outros, dos nossos colegas (e amigos) EHS Portugal.

O evento será constituido por cinco sessões:
Sessão 1 – Metodologias de avaliação de riscos;
Sessão 2 – Avaliação de riscos e a saúde ocupacional;
Sessão 3 – Avaliação de riscos na construção civil e obras públicas;
Sessão 4 – Avaliação de riscos, máquinas e movimentação de cargas; e
Sessão 5 – Avaliação de riscos químicos.

Para mais informações sugiro-vos a consulta do programa.
A ficha de inscrição deverá ser preenchida digitalmente e enviada por correio electrónico para a Dra. Ana Miguel.

Segurança e Higiene do Trabalho: as autarquias queriam engenheiros…

Aparentemente, as câmaras municipais estavam a exigir, nos cadernos de encargos das empreitadas de obras públicas, que os “técnicos superiores de segurança, higiene e saúde [?!!] no trabalho”, tivessem formação em engenharia.
Entretanto, foi por mensagem de correio electrónico que recebi o ofício (link) da Direcção-Geral das Autarquias Locais, e do qual vos dou conhecimento, sob o assunto “Exercício de funções técnicas de segurança e higiene no trabalho. Licenciados em Segurança no Trabalho“.
Porque o conteúdo do ofício é importante para os Técnicos Superiores de Segurança e Higiene do Trabalho, que não engenheiros, integrados em empresas proponentes para a execução de obras públicas, sugiro-vos a sua leitura, clicando no link acima.

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Nota: imagem recolhida no blogue “Benfica No Seu Melhor!“. Clicar na imagem para visualizar em tamanho legível.

Manual de Higiene e Segurança no Trabalho

A Associação Empresarial de Portugal (AEP), disponibiliza um manual de formação sobre Higiene e Segurança no Trabalho, do qual poderão fazer o seu download através do seu Programa Formação PME. No manual são apresentados os fundamentos da higiene e segurança no trabalho, higiene e condições ambientais do posto de trabalho, e segurança do posto de trabalho. Os potenciais interessados poderão obter o documento, clicando na hiperligação que a seguir se apresenta: Manual de Higiene e Segurança no Trabalho – Manual de Formação.

«A indústria sempre teve associada a vertente humana, nem sempre tratada como sua componente preponderante. Até meados do século 20, as condições de trabalho nunca foram levadas em conta, sendo sim importante a produtividade, mesmo que tal implicasse riscos de doença ou mesmo à morte dos trabalhadores. Para tal contribuíam dois factores, uma mentalidade em que o valor da vida humana era pouco mais que desprezível e uma total ausência por parte dos Estados de leis que protegessem o trabalhador. Apenas a partir da década de 50 / 60, surgem as primeiras tentativas sérias de integrar os trabalhadores em actividades devidamente adequadas às suas capacidades. Actualmente em Portugal existe legislação que permite uma protecção eficaz de quem integra actividades industriais, ou outras , devendo a sua aplicação ser entendida como o melhor meio de beneficiar simultaneamente as Empresas e os Trabalhadores na salvaguarda dos aspectos relacionados com as condições ambientais e de segurança de cada posto de trabalho. Na actualidade, em que certificações de Sistemas de Garantia da Qualidade e Ambientais ganham tanta importância, as medidas relativas à Higiene e Segurança no Trabalho tardam em ser implementados pelo que o despertar de consciências é fundamental. É precisamente este o objectivo principal deste curso, o de SENSIBILIZAR para as questões da Higiene e Segurança no Trabalho

Segurança e Higiene do Trabalho: acidentes mortais objecto de inquérito

Na sequência da mensagem anterior, saliento o facto de já estar disponível no sítio da internet da Autoridade para as Condições de Trabalho o relatório “Acidentes de Trabalho Mortais Objecto de Inquérito” referente ao período 2004-2008 (primeiro semestre de 2008 com dados validados), com resultados que só vêem confirmar que a Construção Civil é, de facto, uma área de intervenção prioritária… ainda! No entanto, no primeiro semestre de 2008, os dados apresentam-se como sendo os mais baixos dos últimos quatro anos.

«Os inspectores do trabalho realizam inquérito urgente e sumário para averiguar das causas de acidentes de trabalho mortais no local de trabalho cujos dados tratados constam dos quadros estatísticos que podem ser vistos a seguir.
Nos períodos considerados, tem sido objectivo da ACT assegurar a realização de inquérito a todos os acidentes de trabalho mortais de que se tenha conhecimento por qualquer forma, visando dessa forma cobrir o seu universo.»

Segurança no trabalho: 630 infracções em dois dias

«A Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) detectou em dois dias 630 infracções relativas a segurança na construção civil, que resultaram na instauração de 180 autos de contra-ordenação, foi esta segunda-feira divulgado pela ACT, noticia a Agência Lusa.

De acordo com uma nota de imprensa, 127 inspectores da ACT fiscalizaram, a 18 e 19 de Março, 248 estaleiros da construção civil, abrangendo 577 empresas e 1.453 trabalhadores.

As infracções detectadas têm a ver com a existência ou desadequação do Plano de Segurança e Saúde, a existência de vários riscos para a segurança e saúde, faltas de seguro, exames médicos e de registo dos subempreiteiros e trabalhadores independentes.

Além dos autos de contra-ordenação instaurados pelas infracções detectadas, foram ainda determinadas 577 alterações para melhorar a segurança e foram ordenadas 75 suspensões dos trabalhos em curso.

Tendo em conta os resultados desta acção de inspecção nacional, a ACT considera que muitos dos empresários da construção civil ainda planeiam de forma deficiente a prevenção e coordenam mal os trabalhos em simultâneo, ao nível dos estaleiros.»

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Fonte: IOL Diário.

Enfermedades profesionales: nuevos desafíos en su prevención

Deixo-vos a hiperligação para o artigo sobre prevenção de doenças profissionais, Enfermedades profesionales: nuevos desafíos en su prevención, com base na Conferência do VII Congreso Iberoamericano de Medicina del Trabajo e da autoria do Professor Sousa Uva, coordenador do grupo de disciplinas de Saúde Ambiental e Ocupacional, da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa.

«Según estimaciones de la Organización Internacional del Trabajo (ILO, 2005) mueren 5.000 trabajadores por día por enfermedades relacionadas con el trabajo. Las enfermedades relacionadas con el trabajo, (UVA y GRAÇA, 2004) engloban situaciones de accidentes de trabajo, enfermedades profesionales, “la enfermedad relacionada con el trabajo” y enfermedades empeoradas por el trabajo. En todas las situaciones patológicas, los factores profesionales contribuyen, de alguna manera, a la etiología o el empeoramiento de las enfermedades (EUROPEAN AGENCY FOR SAFETY AND HEALTH AT WORK, 2004).

A pesar de la perspectiva que toma el trabajo como causa de muerte o sufrimiento, el trabajo ha presentado a lo largo de toda la historia de la Humanidad un papel de trascendente importancia abarcando cerca del 45% de la población (OMS, 1995; UVA y FARIA, 2000). Se trata de un importante número de individuos que trabajan, ocupando, de esta forma, una parte considerable de su vida adulta en actividades profesionales muchas veces poco interesantes y poco gratificantes y no siempre exentas de riesgo para su salud y seguridad (UVA, 1998).

Inicialmente, durante la Revolución Industrial en Europa, los servicios de la medicina del trabajo de empresa se desenvolvían con la finalidad de dar un tratamiento médico a los accidentes o enfermedades profesionales y, a veces, contando con la prestación de cuidados globales de la salud abarcando hasta, en algunos casos, las familias de los trabajadores. (MURRAY, 1987). Es en este contexto donde comienza a desarrollarse algún conocimiento médico, extendido más tarde al área de Higiene y Seguridad, sobre las interdependencias entre la insalubridad de los ambientes de trabajo y determinadas enfermedades profesionales “exclusivas”, dada su prevalencia (y a veces exclusividad) en determinados grupos profesionales (FARIA y UVA, 1988).

(…)»

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