Categoria: Vários
Relógio Mundial
Taxas Sanitárias – modus operandi
Algumas questões pertinentes, ainda que não abordadas na apresentação que aqui vos deixo, foram discutidas em sala. Falamos, por exemplo, da cobrança, ou não, de taxa por cada parecer emitido aquando da apreciação de um projecto para licenciamento de construção, tendo-se concluído que há lugar apenas a uma cobrança por processo de obra. Clarificando: se um determinado parecer é desfavorável, só haverá lugar a nova cobrança se o número de processo/obra for distinto.
Outro assunto abordado foi o de emissão, ou não, de parecer, independentemente do promotor ter efectivado o pagamento da respectiva taxa. Como para nós, o relevante é (ou deve ser) garantir a salvaguarda da saúde pública, o importante é garantir que o parecer é dado dentro dos prazos legalmente definidos, não havendo lugar à cobrança “à cabeça” por um serviço ainda não prestado, ou seja, emite-se o parecer e só depois, há que garantir o pagamento da taxa, nem que para isso se tenha que recorrer à cobrança coerciva. A pergunta que entretanto ficou no ar foi: – “valerá a pena, financeiramente falando, cobrar coercivamente taxas que estão claramente desactualizadas?”
Legislação aplicável
Decreto-Lei n.º 48322, de 6 de Abril de 1968;
Portaria n.º 23298, de 6 de Abril de 1968;
Portaria n.º 23707, de 13 de Novembro de 1968;
Decreto-Lei n.º 494/77, de 25 de Novembro; e
Decreto-Lei n.º 131/82 de 23 de Abril.
Cimeira Europa-África / Europe-Africa Summit
Partnership for the future
Partenariat pour l’avenir
Parceria para o futuro
Ordem dos Médicos a votos, com Saúde Pública "à cabeça"
«Um Presidente Alternativo para a Ordem dos Médicos
Declaração de Lisboa
Carlos José Pereira da Silva Santos
Chefe de Serviço de Saúde Pública da ARSLVT IP, Doutor em Saúde Pública, Professor Auxiliar Convidado da ENSP/UNL
Vamos entrar em campanha eleitoral. A candidatura alternativa apresenta-se aos médicos e à comunicação social com um trabalho feito de múltiplos contactos de grande abrangência, com um levantamento alargado das razões de descontentamento e das preocupações de muitas centenas de médicos. Desenvolvemos um processo exemplar de dinamização dos colegas com base em diagnósticos precisos da realidade e das ameaças em curso, construímos projectos e propostas que se encontram em desenvolvimento dinâmico e que durante a campanha eleitoral irão ser contrastadas com a vivência e a praxis dos médicos.
Entregámos as listas alternativas para a Secção Regional Sul, distritos médicos de Lisboa, Grande Lisboa e Beja. Contamos com votantes e apoiantes em muitas outras listas tanto nas Secções Regionais Norte como Centro e na generalidade das listas dos restantes distritos médicos.
Apresentamos hoje o programa base da candidatura Alternativa que irá enquadrar os múltiplos contributos individuais e de grupo que irão enriquecer o debate e a reflexão escrita sobre os diversos temas da agenda. Será o nosso contributo para colmatar a vil pobreza de pensamento escrito actual e da inteira responsabilidade das direcções, actual e anterior da OM.
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A questão das Carreiras Médicas, passado presente e futuro.
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A questão do Serviço Nacional de Saúde, o presente e o futuro.
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A questão dos jovens médicos, síntese prática e operativa das duas primeiras grandes questões temáticas.
Represento a candidatura melhor colocada para, em conjunto com todos os médicos das diversas sensibilidades e qualificações, definir uma agenda da OM, apresentar e defender propostas de progresso para a defesa dos interesses dos médicos, da medicina, dos serviços de saúde e da saúde dos portugueses.
Como candidato considero reunir os atributos necessários para enfrentar o desafio e reverter a actual situação de pré desastre para a profissão médica e para a saúde em Portugal na medida em que possuo capacidades:
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Capacidade e saber par identificar, analisar os problemas sentidos pelos médicos e apresentar soluções efectivas.
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Capacidade de avaliar técnica e cientificamente as medidas e propostas do governo e propor alternativas fundamentadas.
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Capacidade de desenvolver trabalho colectivo e de promover a cooperação inter profissional.
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Capacidade de promover a unidade dos médicos respeitando a diversidade de opiniões e de interesses legítimos.
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Capacidade de leitura política da realidade da saúde e dos serviços e de equacionar as prioridades da agenda da OM e dos médicos.
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Sei contextualizar saberes teóricos e a realidade da saúde/ doença.
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Sei o que quero saber sobre a produção de cuidados médicos e sobre a história natural das doenças.
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Sei onde encontrar a informação que fundamente a tomada de decisões com evidência.
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Sei identificar e abordar quem conhece ou está apto a investigar na área da saúde e dos serviços de saúde.
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Sei o que não sei e por isso me reservarei até está informado.
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Gerir a informação pertinente em saúde.
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Gerir grupos de trabalho para a produção de pensamento consensual e fundamentado.
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Gerir investigação não só sobre saúde/doença como sobre serviços de saúde.
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Gerir conflitos de interesses técnicos entre profissionais ou entidades do SNS.
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Gerir a acção em política de saúde com base em conhecimentos evidentes.