Depois de em 2007
aqui termos feitos alusão a esta iniciativa, este ano voltámos a aderir para vos darmos conta daquelas que são as nossas preocupações e opiniões relativas ao tema definido para 2008, a
pobreza, naquilo que diz respeito aos assuntos que aqui vamos abordando, a
saúde ambiental.
Confesso que inicialmente cheguei a ter alguma dificuldade em relacionar os assuntos mas, após breves momentos, a relação acabou por me parecer óbvia.
Falemos então da pobreza de espírito que desde há uns anos a esta parte tem assolado os governantes e demais indivíduos que se mantêm “pendurados” em lugares de destaque, ocupando posições decisoras deste país.
Podiamos claramente fechar os olhos e apontar o dedo, de forma aleatória, que os potenciais alvos seriam muitos e todos eles seriam alvos de eleição para este tema, senão vejamos:
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O
Ministério da Saúde, e respectivo ministro (o anterior, entenda-se), relativamente à contradição consequente naquilo que diz(ia) respeito aos Centros Regionais de Saúde Pública e tudo o que posteriormente veio a assolar o desempenho em Saúde Ambiental, nomeadamente (i) contra-informação acerca da integração dos Técnicos de Saúde Ambiental nas autarquias, (ii) nomeação de personalidades, para a chefia de alguns Departamentos de Saúde Pública, sem o perfil adequado, potenciando atritos e eliminando sinergias já criadas para a efectiva resolução de problemas em saúde, (iii) valorização exacerbada daqueles que em nada prestigiam a Saúde Pública e a Saúde Ambiental (estou a recordar-me de algumas pessoas que podiam perfeitamente ser reformadas compulsivamente)…
E estes são meros exemplos daquilo que podemos referir e desenvolver numa mensagem deste tipo. Lembram-se de mais alguns? Haverá com certeza, ou não fosse a pobreza, material ou não, potenciadora de doença. E a iliteracia em saúde?… Não será também ela, pobreza?
Aproveitem o espaço de comentários deste
post para assumirem, também vocês, um papel relevante neste
Blog Action Day.
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