Foi ontem, dia 31 de março, que a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) foi capa do ExLibris, um suplemento do jornal “Público”.
A edição de ontem foi inteiramente dedicada às instituições de ensino, com especial destaque para as de ensino superior, tanto dos subsistemas politécnico como universitário. Nesta área as Escolas Superiores de Tecnologia da Saúde do Porto (ESTSP), Coimbra (ESTeSC) e Lisboa (ESTeSL) foram alvo de reportagem sendo que no caso da ESTeSL (à semelhança do que aconteceu com a ESTeSC) a Saúde Ambiental foi objeto de destaque.
Em relação à ESTeSL, e a propósito das áreas com futuro no setor, pode ler-se que…
(…) as Licenciaturas em Saúde Ambiental e em Ortoprotesia são, de facto, cursos com futuro. O primeiro porque o binómio Saúde-Ambiente deverá ser o drive que irá guiar a evolução das sociedades e o segundo porque incide em nichos com grande importância na atualidade como a traumatologia e o desenvolvimento de dispositivos funcionais tendo em conta o envelhecimento da população.
Mais à frente, e desta vez a propósito da prestação de serviços à comunidade,
(…) destaca os projetos de serviço à comunidade desenvolvidos nas áreas de Saúde Ambiental, Ortóptica e Saúde Ocupacional.
O Professor João Lobato, presidente da ESTeSL, explica…
“(…) realizamos serviços no âmbito da Higiene e Segurança no Trabalho, como avaliações de ruído e da qualidade do ar em unidades fabris e autarquias. Na área das Ciências da Visão, constituímos um Centro de Reabilitação Visual que dispõe de um protocolo com a Associação de Retinopatia de Portugal para prestar apoio aos seus utentes, através da colaboração dos nossos estudantes e professores em articulação com a equipa clínica da Associação. Por sua vez, o último projeto de prestação de serviços à comunidade refletiu-se na constituição de um Serviço de Saúde Ocupacional – IPL que dá resposta aos mais de 1500 colaboradores do IPL, projectando-se neste momento, para serviços externos a outras instituições interessadas. Este Serviço foi inaugurado no ano passado e já realizou mais de 600 avaliações. Presentemente estamos a estudar o desenvolvimento de um projeto para a comunidade estudantil do IPL, por forma a avaliar as necessidades de saúde dos estudantes e a encontrar respostas adequadas para as mesmas, com base nas valências instaladas”.