Tal como já vos havia dado a entender aqui, ontem às 10 horas lá estava eu na Sala 1 da Fundação Calouste Gulbenkian para assistir à apresentação do Relatório de Primavera 2009 do Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS).
Para aqueles que ainda não sabem, o OPSS não é mais do que uma rede de investigadores e instituições académicas dedicadas ao estudo dos sistemas de saúde e tem como finalidade proporcionar a todos os decisores – essencialmente políticos – na área da saúde, uma análise frequente (anual), objectiva e independente da evolução do sistema de saúde português e dos factores que a condicionam. O objectivo é basicamente o de promover a formulação e implementação de políticas de saúde efectivas.
Como elaborar relatórios, gerar conhecimento, não chega, há que promover também a disseminação desse conhecimento. Por essa razão a primeira parte da manhã ficou a cargo do Dr. David McDaid, do Observatório Europeu de Políticas e Sistemas de Saúde, que apresentou a comunicação “Knowledge Transfer: Quo Vadis?”, enfatizando a importância de fazer chegar o conhecimento gerado àqueles que efectivamente poderiam fazer uso dele para promover a mudança necessária em termos das políticas de saúde, face ao diagnóstico feito. Aludiu, entre outras coisas, aos constrangimentos para que isso não seja feito. Pasmem-se!… Sugere-se um limite de 25 páginas de relatório para que ele seja passível de ser lido. O “nosso” tem 158. Terá sido este um dos momentos mais divertidos da sessão.
-
Política do medicamento;
-
Dez anos de acesso ao tratamento cirúrgico no SNS;
-
Cuidados de Saúde Primários; e
-
Parcerias Público-Privados.